A alfa-1-glicoproteina ácida (AGP) e a mucoproteína são proteínas de fase inflamatória que aumentam suas concentrações plasmáticas quando apresentam um quadro de resposta ao estado inflamatório, representando um mecanismo de defesa do organismo. O objetivo do estudo foi avaliar o perfil dessas proteínas em pacientes com PCM crônica tratados com sulfametoxazol-trimetoprim (SMX-TMP) e associar os resultados encontrados com dados epidemiológicos, fatores de risco, sintomas, evolução da doença, e desfecho do tratamento. Nos métodos adotados foram analisados os prontuários de 244 pacientes com PCM crônica no período de 1998 a 2014. Destes, 134(54,92%) pacientes fizeram exames bioquímicos das proteínas inflamatórias durante o curso da doença. Predominaram pacientes adultos de 30 a 50 anos 73(54,48%), tabagistas 123(91,79%), alcoólicos 60(44,78%). Como resultado obteve-se a diminuição das proteínas inflamatórias após o tratamento (p= 0,01803). Concluindo que a AGP e a mucoproteínas são úteis como marcadores do efeito de terapia e da involução inflamatória.
A leishmaniose tegumentar americana é uma doença infecciosa endêmica na saúde pública do país. A doença é transmitida após a picada das fêmeas do mosquito hematófago, conhecido como flebotomíneo e possui diversas manifestações clínicas, classificadas em cutânea, cutaneomucosa e cutânea difusa, acometendo todas os gêneros e faixas etárias. O objetivo desse artigo é relatar o caso clínico de um paciente, apresentando lesão ulcerada em região da face. O método utilizado foi a identificação de Leishmania através da reação em cadeia da polimerase associada a resposta clínica ao tratamento após aplicação intralesional. Como resultado foram obtidas respostas imediatas das lesões que apesar de estudos apresentarem cura espontaneamente após meses/anos, lesões faciais necessitam de um protocolo mais agressivo. Conclui-se que a importância do relato se deve ao fato do tratamento terapêutico consistir a aplicação direta em local não liberado pelo protocolo do Ministério da Saúde de leishmaniose tegumentar americana.
A malária continua sendo, entre as doenças causadas por protozoários. As mulheres grávidas são consideradas um grupo particularmente vulnerável à malária por alterar o seu estado de imunidade durante a gestação, tornando-as mais suscetíveis às alterações no curso da gravidez, aumentando o risco de formas complicadas da doença. O objetivo deste artigo é avaliar prescrições de antimaláricos segundo indicadores de qualidade e descrever relatos de eventos adversos entre gestantes com malária não complicada através do uso da medicação a base de cloroquina. Como metodologia foi adotado o estudo de caso exposto toda a conduta médica adotada e o tratamento clínico da paciente. Os resultados mostraram que a paciente demonstrou reações devido ao efeito colateral, porém o parto foi a termo sem intercorrências com o recém-nascido. Concluindo que lugares endêmicos da doença se faz necessário saber como tratar corretamente ajustando-se aos protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde.
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