Este texto é movido por uma dupla intenção: analisar/problematizar o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), proposto pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Partimos de uma perspectiva que o entende como um dispositivo implicado na constituição dos “grandes mapas e projetos” para uma certa configuração da educação brasileira. Cabe ressaltar que este artigo trata somente das habilidades matemáticas refletidas pelo PISA, bem como tece considerações sobre especificidades dessa linguagem no processo de avaliação citado, no qual imergem alunos de várias redes educacionais e com realidades distanciadas.A metodologia adotada se configura em uma pesquisa bibliográfica, realizada em documentos oficiais e outros, relacionados ao tema abordado. Ao final, pretende-se indicar que o Pisa, embora busque colaborar com alguns aspectos do ensino de matemática, têm o poder de desconsiderar elementos específicos de uma cultura, descartando conhecimentos historicamente e culturalmente instituídos e seu desenvolvimento apresenta, ainda, uma falibilidade.
Este artigo é norteado pelos resultados de uma pesquisa que buscou refletir acerca de uma ação didática. A metodologia utilizada desdobrou-se por meio de pesquisa qualitativa, emersa em perspectiva de estudo de caso, com lócus em uma escola pública da rede estadual do Paraná, onde todos os sujeitos eram alunos de ensino médio e, pertencentes a uma geração Z, que consolida de forma mais eficaz seu aprendizado via tecnologias digitais.O objetivo geral da pesquisa foi verificar se ocorreriam abstrações e se legitmimariam apropriações cogntivas, em um viés interdisciplinar da geografia e matemática, através do aplicativo LandscapAR. Os resultados apontaram para um processo de aprendizagem mais participativo dos alunos na interação com esse aplicativo de realidade aumentada, e, na mesma medida, apropriaram-se dos conceitos pretendidos. Palavras-chave:Ensino de geografia. Educação matemática. Literacia midiática. Realidade aumentada. LandscapAR.
No abstract
Este artigo é norteado pelos resultados de uma pesquisa que buscou refletir e relacionar perspectivas e práticas docentes às tecnologias digitais. A metodologia utilizada desdobrou-se por meio de pesquisa qualitativa, em uma perspectiva de estudo de caso, cujo instrumento utilizado foi entrevista semiestruturada onde todos os sujeitos são professores de física e candidatos ao ingresso a um curso de mestrado profissional em ensino de física. Hoje em sala de aula, parte dos professores que lecionam física não possuem formação adequada na área, desta forma, a parcialidade do conhecimento na área corrobora para o distanciamento do uso das tecnologias digitais. O objetivo geral da pesquisa que originou esse artigo foi mapear se as concepções desses sujeitos sobre o conceito de tecnologia digital, suas reflexões, as possíveis utilizações que incidem em suas salas de aula. Buscamos investigar se suas formações iniciais promoveram tais discussões ou se sua práxis cotidiana foi determinante nesse processo, devido ao fato de vislumbrarmos a utilização e apropriação das tecnologias digitais, enquanto potenciais vetores cognitivos. Não obstante, apesar de sabermos sobre ofertas de cursos de formação que propõem a utilização das tecnologias digitais, constata-se que o uso dessas como meta final não é capaz de fazer refletir e mudar práticas tradicionais. Nesta direção, pensamos ser fundamental que professores em processos de formação aprendam e reflitam acerca do conceito de tecnologia e a respeito de seus impactos na sociedade. Torna-se ainda imperioso pensar acerca do ensino onlife pelo qual se consolide um (re)pensar via tecnologia digital, coletivo e planejado alinhado com as demandas sociais na contemporaneidade promovendo contributos a futuros cidadãos adentrarem a um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e tecnológico, pensando a utilização das tecnologias digitais em suas vidas cotidianas e amparando-os nesse processo que os empodere quanto aos exercícios de sua cidadania em viés crítico, emancipatório e coletivo.
O artigo apresenta os aportes teóricos que nortearam uma proposta do uso de algumas tecnologias digitais (TD) em relação ao déficit de conhecimento em Física básica de alunos ingressantes nos cursos de Engenharia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. O índice de retenção nessa disciplina acarreta um problema denominado “bolsão”, caracterizado por um número alto de estudantes que precisam refazer a disciplina e encontram-se em uma lista de espera. Assim, desenvolveu-se o curso (Re)visando Física, na plataforma Moodle, de modo a contemplar os principais conteúdos que compõe os conhecimentos prévios da disciplina à disciplina de Física 1. A formatação do curso pensada em um viés das tecnologias digitais, a contar do pressuposto da sabedoria digital, contou com os aportes do Conectivismo e dos princípios da Teoria Cognitiva de Aprendizagem Multimídia (TCAM) que são examinados detidamente e, associados por meio de mapas conceituais.Considerou-se, portanto, que o uso dessas teorias em sinergia oferece um embasamento teórico que possibilita ao professor maior segurança no desenvolvimento de seus recursos didáticos digitais. Palavras-chave: Ensino de física. Educação tecnológica. Formação inicial de professores.
Diante da preocupação em desenvolver habilidades geométricas em cursos de formação de professores, questionou-se de que forma o uso da realidade aumentada (RA) poderia contribuir, como recurso de aprendizagem, para o desenvolvimento de conceitos geométricos em acadêmicos de uma turma do 6º período de um curso de Pedagogia. Assim, este artigo norteia-se por uma pesquisa que fez utilização do aplicativo GeometriAR, o qual permite a visualização de objetos tridimensionais a partir de suas planificações. Para analisar a contribuição desse recurso, buscou-se caracterizar as dificuldades conceituais apresentadas nos processos de ensino e aprendizagem da Geometria, por meio da realização de um minicurso. A pesquisa realizada foi qualitativa, em uma perspectiva de estudo de caso que utilizou como instrumentos metodológicos observações, gravações e questionários. Os resultados indicam que a inserção da tecnologia de RA permitiu que os acadêmicos reorganizassem ou ressignificassem seus conhecimentos geométricos.
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