Low‐radiodensity skeletal muscle has been related to the degree of muscle fat infiltration and seems to be associated with worse outcomes. The aim of this study was to summarize the methodologies used to appraise skeletal muscle radiodensity by computed tomography, to describe the terms used in the literature to define muscle radiodensity and to give recommendations for its measurement standardization. An integrative bibliographic review in four databases included studies published until August 2019 in Portuguese, English or Spanish and performed in humans, adults and/or the elderly, of both sex, which investigated skeletal muscle radiodensity through computed tomography (CT) of the region between the third and fifth lumbar vertebrae and evaluated at least two muscular groups. One hundred and seventeen studies were selected. We observed a trend towards selecting all abdominal region muscle. A significant methodological variation in terms of contrast use, selection of skeletal muscle areas, radiodensity ranges delimitation and their cut‐off points, as well as the terminologies used, was also found. The methodological differences detected are probably due to the lack of more precise information about the correlation between skeletal muscle radiodensity by CT and its molecular composition, among others. Therefore, until the gaps are addressed in future studies, authors should avoid arbitrary approaches when reporting skeletal muscle radiodensity, especially when it comes to prognosis inference. Studies using both CT and direct methods of muscle composition evaluation are encouraged, to enable the definition and validation of the best approach to classify fat‐infiltrated muscle tissue, which will favour the nomenclature uniformization.

Objetivo: Associar a insatisfação com a imagem corporal (IC) com fatores sócio demográficos, estado nutricional e transtornos alimentares em mulheres adultas do município de Ipê/RS.Materiais e Métodos: Estudo transversal, realizado com 187 mulheres entre 18 e 59 anos. Aplicou-se um questionário padronizado, composto por informações sócio demográficas, avaliação da insatisfação com a IC (Body Shape Questionnaire) e de sintomas para transtornos alimentares (Questionário EAT- 26). Além disso, foram aferidos peso e estatura para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Na análise estatística, frequências foram realizadas, além e teste de tendência linear, qui-quadrado e regressão de Poisson para identificar associações entre o desfecho e fatores de exposição. Foi adotando um nível de significância de 5%.Resultados: Do total, 45,9% das mulheres apresentaram insatisfação com a IC, 40% estavam com excesso de peso, e 17,1% apresentaram sintomas para transtorno alimentar. Estado nutricional e presença de sintomas para transtorno alimentar mostraram-se associadas com insatisfação da IC. Obesas apresentaram 49% maior probabilidade de apresentar o desfecho em relação às eutróficas. Em relação aos sintomas para transtorno alimentar, mulheres com rastreamento positivo mostraram 61% maior probabilidade de ter insatisfação com seu corpo em comparação às mulheres que apresentaram rastreamento negativo para esta variável. Não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre variáveis sócio demográficas insatisfação com a IC.Conclusão: Os resultados do estudo sugerem uma elevada prevalência de insatisfação com a IC, independente da faixa etária e do local de moradia. Mulheres com excesso de peso e com sintomas de transtorno alimentar têm maior probabilidade de ter algum grau de insatisfação com a IC.

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Resumo Introdução O padrão alimentar adotado pelos indivíduos parece estar relacionado a fatores sociodemográficos, hábitos de vida e parâmetros antropométricos, podendo refletir também nos desfechos de saúde deles. Objetivo Identificar padrões alimentares e verificar os fatores associados entre docentes do ensino superior. Método Estudo transversal com docentes de instituição privada de ensino superior do Sul do Brasil. Foi avaliado o consumo alimentar pelo Formulário de Marcadores de Consumo Alimentar e foram coletados dados sociodemográficos, alimentares, comportamentais e antropométricos. Foi feita análise fatorial de componentes principais para identificação dos padrões alimentares, e foram realizados os testes do qui-quadrado e de Regressão de Poisson para verificar a associação entre exposição e desfecho. Resultados Quatro padrões alimentares descreveram o consumo alimentar dos 250 indivíduos, sendo dois considerados saudáveis (saudável e proteico), constituídos por alimentos protetores à saúde, e dois classificados como mistos e de risco à saúde (ocidental e lanche), por apresentarem tanto alimentos saudáveis como alimentos marcadores de uma alimentação não saudável, com predomínio dos últimos. Docentes com características de estilo de vida saudável tiveram maior adesão aos padrões saudável e proteico e relação inversa com o ocidental. Aqueles com maior atuação nos cursos da área da saúde tiveram alta adesão ao padrão proteico. Conclusão A maior adesão de profissionais com aspectos positivos à saúde aos padrões alimentares saudáveis e a relação inversa ao padrão ocidental, provavelmente, relacionam-se ao perfil socioeconômico e demográfico, característico da população.

Patients with cancer are more prone to experience myosteatosis than healthy individuals. The aim of this review was to summarize the methodologies applied for low skeletal muscle radiodensity (SMD) assessment in oncology patients, as well as to describe the major findings related to SMD and cancer outcomes. This scoping review included studies that were published until November 2020 in English, Portuguese, or Spanish; were performed in humans diagnosed with cancer, adult and/or elderly, of both sexes; investigated SMD through computed tomography of the region between the third and fifth lumbar vertebrae, considering at least two muscular groups; and evaluated clinical and/or surgical outcomes. Eighty‐eight studies met the inclusion criteria (n = 37,583 patients). Survival was the most evaluated outcome. Most studies reported a significant association between low SMD and unfavorable outcomes. However, this relationship was not clear for survival, antineoplastic treatment, and surgical complications, potentially because of the unstandardized approaches for the assessment of SMD and inadequate study design. Future studies should address these issues to provide an in‐depth understanding of the clinical relevance of SMD in cancer outcomes as well as how SMD is influenced by individuals and tumor‐related characteristics in patients with cancer.

Introdução: O surgimento de metástase gástrica oriunda de neoplasia da mama é raro. Entretanto, o suporte nutricional nesses casos é imprescindível, já que tumores gástricos estão relacionados a complicações nutricionais, favorecendo desfechos clínicos negativos. Relato do caso: Paciente com diagnóstico de adenocarcinoma de mama, com progressão para ossos, ovário e estômago, internada em razão das complicações clínicas. Apresentou perda de peso grave durante a internação, além de diagnóstico de risco de desnutrição pela avaliação subjetiva global produzida pelo paciente. Em virtude do quadro de odinofagia severa, a alimentação via oral tornou-se impossibilitada, sendo optado pelo uso de sonda nasoentérica após discussão com equipe interdisciplinar. Conclusão: A terapia nutricional em pacientes com câncer avançado ainda é um dilema entre os profissionais e sua execução deve ser discutida e decidida por uma equipe interdisciplinar, com participação indispensável do nutricionista, do paciente e de seus familiares. Para isso, os serviços de saúde devem estar preparados para o correto manejo da conduta nutricional, a fim de promover qualidade de vida para esses pacientes.

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O transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) está relacionado ao desenvolvimento de diversos sintomas de impacto clínico e nutricional. Verificar as implicações clínicas e nutricionais do TCTH em crianças e adolescentes e as vias de terapia nutricional utilizadas. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura até agosto de 2019, em três bases de dados (PubMed, Web of Science e Bireme). Foram incluídos estudos originais, disponibilizados na íntegra, publicados em português, inglês ou espanhol, que abordassem crianças e/ou adolescentes submetidos a TCTH, avaliando aspectos nutricionais em qualquer fase do tratamento. Cinco artigos cumpriram os critérios de inclusão. Observaram-se entre os estudos elevado uso de suporte nutricional e propensão à benefícios nutricionais e clínicos pela implementação da terapia nutricional. No entanto, não foi possível identificar a via de infusão mais adequada, visto também que não há consenso quanto à esta e às características dietéticas ideais para