A escolha do parto é um ato muito importante na vida da gestante. Muitos fatores podem influenciar, como experiências anteriores, receios, traumas ou mesmo a recuperação e comorbidades tanto inerentes ao parto quanto ao pós-parto. Neste sentido, é importante debater os fatores que interferem nesta escolha. O objetivo dessa pesquisa foi identificar os fatores que levaram as mulheres a escolherem o tipo de parto em uma cidade do Sul de Minas Gerais. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, transversal e exploratório, envolvendo seres humanos, com aplicação de questionário. O método de amostragem estabelecido foi o não probabilístico. A amostra foi composta por um grupo de 31 mulheres que tiveram partos no primeiro semestre do ano de 2021 na Maternidade da Fundação Hospitalar São Sebastião. Logo, os dados coletados demonstraram a cesárea com predominando na escolha das parturientes, representando 80,6% dos partos realizados quando comparados ao parto normal, que foi 19,40% e entre estes nem todos foram escolhas das gestantes, mas também situacionais. Também foi notado que o medo da dor foi um dos critérios mais utilizados na decisão da mulher pela cesárea eletiva. Observou-se ainda que existem lacunas quanto à promoção da saúde, pois algumas participantes do estudo relataram não terem recebido orientação quanto as vias de parto bem como seus riscos e benefícios. Sendo assim, demonstra-se que a promoção da saúde é uma necessidade urgente e que o profissional de enfermagem pode contribuir de maneira efetiva ao longo da gestação ao prestar assistência integral que seja composta pela promoção de saúde através do fornecimento de informações e esclarecimentos de dúvidas, bem como no cuidado humanizado para fazer com que a mulher se sinta mais segura sobre o seu parto e consequentemente alcance a maximização dos benefícios proporcionados por cada via, difundido neste caso a indicação ideal, respeitando os preceitos éticos, autonomia e segurança em saúde da mulher.
Objetivo: Analisar o impacto da pandemia da COVID-19 na saúde mental da equipe de enfermagem. Método: Estudo descritivo-exploratório, transversal e quantitativo, com profissionais de enfermagem de quatro cidades da macrorregião sul de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada em abril e maio de 2021, através de um questionário com questões objetivas e uma subjetiva. Resultados: Observou-se uma relação expressiva entre a pandemia e os impactos causados na vida dos profissionais de enfermagem, que envolvem desde os impactos emocionais, como os reflexos prejudiciais nas relações conjugais, sociais, havendo muita conotação de medo por si e pelos outros, devido ao fato do risco de se contaminar, já que atuam na linha de frente no cuidado a pessoas contaminadas com COVID-19. Conclusão: Para enfrentar os desafios, é necessário que os profissionais da enfermagem sejam amparados psicologicamente para enfrentar as condições de trabalho atuais, geradoras de danos à saúde mental.
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