O objetivo desse trabalho é obter um modelo matemático para a evolução populacional da cidade de Pirapora/MG, baseando-se apenas nos dados de censos e contagens populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para isso, é utilizada a interpolação por splines cúbicas, pois as técnicas de interpolação linear e polinomial, e também o modelo logístico, não se ajustam bem a essa população. Os dados analisados não são equidistantes, então, utiliza-se como amostra anos separados com passo h de 10 anos. Os valores descartados inicialmente e as estimativas populacionais para esse município, descritos pela Fundação João Pinheiro, serviram para validação do modelo construído, e para a estimativa das diferenças percentuais de previsão, que não ultrapassaram os 2,21%. Ao se considerar que o padrão de evolução populacional de 2000 a 2010 se manterá até 2020, estima-se as populações da cidade de 2011 a 2020, cuja diferença percentual média foi de apenas 0,49%. Conclui-se que o modelo se ajusta muito bem aos dados, e que estimativas populacionais em qualquer ano de 1970 e 2020 são confiáveis. Além disso, o modelo permite a visualização prática de uma aplicação dessa técnica na modelagem populacional, e, portanto, também pode ser utilizada para fins didáticos.Palavras-chave: Splines cúbicas. Interpolação. Modelagem matemática. Evolução populacional. Pirapora.
O presente trabalho tem o objetivo de apresentar resultados obtidos em uma experiência envolvendo o uso de tecnologias no ensino de Matemática em uma turma de calouros do curso de Engenharia Elétrica. A partir da literatura consultada, considera-se que a inserção das tecnologias no ambiente de ensino pode possibilitar que os alunos construam seus próprios conhecimentos e assumam um papel ativo nesta construção. Buscando ilustrar sua utilização e benefícios em sala de aula, foi desenvolvida uma atividade que faz uso do software GeoGebra cujo objetivo principal era estudar as funções trigonométricas e suas propriedades. Os resultados mostraram que o uso do software GeoGebra contribuiu para a compreensão dos conceitos envolvidos, para o desenvolvimento da capacidade de análise e argumentação, para a socialização e colaboração dos discentes durante o desenvolvimento da atividade, para a motivação para o estudo e para a inserção dos estudantes em um ambiente de ensino com uso de tecnologias.
O presente trabalho apresenta o relato de uma experiência sobre a utilização do Jogo dos Sólidos Geométricos como recurso metodológico para o ensino de Matemática na Educação Básica. A proposta teve como objetivo principal fixar conceitos relacionados à temáticacomo reconhecer os sólidos geométricos e suas propriedades, e calcular o volume e a área total-de forma lúdica e atrativa. O jogo foi aplicado para uma turma do 3º ano do Ensino Médio de uma escola da rede estadual da cidade de Formiga (MG). Os resultados mostraram que o uso de jogos e situações desafiadoras, como recursos didáticos, possibilitaram um trabalho lúdico da Matemática na sala de aula. Além de ter a finalidade de fazer com que os alunos aprendam a matéria, os jogos também podem ser encarados como situações oportunas para trabalhar outras questões com os discentes, como socialização, cooperação, respeito, dentre outras. Palavras-chave: Relato de experiência. Jogos. Matemática. 1 INTRODUÇÃO O uso de materiais didáticos manipuláveis no ensino de Matemática tem sido discutido entre pesquisadores da área, sendo esses recursos utilizados desde séculos passados. Segundo Nacarato (2005, p. 1), "o uso de materiais manipuláveis no ensino foi destacado pela primeira vez por Pestalozzi, no século XIX, ao defender que a Educação deveria começar pela percepção de objetos concretos, com a realização de ações concretas e experimentações". Ainda conforme essa autora, no Brasil, a utilização de recursos didáticos nas aulas de Matemática teria surgido no ano de 1920, em que o ensino era baseado em atividades lúdicas, jogos, materiais manipuláveis, dentre outros recursos.
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