Captive environments are relatively less complex as compared to wild, and consequently contain less stimuli for any animal within them, which may be stressful. One approach to mitigate stress in captive animals is the application of environmental enrichment techniques. Capuchin monkeys are among the most common primates in captivity, therefore, evaluating the efficacy of environmental enrichment techniques for these species is important. In this study, we evaluated the effects of natural material as environmental enrichment for Sapajus spp. We performed a comparative study of the behavior of seven individuals when their enclosure was non-enriched and enriched with bamboo, leaf-litter and bromeliads. Our results suggested that activities such as body care and affiliative interactions were less frequent when environmentally enriching objects were placed in their enclosure. They also spent more time in object manipulation, and monitoring behavior significantly reduced during these periods. Of the three materials used, we consider bamboo the most efficient enrichment material, since it remained in the enclosure longer and so attracted capuchin attention for a more extended period, and significantly modified their behavior.Resumo. Enriquecimento ambiental para macacos-prego (Sapajus spp.) usando materiais naturais. Ambientes de cativeiro podem ser estressantes aos animais uma vez que são relativamente menos complexos que ambientes naturais e contém menos estímulos. Uma das abordagens para reduzir o estresse de animais em cativeiro é a aplicação de técnicas de enriquecimento ambiental. Macacos-prego estão entre os primatas mais comumente encontrados em cativeiro. Portanto, é importante avaliar a efetividade de técnicas de enriquecimento ambiental para essas espécies. Neste estudo tivemos como objetivo estimar a eficiência de materiais naturais como enriquecimento ambiental para espécies do gênero Sapajus. Para tanto, comparamos o comportamento de sete indivíduos quando submetidos à adição de bambu, folhiço e bromélias em seus recintos. Diante dos enriquecimentos ambientais, os macacos-prego reduziram a frequência de atividades de cuidado corporal e interações afiliativas. Eles também aumentaram a frequência de manipulação de objetos e reduziram a frequência de monitoramento do ambiente durante os períodos com enriquecimento. Concluímos que o bambu foi a ferramenta mais eficaz de enriquecimento, pois permaneceu mais tempo intacto no recinto e com isso atraiu a atenção dos macacos-prego por mais tempo, modificando de forma significativa seu comportamento.
Stable species coexistence is a result of a balance between niche and fitness differences. One of the most common competitive patterns that arise from interactions between closely related species is character displacement, which may lead to divergence of certain traits and niche partitioning in areas where species co‐occur. In this study, we used data on 35 groups of two parapatric tamarins (Saguinus midas and S. bicolor) to test for asymmetries in group size and competitively driven divergence in forest strata use, under the influence of resource availability fluctuation across the year. We hypothesised that S. midas is competitively superior to S. bicolor, and this would result from differences in fitness‐related traits (group size). If so, species patterns of vertical habitat across the year should shift in sympatry relative to allopatry. We found that species had similar group sizes, suggesting they have similar competitive abilities. Further, both pied and red‐handed tamarins used lower heights whenever in larger groups, which may be related to a diet shift in response to increases in intragroup competition. In addition, we refuted our prediction of vertical niche partitioning in sympatry. Instead, S. midas moved upwards into the canopy with increasing rainfall over the year (a proxy for resource availability) both in sympatry and allopatry, whereas S. bicolor was unresponsive to both rainfall and geographic contact with S. midas groups. Therefore, the difference in vertical habitat use between these species over part of the year is probably more related to the degree of resource seasonality experienced by each species within their ranges, than to competition.
<p>Animais resgatados passam um período em cativeiro antes de serem devolvidos a natureza. Durante esse período em cativeiro é fundamental que os animais apresentem os comportamentos mais próximos dos apresentados na natureza, e enriquecimento ambiental é uma forma de assegurar o bem estar animal em cativeiro. O objetivo deste estudo foi i) descrever o repertório comportamental de indivíduos do tamanduá-mirim (<em>Tamandua tetradactyla</em>) (Ordem Pilosa), e determinar qual comportamento foi mais frequente; ii) avaliar o efeito do período diurno (06:00–18:00) e noturno (18:00–05:59) na frequência dos comportamentos, e iii) comparar a porcentagem de comportamentos com e sem enriquecimento ambiental. Observações foram feitas utilizando o método de animal focal. Cinco machos e uma fêmea foram observados em pares para se observar as interações entre os indivíduos. Foram registrados 30 atos comportamentais distribuídos em seis categorias: locomoção, forrageio, alimentação, inatividade, limpeza corporal e interação. Geralmente, os comportamentos mais frequentemente observados foram locomoção e alimentação, geralmente durante o dia, exceto inatividade, que foi mais comum durante a noite. Esse resultado pode ser atribuído a maior atividade diurna do macho, enquanto as fêmeas são mais noturnas em cativeiro. Nossos resultados sugerem que o enriquecimento ambiental favorece maior bem-estar para os indivíduos em cativeiro através do aumento de comportamentos ativos como alimentação, interação e forrageio. Esse estudo provê uma lista de comportamentos que podem ser úteis em entender a etologia e aspectos relacionados à conservação, especialmente em cativeiro de <em>T. tetradactyla</em>.</p><p><strong>Palavras chave</strong>: Enriquecimento ambiental, tamanduá-mirim, repertório comportamental, animal focal.</p>
O livro "Tem uma cidade no meu mato!" conta com três histórias sobre animais que vivem nas florestas urbanas de Manaus e os problemas que enfrentam. O texto visa a educação lúdica e democrática que estimule a curiosidade de adultos e crianças sobre a biodiversidade Amazônica em ambientes urbanos. Os temas tratados no livro são comuns para várias áreas urbanas que abriguem fauna silvestre e com isso espera-se proporcionar oportunidades de aprendizado de forma divertida contribuindo para a formação de cidadãos críticos e sensíveis a causas ambientais.
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