ResumoEste artigo tem como proposta discutir sobre a racionalidade e a cultura impregnados na concepção da tecnologia na sociedade capitalista. A partir da obra de autores como Sahlins, Guerreiro Ramos e Feenberg, são levantados questionamentos sobre a racionalidade em que a tecnologia se desenvolve. Como auxílio para esta análise, utilizamos o conceito de Tecnologia Social, que surge como uma resposta -e, ao mesmo tempo, alternativa -à tecnologia convencional. Palavras-chave:Racionalidade; Tecnologia Social; Tecnologia Convencional. AbstractThis paper aims at discussing on rationality and culture embedded in the concept of technology in the capitalist society. Based on Sahlins', Guerreiro Ramos' and Feenberg's works, the paper sets forth questions about the configuration of rationality in which technology develops. The key-concept of Social Technology -which was conceived as a response, even as an alternative, to conventional technology -is used in the analysis.
RESUMO Contexto: a consolidação de um sistema econômico baseado na competição não eliminou a importância da cooperação para a vida em sociedade, nem impediu que organizações cooperativas continuassem emergindo, mesmo em um ambiente hostil. Por que continuam emergindo? Quais as suas possibilidades? O que acontece quando se desenvolvem? Objetivo: compreender, em termos teóricos, o fenômeno da cooperação, especialmente aquela que inspira organizações cooperativas. Metodologia: a pesquisa empreendeu uma concepção sistêmica e complexa do fenômeno da cooperação e do seu objeto de estudo, desenvolvendo uma discussão qualitativa, interpretativa e reflexiva em três eixos: o ser, o fazer e o devir. Resultados: cooperativas, como organizações humanas, passam por um processo evolutivo, sofrendo os problemas próprios da administração e manutenção da democracia. Para enfrentar o processo degenerativo é preciso repensar a gestão cooperativa com base em teorias sistêmicas e autorreforçantes da identidade cooperativa. Conclusão: a cooperação é fundamental para a vida em sociedade, o que explica o fato de cooperativas continuarem emergindo. Ao contrário do que se disseminou, não somos apenas competitivos, somos também cooperativos e nosso conhecimento precisa ser urgentemente reconstruído.
Aborda o primeiro mapeamento nacional dos empreendimentos econômicos solidários (EES), a partir da criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), em 2003, e busca apurar qual a realidade da economia solidária na Baixada Fluminense quinze anos depois desse processo de mapeamento no Brasil. Ao revisitar os municípios de: Nova Iguaçu, Mesquita, São João de Meriti, Seropédica, Nilópolis, Duque de Caxias, Japeri, Magé, Queimados e Belford Roxo, o estudo visou diagnosticar os espaços de discussão e articulação dos atores envolvidos nos municípios investigados, bem como as políticas públicas e a legislação existentes. Para tanto, foram realizadas onze entrevistas com membros de empreendimentos, coordenadores e gestores públicos, entre 2019 e 2021, além de levantamento bibliográfico, visitas às prefeituras e secretarias municipais, participação nos fóruns e contatos com os grupos de produção.
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