Este artigo propõe debater as crises de saúde pública, econômica e social, tendo como referencial teórico os filósofos Michel Foucault e Achille Mbembe através de seus conceitos de biopoder e necropolítica. Temos por objetivo rascunhar algumas possibilidades interpretativas refletindo a crise do coronavírus enquanto um constructo político-social que não apenas desnuda, mas radicaliza as facetas mais estruturais do exercício do poder de deixar viver e deixar morrer intrínseco ao sistema metabólico do capital e à sua forma neoliberal globalizada.
Resumo O objetivo desta proposta é lançar uma perspectiva feminista decolonial à acumulação do capital, deslocando o acento sobre a relação capital/trabalho (assalariado) para as formas de exploração e opressão laborais não assalariadas; nomeadamente àquelas que se desenvolveram inerentes ao patriarcado racista pela imbricação entre colonialismo, patriarcado e escravidão. Para tanto, o artigo percorrerá diferentes modos da ser-outra, categoria que venho articulando e da qual aqui apresento um esboço. O intuito é lançar uma perspectiva feminista, partindo da escuta das vozes periféricas e feministas, para seguir radicalizando a questão que, mesmo marginal, não esteve ausente das preocupações do marxismo em sua diversidade: sobre como as diversas formas laborais não remuneradas são basilares às cadeias radicais do capitalismo.
O ensaio tem como objetivo lançar uma perspectiva feminista às bases epistemológicas da ontologia marxista, situada geneticamente na visão e estrutura de mundo masculina. Para tanto apresentarei um rascunho da categoria que estou nomeando por ser-outra cuja construção proponho em oposição ao sujeito universal, todavia, historicamente situado. O intuito é oferecer um olhar mais plural à abordagem do ser social, recuperando autoras que permanecem marginalizadas pela tradição filosófica.
Background: Plasma cell-rich rejection (PCR) is a form of plasma cell (PC)-rich acute liver injury in post-liver transplantation (LT) which is often histologically and serologically indistinguishable from autoimmune hepatitis (AIH). This creates diagnostic and therapeutic difficulty in differentiating these conditions in post-LT AIH patients. Although previous studies have suggested enrichment of IgG subtype 4 (IgG4)-positive PCs in PCR compared to AIH, the clinical implications are not well understood. Additionally, there exists no standardized histological measurement of IgG4 in PCR and AIH. This study was designed: to develop a standardized immunohistological diagnostic approach to differentiate PCR and AIH, and to delineate associations between presence of IgG4+ PCs with clinical and therapeutic outcomes in the post-LT population. Method: The pathology database was queried for PCR and AIH cases between 2015 and 2019. All treatment naïve subjects with available liver biopsies were included. Sequential sections were immunostained for IgG and IgG4 in representative portal tracts to determine the ratio of IgG4(+) PCs to total IgG(+) PCs (IgG4 positivity) (Figure 1), which was correlated with clinical information. Analysis was performed using student t-test, z-test, or Chi-square test. Results: Twenty-five subjects with PCR (n=14) and AIH (n=11) were identified. A threshold of IgG4 positivity ≥0.25 was 100% specific for differentiating PCR from AIH. Additionally, a trend towards association between IgG4 positivity and shorter time to liver enzyme normalization after treatment initiation was seen (Table 1). Conclusion: Incorporating IgG4 immunostaining into evaluation of PCR and AIH may help histologically differentiate these similar diseases. This may be important in differentiating PCR from recurrent AIH in the post-LT AIH population, for which immunosuppression strategies differ. Thus, IgG4 positivity may have implications in the therapeutic management of post-LT patients.
Ao meu orientador, Ricardo Antunes, pelo seu comprometimento com o marxismo, fonte de grande inspiração. Pelo cuidado e carinho nesses dois anos em que estive em Campinas, pela orientação cuidadosa e engajada e, principalmente, por acreditar e incentivar (até nos momentos em que eu mesma duvidava), sempre de forma crítica, esta pesquisa. Aos meus pais, Romero e Maria José, pela renúncia total e cotidiana em favor desse projeto. Por terem me transmitido, através da prática e dos ensinamentos, o potencial revolucionário da classe trabalhadora, primeira inspiração para esse trabalho. Ao meu companheiro, Jheffertan, pelo amor e paciência nos dias difíceis, por dividir cada pequena conquista, pelo cuidado objetivo: água, lanchinhos e terapia gratuita, sem os quais meu corpo e minha mente teriam adoecido e finalizado de forma deficiente esta pesquisa. Aos meus irmãos, Lindolpho, Oscar e Filipe, meus primeiros e constantes interlocutores críticos, vocês têm sido os melhores companheiros que a vida poderia ter me dado, dividindo as privações, os sonhos, as conquistas e a indignação diante da exploração. À minha amada sobrinha, Valentina, por ser a luz da minha vida; a alegria dos dias de trabalho árduo. À minha vó Madela, exemplo prático e cotidiano da postura crítica presente na condição de existência dos dominados, em seu caso, duplamente dominada, mulher e camponesa proletarizada. Sem sua postura lúcida e altiva diante da dominação esse projeto não teria sequer existido. À minha "grande" famìlia (materna e paterna)miscelânea de diversão, confusão, encontros e desencontros -pela "pegada" matriarcal/feminista que me possibilitou romper com algumas amarras da dominação masculina, por tornarem os "momentos em famìlia" inesquecíveis e, acima de tudo, por me ensinarem o sentido do permanecer junto mesmo na adversidade (entende-se, briga generalizada). Em especial, ao meu tio/padrinho Ronaldo pela presença certa e sempre provocativa no meu crescimento intelectual e, também, à tia Nair, ao tio Genaldo e minhas amadas Thalyta e Thyéllen, por me acolherem na minha prévia UNICAMP, incentivando minha caminhada acadêmica, comemorando cada vitória e sendo abrigo aos dias difíceis. À família do meu companheiro, por compreender nossa ausência bastante estendida, pelo carinho e torcida, em especial, ao Jhonatan pela disponibilidade e cuidado com a correção textual, assim como pelas dicas de possíveis interlocutores para o debate. À minha querida Dilene, pela dedicação dos meus primeiros anos. Pelo primeiro diário, que me propiciou os primeiros momentos de reflexão, bem como por renovar em mim a percepção crítica da nossa condição de classe. À Conceição, por apoiar os sacrifícios feitos por meu pai, por acreditar neste projeto. Aos professores Jesus e Fernando, pela atenção com a qual sempre atenderam minhas dúvidas, pelo debate contínuo, pelas críticas e por incentivarem ativamente esta pesquisa. Ao professor Jessé Souza, com quem aprendi a importância de romper com as amarras da ortodoxia. Aos professores Afrânio e Frédéric, pela ate...
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