Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico dos casos notificados de Sífilis Congênita no estado do Acre nos anos de 2009-2018. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, de caráter descritivo e abordagem quantitativa dos casos de SC notificados no estado do Acre, no período de 2009 a 2018, coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e tabulados no Microsoft Excel versão 2013. Resultados: Obteve-se um aumento dos casos de SC no período analisado, onde a maior notificação ocorreu em Rio Branco. O diagnóstico foi predominantemente realizado até o 60 dia de vida, mais frequentes em pardos, na zona urbana, com SC recente e 93% com desfecho favorável. Em relação ao perfil materno a maioria possui de 20 a 29 anos, com baixa escolaridade, 79,9% realizaram pré-natal e 42,1% só foram diagnosticadas no momento do parto, 69,8% tiveram o tratamento inadequado, e a grande maioria dos parceiros não realizaram nenhum tratamento. Conclusão: A sífilis congênita permanece um problema de saúde pública. No presente estudo foi diagnosticado um aumento desta enfermidade ao longo dos anos, o que fomenta a necessidade da introdução de políticas públicas gravídico-puerperal para que tenha uma redução ou mesmo a extinção de casos.
Objetivo: Objetivou-se avaliar a frequência à puericultura por crianças de Rio Branco, bem como os seus componentes e consequências da não adesão. Métodos: Trata-se de estudo descritivo transversal, observacional, quantitativo, composto por diversas variáveis (assistência à saúde, evidências epidemiológicas, morbidades, internações e mortalidade), sendo dados coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil. Resultados: Nota-se que o valor médio de consultas de puericultura corresponde apenas a 6,5% das que deveriam ocorrer anualmente. Dentre os menores de 1 ano e entre 12-23 meses observa-se poucas com calendário vacinal atualizado, baixo acompanhamento do peso, alta mortalidade por desnutrição e pneumonia, baixa prevalência do aleitamento materno exclusivo e muitas internações por infecções respiratórias. Conclusão: Implantação da puericultura trouxe resultados positivos ao avaliar a saúde infantil no Brasil. Porém muitas Unidades Básicas de Saúde não usam tal ferramenta adequadamente, o que prejudica a melhora dos indicadores de saúde infantil e mortalidade, tornando assim um país heterogéneo que é evidenciado em diversos estudos já realizados. Concernente a isto, evidenciou-se que no Acre também há uma diversidade entre seus Municípios e que, Rio Branco como capital, ainda deixa a desejar no quesito de cobertura da puericultura, sendo muito aquém do ideal.
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