A fim de investigar como ocorre o uso de tecnologias nas escolas, iniciou-se o presente Estado da Arte que se constitui como um levantamento bibliográfico das produções científicas envolvendo o uso de tecnologias no Ensino da Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, compreendendo portanto 1º ao 5º ano. O Estado da Arte compõe uma análise dos artigos científicos publicados nos últimos cinco anos, constando de 2013-2017, em quatro bases de dados: Boletim de Educação Matemática (Bolema), Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática (SIPEM) e o Encontro Nacional de Educação Matemática (ENEM). O corpus inicial da pesquisa é constituído por 2155 artigos. Após a primeira triagem pelo título e palavras chaves dos artigos foi possível selecionar 68 artigos. Na segunda triagem a partir da leitura dos resumos, foi possível destacar 6 deles. A terceira triagem, com a leitura completa dos artigos, constatou-se que somente 4 artigos que eram pertinentes a pesquisa, pois abordavam a utilização de tecnologias digitais como meio pedagógico de ensinar a matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Dentre os 4 podemos definir temas centrais das pesquisa: 1) cinema e videoclipe, numa perspectiva de performance matemática digital (PMD); 2) calculadora e 3) software educativo.
A presente investigação teve por objetivo analisar os pressupostos epistemológicos que sustentam a escolha e a mediação dos materiais manipuláveis para o processo da construção do número na Educação Infantil a fim de evidenciar o viés pedagógico adotado para esses materiais. Em vista disso, constituiu-se um grupo com princípios colaborativos com professoras da Educação Infantil que participavam do curso de formação continuada “O ensino da Matemática através do uso de materiais manipuláveis na Educação Infantil” a fim de coletar os dados. A pesquisa discorre sob o delineamento de um Estudo de Caso, utilizando múltiplas fontes de evidências, tais como a observação colaborativa, os diários reflexivos, a análise dos planejamentos e a entrevista semiestruturada. Diante da análise dos dados abordou-se as epistemologias emergentes das práticas pedagógicas das professoras, dentre elas a epistemologia empirista, apriorista e construtivista. A partir disso, foi possível compreender, no que que tange à epistemologia das professoras, que seus pressupostos apresentam-se nas escolhas de materiais, nos métodos aplicados, bem como na postura adotada em sala de aula, evidenciando que possuem um viés epistemológico flutuante.
O presente artigo analisa provas de Matemática do terceiro ano do Ciclo de Alfabetização de uma escola do extremo sul gaúcho. Os objetivos do estudo foram identificar como os professores organizam o instrumento de avaliação e a composição dos itens, bem como comparar as habilidades arguidas nas avaliações com aquelas previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Trata-se de um delineamento de pesquisa documental no qual foram analisados nove provas de quatro diferentes professoras. Os resultados indicaram que a maioria dos itens de avaliação refere-se à unidade temática Números, enquanto outros, em menor quantidade, abordavam o campo Grandezas e Medidas. Não foram encontrados itens referentes às unidades temáticas de Probabilidade e Estatística, Geometria e Álgebra. Observou-se também que muitas ilustrações são descontextualizadas ou decorativas. Já os enunciados, por vezes, traziam informações imprecisas ou incorretas e comandos de comportamento que evidenciam a preocupação dos professores com a manutenção da disciplina.
O presente estudo enquadra-se em uma pesquisa qualitativa, com delineamento em Estudo de Caso e teve como objetivo principal entender as concepções pedagógicas sobre avaliação em Matemática de um grupo de professoras do Ciclo de Alfabetização de uma escola municipal de uma cidade do interior gaúcho. O grupo reuniu-se em cinco encontros tendo o objetivo principal de discutir a avaliação e os processos envolvidos nessa prática pedagógica. Os dados foram coletados a partir de diários escritos pelas professoras e a gravação e transcrição dos encontros realizados. A partir da análise de dados, constatou-se que as professoras enquadram-se em três categorias referente às concepções pedagógicas que possuem sobre avaliação, sendo elas avaliação como trabalho didático, avaliação como publicidade e avaliação como lente para a diferença. Por fim, observou-se que muitas dessas concepções se originam da tradição existente, bem como de outros fatores, além disso ainda há a necessidade de ampliar as relações entre avaliação e didática.
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