Objective To unveil the existential movement of being a woman survivor of breast cancer. Method Qualitative, phenomenological, with Heideggerian analytics from 15 interviews, between October2020 and January2021 in a teaching hospital in Minas Gerais. The construction of seven Meaning Units was followed by comprehensive methodical moments. Results The being-there-woman-survivor-of-breast-cancer showed itself in the ways of being of everyday life, occupied in manuality of tasks inside and outside the home, moved by impersonality and impropriety. The fear of death, gossip, curiosity and ambiguity were revealed that led to decadence, experienced in the world of treatment and follow-up, enabling being-with. The anguish that announced itself fleetingly was followed by the decadence that most of the time the presence remains. Conclusion The need to structure a specialized and interdisciplinary line of care is reinforced, in which care centered on active and qualified listening encompasses multidimensionality, envisioning women in aspects that permeate cancer survival.
Objetivo: Identificar ações de Enfermagem que contribuem para o preparo da colonoscopia, de modo a subsidiar boas práticas de enfermagem nos serviços de endoscopia e minimizar riscos relacionados ao preparo inadequado. Métodos: Revisão integrativa com busca nas bases PUBMED, Web of Science, SCOPUS e CINAHL, realizada no período de julho e agosto de 2020. Após aplicação dos critérios estabelecidos, foram elegíveis cinco estudos para a revisão. Resultados: As principais ações de enfermagem descritas foram educativas, sendo utilizadas metodologias ativas, personalizada e direcionada ao usuário, palestras e/ou metodologias passivas. Ações gerenciais estiveram presentes, sendo valorizadas a comunicação entre a equipe e o desenvolvimento de um aplicativo de orientações educativas. Por fim, foram descritas ações assistenciais relativas ao aprazamento e administração de medicações do preparo para a colonoscopia. Conclusão: A educação em saúde destacou-se como principal ação de enfermagem direcionada ao preparo do exame de colonoscopia. No que tange às estratégias utilizadas, metodologias lúdicas e problematizadoras possuem maior eficácia quando comparadas às tradicionais. O enfermeiro possui papel fundamental no campo da educação em saúde, e, tal protagonismo deve ser não apenas mantido, mas também estimulado, com a finalidade de realçar sua missão dentro da equipe de saúde.
RESUMO Objetivo Desvelar o movimento existencial do ser mulher sobrevivente ao câncer de mama. Métodos Qualitativo, fenomenológico, com analítica heideggeriana a partir de 15 entrevistas, entre outubro de 2020 e janeiro de 2021, em um hospital de ensino mineiro. À construção das Unidades de Significação, seguiram-se momentos metódicos compreensivos. Resultados O ser-aí-mulher-sobrevivente-ao-câncer-de-mama se mostrou na cotidianidade, ocupada na manualidade dos afazeres dentro e fora de casa, movida pela impessoalidade e impropriedade. Desvelou-se o temor da morte, falatório, curiosidade e ambiguidade que a conduziram à decadência,vivenciada no mundo do tratamento e do seguimento, possibilitando ser-com. À angústia que se anunciou fugaz, seguiu-se a decadência que na maior parte das vezes a presença se mantém. Conclusões Reforça-se a necessária estruturação de linha de cuidados especializada e interdisciplinar, em que o cuidado centrado na escuta ativa e qualificada abarque a multidimensionalidade, vislumbrando a mulher nos aspectos que permeiam a sobrevivência ao câncer.
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O câncer de mama é o tipo de neoplasia que mais acomete as mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Por isso, torna-se importante repensar o que é necessário para uma melhor assistência a quem sobrevive a essa doença. Sendo assim, na intenção de desvelar sentidos da mulher sobrevivente ao câncer de mama, encontrou-se na pesquisa qualitativa, fundamentada na fenomenologia de Martin Heidegger, uma possibilidade para compreensão das facetas do fenômeno a partir do ser que o vivencia. Constituiuse como cenário de desenvolvimento da pesquisa o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF). Realizou-se a entrevista fenomenológica com 15 mulheres. A análise compreensiva, em seu primeiro momento metódico, mostrou que o conceito de ser das mulheres sobreviventes ao câncer de mama é expresso como: Levar a vida normalmente, trabalhar e fazer as coisas em casa, mas não poder fazer mais porque o braço dói; Não conseguir se olhar no espelho, se sentir feia, ficar com a autoestima lá embaixo e se incomodar com a roupa; Fazer exames, ficar triste e com medo de morrer ao saber do diagnóstico, mas aceitar e enfrentar... achar que o câncer pode voltar, ter sempre cuidado e ir ao médico; Fazer o tratamento, ter efeitos colaterais e continuar com o acompanhamento; Ter apoio, ajuda e força das pessoas, familiares e amigos; Ter fé em Deus e se apegar nas orações para vencer e melhorar; Sentir que mudou, viver o hoje, aprender a valorizar e aproveitar mais a vida... entender que pode superar a doença e se sentir mais forte. Em seu movimento existencial, a mulher sobrevivente ao câncer de mama mostrouse a partir da facticidade que a condição de sobrevivência impôs. Nos modos de ser da cotidianidade, o ser-aí-mulher-sobreviente-ao-câncer-de-mama se ocupa na manualidade dos afazeres dentro e fora de casa, movida pela impessoalidade e impropriedade por não se considerar como ser de possibilidades. O temor da morte após o diagnóstico foi desvelado. O falatório, a curiosidade e a ambiguidade com que se movimentou sendo-no-mundo como sobrevivente, conduziu à decadência do acompanhamento da condição de saúde, possibilitando a aproximação de outros entes na solicitude do ser-com. A angústia se anunciou fugaz no poder-ser-no-mundo como sobrevivente ao câncer de mama que valoriza a vida e olha mais para si, FACULDADE DE ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA entretanto, com o passar do tempo, de-cai no cotidiano que na maior parte das vezes, a presença se mantém. A partir dos sentidos expressos, compreende-se que as repercussões socioculturais, psicoemocionais e físico clínicas implicadas pelo câncer de mama e seu tratamento reforça a necessidade da estruturação de uma linha de cuidados especializada e interdisciplinar, centrado na escuta ativa e qualificada. Como o Enfermeiro é o profissional que presta o cuidado de forma direta à mulher ao longo do tratamento, ele se torna de grande relevância para identificar possíveis impactos no âmbito biopsicosocioespiritual, a fim de que o olhar desse profissional transcenda ao momento do tratamento, vislumbrando essa mulher em todos os aspectos que permeiam a sobrevivência ao câncer.
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