Objetivo: Descrever o perfil clínico e sociodemográfico das emergências psiquiátricas atendidas em um hospital geral. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, utilizando fichas de atendimento de pacientes atendidos no setor de emergência de um hospital público localizado no Vale do Araguaia, Brasil, entre janeiro de 2014 a janeiro de 2015, analisados de forma descritiva. Resultados: Entre os 643 registros de atendimentos psiquiátricos, os principais agravos foram em decorrência do uso de substância psicoativa, seguido de ansiedade, crise nervosa e depressão. Prevaleceram usuários de 31 a 59 anos em todos os tipos de registros. Solteiros e casados foram semelhantes nos atendimentos por ansiedade. As maiores demandas ocorreram nos meses de agosto, novembro, março, abril e junho, com relativa concentração nos finais de semana. Quanto ao encaminhamento, 94,1% dos registros não possuíam descrição de possíveis encaminhamentos após o atendimento emergencial. Conclusão: Os atendimentos por emergência psiquiátrica foram mais presentes entre adultos, com destaque para homens com problemas decorrentes do uso de substância psicoativa e os demais transtornos em mulheres. Houve pouco encaminhamento registrado para outros serviços de saúde ou especializado. Os dados servem para direcionar o cuidado prestado pelos profissionais de saúde, com norteamento para adequação da estruturação do ambiente e o gerenciamento adequado do fluxo para a rede de saúde mental.
Objetivo: identificar as características sociodemográficas e de consumo de substâncias psicoativas de usuários internos em comunidades terapêuticas no interior do Vale do Araguaia, Brasil. Metodologia: trata-se de uma pesquisa transversal, cujos dados foram coletados através de um questionário semiestruturado, aplicados a usuários residentes em três Comunidades Terapêuticas que acolhem pessoas em situação de toxicodependência, destinadas ao público masculino. Resultados: foram entrevistados 37 internos, entre 19 e 70 anos, com média de 35,5 anos, solteiros, pardos, sem renda mensal, que cursaram até o ensino fundamental e com religião. O início do consumo de drogas foi majoritariamente entre os 12 e 17 anos, prevalecendo como primeira droga de uso o álcool, sendo que os motivos que levaram ao uso foram por curiosidade e para acompanhar amigos. O histórico familiar de uso foi prevalente, assim como o poliuso dessas substâncias, destacando o álcool e o crack como as substâncias que os levaram a dependência. Os indivíduos apresentaram consequências físicas e mentais do uso prolongado. A maioria dos entrevistados apresentaram um consumo de drogas diário antes de iniciar o tratamento. A procura pelo tratamento foi de forma voluntária ou a pedido dos familiares. Houve histórico de múltiplas internações, com destaque em serviço de comunidade terapêutica. Conclusão: torna-se necessário o desenvolvimento de estratégias de promoção e recuperação da saúde dos usuários que já se encontram em uso problemático de drogas, bem como a necessidade que se desenvolva ações de prevenção cada vez mais precoce entre a comunidade.Incluir o resumo.
Em 1978, o movimento pela Luta Antimanicomial surgiu para transformar a relação da sociedade e do Estado com a loucura, buscando os direitos das pessoas com sofrimento mental, que nos anos 80, o cenário era de total desassistência. Objetivou-se descrever o conhecimento da comunidade sobre a Luta Antimanicomial. Trata-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem quantitativa, realizada com amostragem de conveniência dos participantes da ação realizada no dia 18 de maio de 2015, em alusão a Luta Antimanicomial em Barra do Garças, Mato Grosso. Para coleta de dados, foi utilizado um questionário semiestruturado. As análises foram realizadas no programa Epi Info versão 3.5.2. Os 223 participantes apresentaram idade de 18 a 89 anos, 67% sexo masculino e 40% cursaram o ensino superior. Apenas 42 pessoas reconheceram o dia 18 de maio sendo o dia nacional da Luta Antimanicomial, 49 já ouviram falar sobre a Reforma Psiquiátrica e 96% acreditam que as ações realizadas ajudam a diminuir o preconceito sobre as doenças mentais. Concluiu-se que os participantes, em sua maioria, ainda desconhecem a história da reforma psiquiátrica do Brasil, revelando a necessidade de se desenvolver ações que contribuam para a desmistificação da loucura, para desenvolver indivíduos mais sensíveis à compreensão da dimensão do sofrimento psíquico. Palavras-chave: Conhecimento. Comunidade. Saúde mental.
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