O objetivo do estudo foi descrever, por meio de relato de caso, a efetividade do treinamento auditivo na modificação do sistema auditivo central de uma criança com queixas de alteração de fala e linguagem. Trata-se de um estudo retrospectivo, por meio de relato de caso, de uma criança do gênero masculino de 02 anos e 06 meses com queixas de alteração de fala e/ou linguagem. Na avaliação de potencial evocado auditivo de tronco encefálico observou-se presença de ondas eletrofisiológicas I, III e V com latência absoluta e intervalos interpicos dentro da normalidade na orelha direita e presença de ondas I, III e V com latência absoluta da onda V elevada e intervalos interpicos III-V e I-V elevados na orelha esquerda. O limiar eletrofisiológico foi de 70dBNA à direita e 40dBNA à esquerda. Após a avaliação a criança foi encaminhada para terapia fonoaudiológica baseada no treinamento auditivo informal. Para monitorar a função auditiva, após 06 meses de terapia fonoaudiológica, a criança foi encaminhada para reavaliação auditiva. Na reavaliação auditiva os resultados foram presença de ondas eletrofisiológicas I, III e V com latência absoluta e intervalos interpicos dentro da normalidade em ambas as orelhas com limiares eletrofisiológicos de 20dBNA bilateral. O programa de treinamento auditivo foi eficaz na reabilitação das habilidades auditivas.
Differences on interhemispherical auditory integration between female and male: preliminary study Diferenças na habilidade de integração auditiva inter-hemisférica entre os gêneros feminino e masculino: estudo preliminar ABSTRACT Purpose: To evaluate the interhemispherical auditory integration ability between female and male individuals. Methods: Participants were 30 individuals -15 female and 15 male -aged between 18 and 25 years, without hearing complaints and with hearing within normal limits. Data collection was carried out using the non-verbal dichotic test, the dichotic digits test, and suppressive transient otoacoustic emissions. Results: In the non-verbal dichotic test, in the stage of right attention, there was difference between genders regarding the number of correct responses in the right ear. In the dichotic digits test, in binaural integration, there was difference between genders regarding the percentage of correct responses in the right ear. In the stage of directed attention, there was a tendency towards difference between genders on the percentage of correct responses in the left ear. Among female subjects, there was a tendency towards difference between right and left ears in the non-verbal dichotic test, free attention stage, and there was difference between ears in selective attention. In the dichotic digits test, in binaural integration, there was a tendency towards difference between ears. Conclusion: Differences were observed between male and female individuals in some abilities, while in others there was similarity of responses.
RESUMO: Objetivo: avaliar a diferença na supressão das emissões otoacústicas entre as orelhas direita e esquerda. Métodos: participaram da pesquisa 36 indivíduos, sendo 18 destros e 18 canhotos, todos sem queixa auditiva e com audição dentro dos padrões de normalidade. A coleta de dados foi realizada por meio das emissões otoacústicas transientes e pela supressão das emissões otoacústicas. A análise da presença/ausência do efeito de supressão foi realizada baseada no valor obtido em response. Resultados: não houve diferença entre a orelha direita e esquerda para os valores de response das emissões otoacústicas com ruído contralateral para os indivíduos destros e canhotos. No gênero masculino houve diferença entre a orelha direita e esquerda para os valores de response das emissões otoacústicas com ruído contralateral. Conclusão: a avaliação realizada por meio da supressão das emissões otoacústicas não evidenciou diferenças entre as orelhas direita e esquerda nos grupos estudados.
OBJETIVO: analisar as variações semânticas do enunciado de crianças em processo de desenvolvimento da linguagem. MÉTODOS: participaram deste estudo 10 crianças em processo de desenvolvimento da linguagem, entre três e quatro anos, e sem queixa e/ou alterações auditivas e cognitivas. A coleta de dados foi realizada por meio de observação e registro, em áudio e vídeo, de situações de interação lúdica. RESULTADOS: nos enunciados das crianças na faixa etária de 3 anos, observou-se que houve maior ocorrência da superextensão apenas em relação à subextensão (p=0,039) e que houve tendência a maior ocorrência quando comparada com a proximidade fonológica (p=0,053), dêitico (p=0,053) e relação de contiguidade (p=0,083). Nos enunciados das crianças na faixa etária de 4 anos, houve maior ocorrência da perífrase em relação à subextensão (p=0,012) e proximidade fonológica (p=0,012). Não houve diferença entre as variações semânticas estudadas entre as faixas etárias de 3 e 4 anos. CONCLUSÃO: as variações semânticas mais frequentes foram a superextensão e a perífrase.
OBJETIVO: Identificar se há diferença na amplitude das emissões otoacústicas de mulheres que utilizam e que não utilizam contraceptivo hormonal. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 30 mulheres, sendo 15 que utilizam o método contraceptivo hormonal e 15 que não o utilizam, todos sem queixa auditiva e com audição dentro dos padrões de normalidade. A coleta de dados foi realizada por meio das emissões otoacústicas transientes e pelas emissões otoacústicas produto de distorção. RESULTADOS: Não houve diferença entre os valores de amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção para as frequências de 1 kHz, 1,4 kHz, 2,8 kHz, 4 kHz e 6 kHz, na orelha direita, nos grupos estudados. Na frequência de 2 kHz houve tendência à diferença entre os valores de amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção, comparando-se o grupo de mulheres que não usam contraceptivo hormonal e o grupo das que usam. Na orelha esquerda, não houve diferença entre os valores de amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção para as frequências de 1 kHz, 1,4 kHz, 2 kHz, 2,8 kHz, 4 kHz e 6 kHz, nos dois grupos analisados. CONCLUSÃO: Não foram observadas diferenças na amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção pelo uso de contraceptivo hormonal, nos grupos estudados.
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