Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito acaricida de extratos aquosos de flores, folhas e sementes de Moringa oleifera visando o controle de Tetranychus urticae. Os experimentos foram realizados em laboratório avaliando a toxicidade e, posteriormente, estimou-se a concentração letal 50% (CL50). O ensaio foi realizado em placas de Petri contendo um disco de folha de Canavalia ensifomis. A pulverização foi realizada com aerógrafo. Os extratos foram tóxicos para o ácaro, destacando-se o extrato aquoso de sementes. Os dados de mortalidade adequaram-se ao modelo de Probit com estimativa da CL50 para sementes igual a 12,39%. Verificou-se que o extrato aquoso de semente de moringa é promissor para o controle de T. urticae.
O alto custo socioeconômico e ambiental dos agroquímicos proporcionou a busca de alternativas eficientes e ecologicamente compatíveis no controle de pragas. O emprego de produtos derivados de plantas torna-se uma alternativa promissora. Devido à utilização indiscriminada de produtos não registrados para o controle de Planococcus citri, objetivou-se avaliar no presente trabalho o potencial de uso de Jatropha curcas. Foram utilizados indivíduos com 10, 15, 20 e 25 dias de idade. As concentrações usadas no experimento foram 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 %. Na aplicação direta, empregaram-se discos de folhas de café (4 cm de diâmetro) inoculados com cochonilhas e pulverizados com auxílio de torre de Potter. Na aplicação indireta, esses foram imersos durante 5 segundos nas soluções e, em seguida, inoculadas as cochonilhas. Foram realizadas 6 repetições por concentração. Na aplicação direta não houve interação entre os fatores idade do inseto, extratos das estruturas da planta e concentrações. A maior mortalidade ocorreu com indivíduos de 10 dias de idade, em óleo de pinhão manso. Na aplicação indireta, houve interação entre os fatores idade do inseto, extratos das estruturas e concentrações. Na concentração de 0,5 %, idade de 10 dias, as maiores mortalidades foram para o óleo, extratos de casca do caule e de raiz. Resultados semelhantes foram observados nas outras concentrações, principalmente no óleo e casca do caule. Conclui-se que estruturas e óleo de pinhão manso são eficientes no manejo da cochonilha da roseta.Palavras-chave: Controle alternativo. Planococcus citri. Jatropha curcas.
ResumoMyzus persicae vem provocando prejuízos em diversas hortícolas. A utilização de inseticidas químicos vem proporcionando graves problemas na agricultura e meio ambiente. Métodos alternativos de controle têm-se tornado uma ferramenta eficaz no manejo de pragas, como a utilização de plantas inseticidas. Com o objetivo de reduzir e/ou substituir os agrotóxicos sintéticos por produtos ecologicamente corretos, este trabalho visou estudar a potencialidade inseticida do óleo de Jatropha curcas sobre o pulgão verde da couve, armazenado por 180 dias, em diferentes embalagens. Foram utilizados discos de folhas de couve contendo 10 pulgões, os quais foram imersos em solução de óleo de pinhão manso nas concentrações 0,0; 0,5; 1,0; 2,0 %. A mortalidade variou em função do tempo de armazenamento, concentração e do uso de diferentes tipos de recipientes, ocorrendo interação significativa entre esses fatores. Os polietilenos "pet branco", "iogurte" e vidro de cor âmbar apresentaram maior mortalidade na concentração de 2 % ao longo do tempo, sendo que a maior mortalidade (99, 100 e 98 %) foi obtida no período de 120, 150 e 60 dias de armazenamento, respectivamente. O polietileno "pet verde" também apresentou maior mortalidade na concentração de 2 % até os 150 dias. Essa foi de 100 % no tempo de armazenamento zero e de 14,6 % no tempo de 180 dias, demonstrando, nesse caso, que o tempo de armazenamento em garrafa "pet verde" interfere na ação do óleo sobre M. persicae. Conclui-se que óleo de pinhão manso, mesmo armazenado em diferentes recipientes ao longo do tempo, demonstra potencial no manejo de M. persicae. Palavras-chave: Myzus persicae. Jatropha curcas. Manejo alternativo.
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