Introdução: A designação de saúde como “ausência de doença” sofreu uma alteração desde a criação da OMS, definindo-a como “o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade”. A partir da década de 70, houve a hipervalorização do atendimento terciário em saúde e do tecnocentrismo, evidente com o processo de hospitalização e da tecnologia de ponta. Apesar de todo o avanço alcançado, tem-se observado um movimento considerável em várias partes do mundo em relação ao ensino e utilização de terapêuticas relacionadas à Medicina Tradicional (MT) e às Práticas Contemplativas (PC). Objetivo:Descrever as perspectivas da MT e das PC na Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), a partir da análise das ações que iniciaram a discussão sobre o tema. Metodologia: Análise descritiva e reflexiva dos fatos acadêmicos relacionados à MT e às PC que ocorreram na FMB. Resultados: Apesar do Hospital das Clínicas de Botucatu oferecer gratuitamente, desde 2000, atendimento homeopático e acupuntura, tendo atendido mais de 7000 pacientes, os graduandos não tinham a oportunidade de acompanhar o serviço. As práticas existentes eram restritas aos ambulatórios e não havia disciplinas optativas ou matérias curriculares oferecidas aos estudantes.A partir da demanda foram formados grupos de estudo sobre Homeopatia, Medicina Antroposófica e Espiritualidade. A fim de prover uma acessibilidade maior ao tema, em 2011 foi criada a Liga da Medicina Integrativa e Complementar. No mesmo ano ocorreram ainda o “I Congresso Médico Acadêmico de Acupuntura e Homeopatia”, além de uma noite dedicada ao tema da Medicina Integrativa no 20° Congresso Médico Acadêmico de Botucatu. Conclusões:Incentivar o acesso ao conhecimento das abordagens que compõem a MT e as PC, não é apenas seguir uma tendência mundial, mas sim disponibilizar aos estudantes a possibilidade de um aprendizado que pode contribuir com a promoção do bem estar e da saúde integral do ser humano.
Objetivo: Relatar como a atenção primária de saúde pode ser uma facilitadora do reconhecimento, captação e acompanhamento de pacientes com transtornos psiquiátricos, participando de programas de matriciamento e redirecionando o fluxo visando à implementação de uma clínica ampliada e integral. Relato de experiencia: Consiste em uma análise descritiva das atividades realizadas em Unidades Básicas de Saúde de um município do interior de São Paulo, voltadas ao atendimento de pacientes portadores de transtornos psíquicos. As consultas eram conduzidas pelos acadêmicos do curso de medicina, seguidas de discussão dos casos com os membros da equipe da saúde primária, abordando temas como raciocínio clinico, diagnósticos, tratamentos e sobretudo como deveria ser conduzida a reinserção destes pacientes em atividades cotidianos. Considerações finais: A partir dessa reflexão, evidenciou-se a importância da integração de diferentes tipos de serviços para a integralidade do cuidado destinado ao portador de transtornos mentais. Assim como, possibilitou aos acadêmicos a compreensão na prática sobre o funcionamento de programas como o a Política Nacional de Saúde mental, as Redes de Atenção Psicossocial (RAPS), os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e como estes se correlacionam ao atendimento nas Estratégias de Saúde da Família.
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