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High erosion and runoff rates have been measured on road infrastructure, indicating that unpaved roads might be significant sources of sediment in catchments. In this paper, the production of surface sediments from unpaved rural roads is assessed in Northeastern Brazil, in a semiarid area of the caatinga biome, vulnerable to desertification. Sediment production data from road surface segments were monitored for 2 years (2013–2014) under conditions of natural precipitation. By using hydrosedimentological modeling and a geographical information system (GIS), the sediment budget was calculated at the meso‐scale catchment (aprox. 930 km2), in order to identify the relative contribution of roads to the sediment balance. The universal soil loss equation (USLE) associated with Maner's sediment delivery ratio (SDR) equation, proved to be an adequate approach for predicting sediment yield on the road segment scale. The best results were obtained for the road without traffic, due to the non‐interference in this segment of external factors, such as traffic and maintenance activities, not explicitly considered in the model formulation. The modeling procedure showed that the roads, which occupy only 0.7% of the catchment surface, were responsible for approximately 7% of soil loss in the area. Furthermore, sediment connectivity might be enhanced by roads, which cross the river network and, therefore, deliver more directly the sediment generated at hillslopes. This is particularly important in the studied environment, where sediment connectivity is low due to limited runoff and the existence of a dense network of surface water reservoirs.

Tendo em vista as vantagens técnicas, econômicas e socioambientais que o agregado reciclado pode oferecer e a busca por materiais alternativos que apresentem características adequadas para utilização em camadas de pavimentos rodoviários, nesta pesquisa buscou-se avaliar a viabilidade do uso de Resíduos da Construção e Demolição (RCD) em camadas de pavimentos. Para tanto, o comportamento mecânico de três materiais foi avaliado, sendo um RCD puro, um solo natural e o mesmo solo estabilizado com RCD na proporção de 50%. Foram realizados ensaios de: caracterização, compactação com emprego de diferentes energias, determinação do Índice de Suporte Califórnia (CBR) e Módulo de Resiliência (MR). A análise granulométrica demonstrou que o RCD e o solo apresentaram, respectivamente, características predominantemente pedregulhosa (51,4%) e arenosa (69,8%). Ambas as amostras (RCD e solo) foram classificadas como A-1-b, classificação da AASHTO. Os resultados do estudo sugerem a necessidade de uma maior energia de compactação nas camadas granulares estabilizadas com RCD, tendo em vista o significativo incremento proporcionado aos valores de CBR obtidos com o aumento da energia (com valores de aproximadamente 20% na energia intermediária, superou 140% na energia modificada). Os valores de CBR e MR indicaram a viabilidade técnica do RCD puro e do solo estabilizado com RCD, para ser empregado em camadas de bases, visto o comportamento mecânico desses materiais, a compatibilidade com os agregados convencionais e o atendimento às especificações para uso em pavimentos rodoviários.

Identifica-se no Estado do Ceará, dificuldade de se encontrar solos que satisfaçam as condições impostas pelas especificações tradicionais para a construção de pavimentos. Devido a este fato, torna-se necessário, por vezes, recorrer a alternativas, como a estabilização desses materiais. Visando a economia dos custos no transporte de materiais até o local de execução da obra e a obtenção de materiais que atendam às especificações de projeto, este artigo tem por objetivo analisar a viabilidade técnica de um solo com características argilosas por meio da estabilização química com a adição da cal em pó. O estudo foi sistematizado em duas etapas: a primeira abrangeu ensaios de caracterização e a segunda consistiu na determinação de Índice de Suporte Califórnia, Resistência à Compressão Simples e aplicação do método de dosagem proposto por Thompson (1966). Os resultados mostraram que com 3% de cal em pó, o solo tornou-se reativo, bem como manifestou melhorias no que diz respeito às suas propriedades físicas. Entretanto, melhor resultado foi obtido para a mistura solo-cal com teor de 5%. Recomenda-se, então, para o tipo de solo analisado, o uso de 5% desse estabilizante. Esse teor justifica-se porque apresentou melhores resultados de resistência à compressão, atingiu valores de resistência superiores aos mínimos exigidos em projetos de pavimentos. De maneira abrangente, as misturas de solo-cal apresentaram comportamento favorável para a execução de camadas de base e sub-base de pavimentos, destacando-se como uma alternativa para a pavimentação.

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