Redes neurais artificiais (RNA) destacam-se como ferramentas alternativas na modelagem florestal, com resultados muitas vezes superiores em relação aos métodos tradicionais de regressão. Este estudo objetivou avaliar se as estimativas de volume e altura, obtidas por redes neurais artificiais e modelos alométricos, são compatíveis ao método tradicional de cubagem rigorosa. Para obtenção dos dados foram cubadas, pelo método de Hohenadl, 394 árvores de Eucalyptus urophylla. Destas árvores, 70% foram utilizadas nos ajustes dos modelos hipsométricos, volumétricos e para treinamento da RNA e 30% fizeram parte da validação. Para selecionar as melhores equações e RNA observou-se as melhores estatísticas de ajuste e precisão. Estatisticamente, não houve diferença entre os dados da cubagem em campo e as estimativas, ao nível de 5% de significância. Tanto os modelos de regressão quanto as RNA apresentaram bons ajustes, no entanto, as RNA foram superiores em desempenho, pois apresentaram Syx de a 2% no treinamento e 2,5% na validação, para variável altura, e Syx de 6,5% no treinamento e 5,1% na validação, para o volume.
Os modos de consumo em viagens têm se complexificado e dinamizado na contemporaneidade, muito influenciados pelos usos das tecnologias de informação e de comunicação. Alguns deles são associados a questões políticas e a movimentos de resistência de grupos minoritários. Diante das problemáticas que dificultam suas mobilidades, como a segurança precária ou a discriminação, alguns desses grupos criam alternativas de consumo colaborativo para superar adversidades. Nesse contexto, o artigo busca investigar de que forma as materialidades digitais e narrativas construídas no grupo de viagens colaborativas Couch das mina e trans #ELENÃO, vinculado ao Facebook, estimulam e otimizam múltiplos modos de consumo em viagens e de mobilidades das mulheres. Como método de análise adotou-se a observação participante, a aplicação de entrevistas e uma revisão bibliográfica. Intenta-se, com essa investigação, contribuir para as reflexões acerca da pluralidade dos modos de consumo em viagens, das limitações encontradas na mobilidade das mulheres que buscam viajar e dos processos metodológicos adotados para melhor compreendê-los.
Este ensaio busca provocar reflexões sobre como vem sendo interpretado e representado o sistema de turismo em toda a sua complexidade, sob as luzes dos pensamentos moderno e contemporâneo. Ressaltam-se os processos culturais, de sociabilidade e comunicativos entre os diversos atores envolvidos, bem como sua imprevisibilidade, historicidade e não linearidade, características intrínsecas aos sistemas complexos. O trabalho também discute os desafios metodológicos e epistemológicos que pesquisadores da área enfrentam, e sugere que as investigações adotem uma abordagem transdisciplinar e multimetodológica.
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