Weiss FP; Zerbini T. Relação entre achados ultrassonográficos de tendinopatia e bursopatia de ombro e incapacidade para o trabalho. Saúde, Ética & Justiça. 2013;18(2):157-66. RESUMO:Achados como tendinopatia e bursopatia são comumente encontrados em exames de ultrassonografia de ombro, mas nem sempre geram repercussão clínica. Consequentemente, tais achados não são interpretados pelo médico perito como doença ou lesão. Isso acaba gerando muitas contestações por procuradores e juízes a respeito da qualidade técnica do laudo pericial. O presente estudo tem por objetivo avaliar a interpretação dos médicos peritos quanto à relação entre os achados de tendinopatia e bursopatia em exames de ultrassonografia do ombro e a incapacidade para o trabalho. Para isso, foram analisados os laudos periciais entre 01.08.2013 e 01.12.2013 do Juizado Especial Federal Previdenciário de Curitiba nos quais o avaliado tinha como queixa principal a dor no ombro, e que os achados ultrassonográficos fossem condizentes com objetivo do estudo. Os resultados foram avaliados considerando os sinais clínicos encontrados, os achados dos exames ultrassonográficos e a determinação de incapacidade para o trabalho. Dentre os 21 indivíduos incluídos no trabalho, houve correspondência entre as alterações ultrassonográficas e positividade dos testes clínicos em 42,8% dos casos. No entanto, destes, apenas 33% foram definidos com portadores de incapacidade para o trabalho. Com base neste estudo concluiu-se que apenas 14,3% dos indivíduos que apresentavam as alterações ultrassonográficas estudadas foram considerados incapazes para o trabalho, o que evidencia que somente achados isolados de exames complementares não são determinantes para a avaliação da capacidade laboral. DESCRITORES: Bainha rotadora; Ultrassonografia; Avaliação de desempenho profissional.
<p>Em casos de investigação criminal, a determinação do tempo de morte pode inocentar ou culpar algum suspeito. Atualmente, os estudos publicados relacionados ao advento da autópsia virtual não consideram a possibilidade da utilização dos exames complementares de imagem como auxílio à estimativa do intervalo <em>postmortem</em>, sendo esta uma das principais motivações para a realização do presente estudo, já que a tomografi a computadorizada é excelente método de medida de densidade. Diante desse cenário, o objetivo do trabalho foi aprimorar a estimativa do intervalo <em>postmortem </em>por meio da avaliação tomográfi ca das hipóstases viscerais torácicas. Foi realizado estudo prospectivo observacional com dados obtidos de 23 corpos de pacientes de ambos os sexos que foram encaminhados ao Serviço de Verifi cação de óbitos da Capital São Paulo. Foram obtidos cortes tomográfi cos do segmento torácico de modo sequencial utilizando-se o tomógrafo SOMATOM® Emotion syngo CT 2012E, com intervalo de uma hora entre os exames, a fi m de permitir a análise das modificações de densidade das hipóstases ao longo do tempo. Na janela de mediastino, foram selecionados os átrios direito e esquerdo para obtenção das medidas de densidade tecidual média. Foi possível concluir que a maioria das hipóstases pulmonares se estabiliza entre 8 e 12 horas e as hipóstases intracardíacas em torno de 12 horas. Além disso, o modelo estatístico de Mitscherlich pode ser utilizado para descrever o comportamento da hipóstase em função do intervalo de morte decorrido.</p>
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