ResumoAs habilidades sociais são de extrema importância dentro das práticas pedagógicas, pois permitem a interação adequada em todo o contexto escolar. Pensando na subclasse específica de dar feedback, este estudo objetivou verificar se o ensino específico dessa subclasse de habilidades sociais pode auxiliar ou modificar a frequência de respostas dessa habilidade e interferir no número de solicitações dos alunos durante o período de aula. O estudo caracteriza-se por utilizar um delineamento experimental do tipo ABA e teve como participante uma professora de escola pública estadual de uma cidade do interior do Estado de São Paulo. Para a coleta de dados foram utilizados três protocolos onde eram computados os números de feedbacks e solicitações realizados por professora e alunos, respectivamente. Realizaram-se 13 sessões e o critério para o final das intervenções foi o aumento de 60% do número de feedbacks iniciais. Como resultados, verificou-se o aumento do número de feedbacks positivos.Palavras-Chave: Feedback; formação de professores; métodos experimentais. Pedagogical Practices and Social Skills: Possibility of Intervention Research with Teachers AbstractSocial skills are extremely important within pedagogical practices, as they allow adequate interaction throughout the school context. Considering the specific subclass of feedback, this study aimed to verify if the specific teaching of this subclass of social skills can help or modify the frequency of responses of this ability and interfere in the number of requests of the students during the class period. The study is characterized by using an ABA-type experimental design and had as participant a teacher of a state public school in a city in the countryside of the State of São Paulo. For data collection, three protocols were used to compute the numbers of feedbacks and requests made by teacher and students, respectively. There were 13 sessions and the criterion for the end of the interventions was the 60% increase in the number of initial feedbacks. As results, there was an increase in the number of positive feedbacks.Keywords: Feedback; teacher education; experimental methods. Prácticas Pedagógicas y Habilidades Sociales: Posibilidad de Investigación de Intervención con Profesores ResumenLas habilidades sociales son de extrema importancia dentro de las prácticas pedagógicas, pues permiten la interacción adecuada en todo el contexto escolar. Pensando en la subclase específica de dar feedback, este estudio tuvo por objetivo verificar si la enseñanza específica de esa subclase de habilidades sociales pode ayudar o modificar la frecuencia de respuestas de esa habilidad e interferir en el número de solicitaciones de los alumnos durante el período de clase. El estudio se caracteriza por utilizar un delineamiento experimental del tipo ABA y tuvo como participante una profesora de escuela pública estadual de una ciudad del interior del Estado de São Paulo. Para la recolecta de datos se utilizó tres protocolos en que se computó los números de feedbacks y solicitacio...
RESUMO: Este estudo teve como objetivos: a) comparar o repertório de habilidades sociais de alunos da Licenciatura em Educação Especial da UFSCar que participaram de estágio curricular obrigatório e/ou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) com o de alunos que não vivenciaram tais experiências; b) comparar o repertório de habilidades sociais dos alunos que trabalharam com o dos que nunca trabalharam; c) correlacionar o repertório de habilidades sociais e variáveis sociodemográficas. A pesquisa ocorreu na universidade, contou com a participação de 75 alunos, com faixa etária entre 18 e 50 anos, sendo 66 do gênero feminino e nove do masculino. Os alunos responderam individualmente ou em grupo ao questionário inicial, questionário socioeconômico e Inventário de Habilidades Sociais. Foram utilizados três testes estatísticos, sendo o Teste t para comparar as habilidades sociais dos participantes que já trabalharam com o dos alunos que nunca trabalharam; o ANOVA para comparar as habilidades sociais entre os grupos; e a correlação de Pearson para verificar correlações entre as variáveis sociodemográficas e habilidades sociais. O estudo aponta melhores resultados entre os alunos que participaram de estágio com diferença estatisticamente significativa para o fator “Autoexposição a desconhecidos e situações novas” e melhor avaliação no fator “Autocontrole da agressividade” entre os que trabalharam. Assim, infere-se que as experiências práticas de estágio e PIBID têm potencial para auxiliar os alunos no aprimoramento de seu repertório de habilidades sociais. Contudo, essas contribuições poderiam ser mais robustas se tais habilidades fossem trabalhadas intencionalmente em disciplinas específicas.
Com a ampliação das políticas educacionais o processo de alfabetização foi complementado pelo conceito de letramento e, em particular, nos contextos que envolvem a Educação Especial. Por ser relevante e fazer parte do processo de ensino e aprendizagem do aluno, o presente estudo teve como objetivo investigar o que vem sendo pesquisado em revistas brasileiras de educação especial sobre essa temática de alfabetização e letramento para alunos com deficiência intelectual nos últimos dez anos. A pesquisa traz uma revisão bibliográfica utilizando como fonte de dados duas revistas de grande potencial na área da Educação Especial sendo elas: Revista Brasileira de Educação Especial – Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE) e Revista Educação Especial (UFSM) nas versões on-line. Foram selecionados um total de 12 artigos, sendo 3 na Revista de Educação Especial e 9 na Revista Brasileira de Educação Especial. Os resultados apontaram lacunas importantes a serem pesquisadas na área e espera-se contribuir para a área de alfabetização e letramento de pessoas com deficiência intelectual. Concluímos, que por se tratar de uma temática relevante e atual no contexto brasileiro, seria sugestivo futuros estudos de revisão sistemática dessa literatura para complementação dos resultados aqui encontrados.
Esta pesquisa objetivou comparar como os professores avaliam habilidades sociais e problemas de comportamento de crianças pré-escolares com atraso no desenvolvimento e crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), bem como caracterizar a autoavaliação das professoras para realizar atividades acadêmicas e manejar comportamentos na pré-escola com crianças com e sem deficiência. Participaram 22 professoras da pré-escola que possuíam em suas salas de aula crianças com atraso no desenvolvimento e crianças com TEA. Os dados coletados com aplicação da Escala de Comportamentos Sociais de Pré-escolares e da realização de uma entrevista foram tratados com análise estatística. Foi feita a análise de conteúdo dos dados qualitativos (FRANCO, 2008). Os resultados indicaram que o grupo de crianças com atrasos no desenvolvimento apresentaram valores de médias na escala de habilidades sociais superior ao grupo de crianças com TEA. As professoras indicaram falta de conhecimento e dificuldades para manejar comportamentos em ambos os grupos de crianças. Conclui-se que, ainda que as crianças na pré-escola estejam em fase de desenvolvimento, as propostas de intervenção precoce podem resultar em ações positivas para elas. Tais ações são provenientes do fomento e da formação de profissionais da escola e se realizam em parceria com o campo educativo.
O contexto de trabalho requer relações interpessoais complexas e em pessoas com deficiência esse aspecto pode ser um desafio. Como a família desempenha importante papel no ensino e manutenção dessas relações elegeu-se, para o presente estudo, mães de jovens e adultos com Trissomia 21 a fim de entender como as habilidades sociais destas podem se relacionar com a trajetória de vida de seus filhos. Participaram da pesquisa cinco mães de jovens e adultos que estavam no mercado de trabalho. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se o inventário de habilidades sociais e um questionário. Os resultados pontuaram bons repertórios de habilidades sociais em três mães. Quanto à trajetória de vida, todas as mães receberam o diagnóstico após o nascimento dos filhos, os quais realizaram terapias com outros profissionais. As mães relataram que seus filhos se comunicam de maneira satisfatória, apesar de terem apresentado atraso na linguagem, e a maioria frequentou escola regular. Nos aspectos de interação social foi relatado que os jovens e adultos não apresentam dificuldades. Considera-se que o presente estudo tenha contribuído como sugestão para futuras intervenções com essa população.
O ensino colaborativo é considerado uma estratégia essencial para o processo de inclusão escolar de alunos com deficiência, pois leva como requisito o trabalho conjunto do professor da educação regular e o professor do ensino especial. Esse modelo de ensino deve ser compreendido como uma forma de educação em que todos os envolvidos sejam responsáveis pelo processo de desenvolvimento e inclusão do aluno. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática dos artigos publicados pela Revista Brasileira de Educação Especial e Revista de Educação Especial nos últimos 10 anos, com o tema ensino colaborativo e foco no trabalho do psicólogo, no campo da inclusão, e sua contribuição no contexto escolar. A metodologia utilizada para o presente estudo foi a revisão sistemática articulada a revisão bibliográfica. Frente ao estudo realizado percebe-se que o número de estudos com a temática ensino colaborativo em relação a parceria entre psicólogo e especialista são praticamente inexistentes. Conclui-se que o presente estudo pode contribuir como incentivo e realização de pesquisas nessa área sendo, portanto, relevante para aprofundar e possibilitar estudos sobre o ensino colaborativo e o trabalho do psicólogo na educação especial.
Este trabalho tem como objetivo realizar um levantamento de produções dos últimos 10 anos acerca da Educação Inclusiva no Ensino Superior, mostrando o quanto é importante o papel das IES, que tem o papel de proporcionar as pessoas com deficiência um processo educacional justo e democrático, visando a elaboração de políticas de inclusão, tanto no espaço arquitetônico quanto pedagógico, garantindo nesse sentido, condições de acesso e permanência dos alunos com deficiência nas universidades. Assim, com base em dados recentes do Ministério da Educação, o trabalho justifica-se pela necessidade de ações e políticas educacionais que contemplem o Ensino superior com um olhar atento à diversidade humana. A metodologia usada foi a revisão de artigos encontrados nas revistas: Revista Educação Especial (UFSM) e Revista Brasileira de Educação Especial (RBEE) de 2008 a 2018. Dos artigos publicados nesse período foram encontrados e selecionados 10 trabalhos, que tinham como tema a Inclusão das Pessoas com Deficiência no Ensino Superior, mostrando as políticas de inclusão e as necessidades de um projeto pedagógico e arquitetônico, além do preparo dos docentes para atenderem esses alunos com a qualidade de ensino adequada. Os resultados obtidos orientam a elaboração de ações inclusivas, como Núcleos de Acessibilidade nas IES, que têm como objetivo melhorar a acessibilidade e a inclusão dos alunos com deficiência nas universidades do país. Concluímos que é de suma importância a implementação de estudos e politicas educacionais que pautem a inclusão de pessoas com deficiência nas universidades brasileiras, possibilitando a oferta de um ensino de qualidade, com preparação adequada de gestores e docentes, garantindo o ensino/aprendizagem e futuramente o ingresso no mercado de trabalho.
RESUMO Os programas de intervenção baseados em Treinamento de Habilidades Sociais têm sido pesquisados em diferentes populações, entre elas, a universitária. Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre programas de THS com universitários, publicados em periódicos nacionais e internacionais, enfatizando os instrumentos e delineamentos utilizados, além dos principais resultados e limitações, a partir de 1980. Utilizaram-se as palavras-chave em inglês “social skills training”, “undergraduate”, “graduate students” e “higher education” em seis bases de dados (Capes, ERIC, PHS/RIHS, DOAJ, EBSChost, LILACS, IBICT, WEB OF SCIENCE). Foram encontrados 13 artigos e estes analisados quanto às variáveis de interesse aplicando-se o Protocolo PRISMA. Os resultados mostraram que nove estudos utilizaram o Inventário de Habilidades Sociais como principal instrumento de coleta de dados e tiveram o delineamento experimental. O número de sessões mostrou-se variável entre as intervenções e, em todos os estudos, ocorreu a melhora no repertório de habilidades sociais dos participantes das pesquisas. O presente artigo contribui para a literatura da área ao discutir implicações para a pesquisa e a prática de promoção de habilidades sociais na formação universitária bem como direções para futuras pesquisas que devem considerar o conceito de competência social.
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