The study aims to assess the professional and academic expectations of pharmacy students of faculties that lives in the northern region of Brazil. Data were collected via a printed questionnaire. The number of students that answered the questionnaire was 600. Regards to academic life, 74.6% believe that faculties offer ideal opportunities. The most desired areas of activity were clinical and hospital pharmacies (45%) and commercial pharmacies (32.3%). Their salary expectations are higher than six national minimum wages. The profession is experiencing a period of enormous positive transformations. The study provides a general view of the several fields of work for pharmacy students to plan and conduct their professional activities to improve the health of the population.
Introdução: A vancomicina é comumente prescrita para o tratamento de infecções por S. aureus, sendo considerada padrão ouro para o tratamento contra o MRSA. A monitorização terapêutica da vancomicina é de grande importância para determinar as doses apropriadas, porém é um procedimento complexo pois requer tempo de coleta apropriado, equipamentos bioanalíticos e cálculo dos níveis séricos de pico e vale. Desta forma, os nomogramas de doses surgem como alternativas às doses convencionais pois facilitam o cálculo para populações específicas, sendo ferramentas rápidas, seguras e de baixo custo. Objetivo: Mapear estudos na literatura que desenvolveram nomogramas de doses de vancomicina no âmbito hospitalar. Métodos: Uma busca na literatura foi realizada entre 2009 a 2022 nas bases de dados MEDLINE, Embase, Scopus, LILACS e Google Scholar, sem restrição de língua. Foram incluídos estudos que desenvolveram nomogramas de vancomicina para pacientes de todas as idades. Dois revisores independentes realizaram a seleção dos estudos e extração de dados e as discordâncias foram resolvidas por um terceiro revisor. Resultados: Foram identificados 2.656 registros, dos quais 42 estudos atenderam aos critérios de elegibilidade. A maioria dos estudos foi conduzido nos Estados Unidos da América (n=21), direcionados para a população adulta e/ou idosa (n=33) e críticos (n=34). Os nomogramas de doses foram elaborados com dose de ataque (n=28) e dose de manutenção calculada a partir dos níveis séricos entre 15 a 20 mg/L (n=19). Grande parte dos nomogramas (n=25) foram desenvolvidos por meio de cálculos farmacocinéticos, principalmente com base no peso atual e na depuração de creatinina estimada do paciente. A maioria dos estudos (n=32) avaliou se os nomogramas alcançaram os níveis séricos esperados; metade (n=16) alcançou os níveis de forma satisfatória. A taxa média de predição inicial foi de 54,80% (10,81-96,77%) na população adulta/idosa e 48,36% (31,82%-67,50%) na população pediátrica. Dezenove estudos descreveram as taxas de subdose e sobredose na população adulta/idosa, com média de 23,23% (3,4%-61,5%) e 18,54% (3,8%- 36,0%), respectivamente. Para população pediátrica, três estudos descreveram essas taxas, tendo uma média de 29,06% (9,0%-68,18%) para subdose e 17,17% (0,0%- 29,0%) para sobredose. Notou-se que o sucesso na predição dos nomogramas teve relação com a dose de ataque sugerida, porém sem relação com o método para o seu desenvolvimento e criticidade do paciente. É importante frisar que existem dados limitados sobre resultados clínicos e microbiológicos dos pacientes envolvidos nos estudos. Conclusão: Dentre os estudos que avaliaram os nomogramas de doses de vancomicina, metade alcançou de forma satisfatória os níveis séricos esperados, evidenciando a necessidade do desenvolvimento/atualização de ferramentas para cálculo de doses, bem como incentivar a adoção da monitorização terapêutica para otimizar a terapia e garantir o uso racional dos antimicrobianos.
Introdução: Estima-se que 10 milhões de gestações indesejadas em adolescentes ocorrem todos os anos em países em desenvolvimento, tendo consequências sociais, econômicas e na saúde. Ações educativas, que utilizam conhecimentos estruturados sem necessidade de alta tecnologia, representam tecnologias leve-duras, sendo sua avaliação importante no fornecimento de subsídios para a tomada de decisão em saúde. Desta forma, há a necessidade de se identificar as estratégias focadas na postergação do início da atividade sexual por adolescentes, que podem contribuir na redução dos casos de gestação precoce. Objetivos: Sintetizar as evidências científicas disponíveis sobre estratégias focadas na postergação do início da atividade sexual de adolescentes na prevenção da gravidez. Métodos: Foram realizadas buscas sistemáticas nas bases Medline, Scopus, PsycINFO, CINAHL Plus, ERIC e LILACS, a fim de identificar estudos intervencionais publicados a partir de 2010 em caracteres romanos, avaliando intervenções focadas no retardo do início da atividade sexual de adolescentes na redução de casos de gestação. Dois autores independentes realizaram a seleção dos estudos e extração de dados. Resultados: Foram recuperados 7161 artigos nas bases de dados, após exclusão das duplicatas, dos quais 128 foram incluídos para leitura na íntegra. Destes, 51 foram selecionados para integrarem as análises. A maior parte dos estudos foi conduzida nos Estados Unidos (73%), seguido de países africanos (14%). Do total de estudos, 76% foram experimentais e 24% quase-experimentais, com tamanho amostral variando de 24 a 19289 participantes. A grande maioria das intervenções (74%) foi abrangente, incluindo orientações sobre saúde sexual e reprodutiva, enquanto 26% delas focaram exclusivamente na postergação do início da atividade sexual. Os componentes das estratégias incluíram aulas expositivas, debates, dramatizações, jogos eletrônicos, oficinas, diários e simuladores infantis realistas. Destaca-se que a descrição das intervenções muitas vezes não estava satisfatória. As intervenções foram providas predominantemente em escolas (86%), de forma presencial (90%), e em grupos (73%), por professores (25%), facilitadores (22%), educadores em saúde (20%) e profissionais de saúde (12%). O beneficiário da intervenção foi exclusivamente o adolescente em 90% dos estudos. Em 94% dos estudos foi avaliado o desfecho de abstinência sexual ou intenção em manter-se abstinente, enquanto 20% deles avaliaram redução no número de casos de gestação. Conclusão: Os estudos incluídos demonstraram estratégias educativas heterogêneas, incluindo diferentes componentes, conduzidos em distintos locais e providos a uma diversidade de adolescentes por distintos protagonistas. Sendo assim, destaca-se a importância dos autores descreverem de forma detalhada as intervenções realizadas, bem como torna-se relevante identificar quais componentes das intervenções são mais efetivos na prevenção da gravidez na adolescência.
Introdução: No Brasil, o Ministério da Saúde estabelece como doença rara aquela que possui prevalência abaixo de 65 a cada 100.000 pessoas. Este termo coletivo – doenças raras – é utilizado para incluir um grupo muito heterogêneo de distúrbios que podem afetar qualquer sistema do organismo. Tendo em vista o Sistema Único de Saúde (SUS) e seus princípios Integralidade, Equidade e Universalidade, os pacientes acometidos com alguma doença rara representam uma parcela importante da população apesar de serem minoria por definição. OBJETIVO: Descrever o perfil de solicitações de incorporação de medicamentos no âmbito de doenças raras enviadas à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC) e suas recomendações, comparando os critérios usados para incorporação de medicamentos para doenças raras com outras agências no campo da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS). Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório em que foi realizado levantamento das demandas submetidas à CONITEC e suas recomendações ao SUS, de janeiro de 2012 a outubro de 2018, para tratamento de doenças raras. A seguir, foi feita uma comparação dos critérios utilizados por outras agências de ATS reconhecidas mundialmente para incorporação de medicamentos para doenças raras. A pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados PubMed, LILACS, sites da CONITEC, Ministério da Saúde e das agências de ATS, considerando um período de busca até dezembro de 2018. Resultados: Houve 55 solicitações de incorporação de medicamentos para o tratamento de 29 doenças raras à CONITEC. Sessenta e dois por cento destas solicitações foram por parte de indústrias. Essas solicitações foram realizadas com base em níveis variados de evidências clínicas, desde relatos de caso até revisões sistemáticas com metanálises. Análises de impacto orçamentário estavam presentes em 83% das solicitações, enquanto que análises econômicas em 64% delas. Trinta e três (59%) demandas foram incorporados no SUS. Como principais justificativas da CONITEC para a não incorporação, foram ausência de evidências clínicas de qualidade, não serem opções custo-efetivas e modestos benefícios clínicos que não justificam o alto preço. Entre as quatro agências de ATS internacionais, todas usam como critério considerações diferenciadas quanto às avaliações econômicas e apenas o NICE usa os seis critérios adotados nesse estudo para avaliação de tecnologias para doenças raras. Conclusão: Os avanços desde 2012 são indiscutíveis, já que 59% dos medicamentos avaliados foram incorporados ao SUS. Entretanto, ainda há desafios e oportunidades não só no Brasil, mas também em países cujas agências de ATS foram pioneiras, tamanha a relevância e atualidade do tema. Maior atenção orçamentária associada a critérios diferenciados para avaliação medicamentos órfãos para doenças raras, possivelmente traz robustez à tomada de decisão e maior potencial de acesso dos pacientes a tratamentos que podem salvar suas vidas.
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