A substituição de técnicas de condicionamento passivo por sistemas ativos acarreta uniformização do espaço construído e o aumento do consumo eletroenergético. Dentre as táticas de condicionamento natural, podemos destacar aumento da inércia e isolamento térmico. Este trabalho realiza a auditoria térmica de duas edificações reais de assistência à saúde. A metodologia aplicada envolve medições e simulações térmicas para avaliação do conforto térmico adaptativo e das temperaturas superficiais antes e depois da aplicação de materiais isolantes e de Mudança de Fase (PCMs). Destacamos a implementação do poliestireno de 60mm para redução da temperatura superficial das coberturas com manutenção do conforto térmico.
Os PCMs funcionam como materiais armazenadores de energia na forma de calor latente e possuem potencial para aumentar o conforto térmico de usuários e eficiência energética de edificações. O objetivo desse artigo é analisar o uso de PCMs para o conforto em escritórios na cidade de Viçosa/MG. Para isso, foi utilizada simulação no EnergyPlus para materiais disponíveis no mercado considerado suas variações de instalação e da geometria do ambiente. A incorporação de PCMs apresentou melhorias no conforto e o tipo do PCM e a capacidade térmica das paredes da edificação se mostraram os fatores de maior impacto no desempenho.
Os sistemas fotovoltaicos integrados à edificação (BIPV) são alternativas sustentáveis para a redução da demanda energética, por apresentar vantagens como a possibilidade de substituição dos tradicionais elementos construtivos. Este trabalho tem como objetivo avaliar a viabilidade de utilização de sistemas BIPV em substituição a materiais de acabamento, na fase de construção, de habitações uni e multifamiliares com sistemas de condicionamento artificial, na região Sudeste. Foram simulados no EnergyPlus 64 modelos, sendo 8 modelos residenciais (5 edifícios multifamiliares verticais e 3 unifamiliares), para 8 cidades da região Sudeste (1 para cada Zona Bioclimática). Os modelos unifamiliares tiveram paybacks favoráveis, de 2 a 6 anos, enquanto os multifamiliares tiveram paybacks de 4 a 13 anos. As diferenças foram identificadas pelo padrão de consumo da família, mas também pelo consumo do sistema de condicionamento de ar em relação ao clima. Outros aspectos impactantes foram a área disponível de fachada ou cobertura, e os custos dos módulos e inversores.
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