We found that incontinent athletes have greater PFM strength than continent athletes. This suggests that urinary incontinence in this population is not due to PFM weakness. The positive association between abdominal and PFM strengths in incontinent athletes may be due to frequent co-contraction between these muscle groups.
O objetivo foi estimar a carga da doença para as amputações de membros inferiores atribuíveis ao diabetes mellitus no Estado de Santa Catarina, Brasil, no período de 2008 a 2013. Realizou-se um estudo epidemiológico descritivo, utilizando-se o cálculo de anos de vida perdidos ajustados por incapacidade (DALY - disability-adjusted life years). A carga da doença foi alta, mais de 8 mil DALY, distribuídos entre homens e mulheres. A incapacidade respondeu por 93% do DALY e a mortalidade por 7,5%. A carga dos homens foi 5.580,6 DALY, praticamente o dobro das mulheres (2.894,8), sendo que a participação do componente anos de vida saudável perdidos em virtude de incapacidade (YLD - years lost due to disability) dos homens impulsionou esta taxa para 67,6% do total do DALY. Os homens vivem mais tempo com a amputação, por isto perdem mais anos de vida sadia (65,8%), e a mortalidade é maior entre as mulheres (61%). As distribuições das taxas de DALY no estado não mostraram distribuição homogênea. A intensificação de avaliação, planejamento e desenvolvimento de estratégias custo-efetivas para a prevenção e educação em saúde para o pé diabético deve ser considera a partir da maior vulnerabilidade masculina.
O objetivo do estudo foi verificar, por meio de termografia, a adaptação à prótese híbrida de extremidade superior de um sujeito do sexo masculino, 42 anos, amputado proximal de braço esquerdo. Imagens termográficas foram captadas por uma câmara de infravermelho imediatamente após a retirada da prótese, que vinha sendo usada por 8 horas ininterruptas, e 20 minutos de repouso mais tarde, quando foi alcançado equilíbrio térmico em ambiente a 21°C. As imagens foram adquiridas nos planos frontal anterior, sagital direito e esquerdo, tendo sido definidas e analisadas regiões de interesse em cada uma. Os resultados mostram que as temperaturas das regiões avaliadas reduziram-se em média 0,79°C (p<0,05) após a estabilização térmica. Na região do tórax e na axila contralateral ao coto, por onde passa o tirante de fixação da prótese, constataram-se elevadas temperaturas, coincidindo com queixa de desconforto do sujeito e indicando atrito; temperatura mais alta no ombro anterior homolateral à amputação caracterizou sobrecarga; e baixa temperatura no segmento residual à amputação indicou pouca circulação, assinalando dificuldade de adaptação. Os resultados sugerem que a avaliação termográfica pode contribuir para identificar desconforto de amputados com prótese de membro superior e ser utilizada no acompanhamento de sua reabilitaçao; no caso, sugere-se ainda o desenvolvimento de materiais de modo a aumentar o conforto na fixação das próteses de extremidade superior.
Resumo: Introdução: As Diretrizes Brasileiras de Atenção à Saúde da Pessoa Amputada preconizam protocolos de assistências pré-cirúrgicas até pós-protetização. Objetivo: Contextualizar serviços e protocolos hospitalares pré-e pós-amputação, e avaliar o processo de encaminhamento da pessoa amputada para a reabilitação e protetização pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seguido da pós-alta hospitalar. Método: Pesquisa qualitativa descritiva, realizada com 23 profissionais, inclusive médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiro e técnicos de enfermagem, realizada por meio de uma entrevista semiestruturada. A coleta de dados foi realizada nos meses de junho e julho de 2015, e entre abril e maio de 2016. Resultados: Os procedimentos da fase pré-cirúrgica estiveram relacionados ao termo de consentimento, avaliação do membro a ser amputado e orientações a seguir. A realização da cirurgia e a eleição do nível da amputação dependem do nível da lesão vascular, do trauma ou em outros casos da infecção. No pós-cirúrgico, avaliou-se no coto alguns sinais e/ou sintomas: curativo, presença de espículas ósseas, processo de cicatrização, dor fantasma e mobilidade. O termo curativo e atadura foram citados como sinônimo de enfaixamento do coto. Com relação às orientações no ambiente hospitalar e para alta foram indicados alguns protocolos, tais como: cuidados com o coto, enfaixamento compressivo com faixa elástica, posicionamento e encaminhamentos para a reabilitação. Os serviços e protocolos hospitalares seguem as Diretrizes Brasileiras, porém condutas como avaliação e tratamento da dor no coto e da dor fantasma, e também o enfaixamento compressivo devem ser incentivadas e praticadas. Incertezas relatadas pelos profissionais foram relativas ao encaminhamento à reabilitação pré-e pós-protetização. Conclusão: Os resultados deste estudo repercutem diretamente na pessoa amputada, pois o recebimento de direcionamentos precisos facilita o processo de reabilitação de forma mais rápida e eficaz.
Objectives: To describe the results of home exercise targeting the pelvic floor in continent women one year after the end of a physical therapy treatment for the following outcomes: functional assessment of the pelvic floor and urinary incontinence. Methods: This is an observational study that evaluated fifteen women one year after physical therapy treatment for Stress Urinary Incontinence (SUI). The outcomes for this study were: situations of urinary loss, use of daily protection, practice of home exercises for the pelvic floor, functional assessment of the pelvic floor (FAPF) and patient satisfaction. We also investigated some confounding variables such as hormonal status, number of vaginal deliveries and previous history of episiotomy. Results: One year after completion of physical therapy treatment, we observed that the FAPF median remained stable over time (Median=5, p=0.08). The presence of urinary incontinence was reported by 40% of women in the sample, however, was characterized as mild (i.e. not requiring the use of daily protection). There was also a significant association (p=0.001) between the completion of home exercises (twice or more per week) and the normal clinical status.Confounding variables, which could compromise the clinical status, showed no significant association with the outcomes (p≥0.05). Conclusion:Home exercises contributed to the maintenance of continence following a physical therapy treatment.Keywords: urinary continence; woman; physical therapy. ResumoObjetivos: Descrever os resultados da prática de exercícios domicilares para o assoalho pélvico em mulheres continentes nos quesitos avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA) e presença de incontinência urinária após um ano de tratamento fisioterapêutico.Métodos: Estudo observacional com 15 mulheres um ano após o tratamento fisioterapêutico para incontinência urinária de esforço (IUE). As variáveis analisadas neste estudo foram: situações de perda urinária, utilização de proteção diária, manutenção dos exercícios domiciliares para o assoalho pélvico, AFA e satisfação da paciente em relação ao tratamento. Também foram investigadas algumas variáveis de confusão, como: estado hormonal, número de partos vaginais e realização de episiotomia. Resultados: Após um ano do término do tratamento fisioterapêutico, observou-se que a AFA manteve-se (Md=5; p=0,08). Quanto à presença de perda urinária, 40% da amostra relatou ser leve, não sendo necessária a utilização de protetores diários. Observou-se também associação significante (p=0,001) entre a prática de exercícios domiciliares e o quadro clínico normal. As variáveis de confusão, que poderiam comprometer o quadro clínico, não apresentaram associação significativa (p≥0,05). Conclusão: A realização dos exercícios domiciliares sugeridos demonstra ser uma variável importante na manutenção da continência urinária ao final do tratamento fisioterapêutico.
RESUMOAtualmente, diversos estudos relatam incontinência urinária (IU) entre mulheres jovens nulíparas e fisicamente ativas. Contudo, alguns investigam a prevalência da IU de acordo com as modalidades esportivas, enquanto outros investigam a carga de treino. A finalidade do presente estudo foi verificar se a modalidade esportiva é mais determinante na prevalência de IU do que a carga de treino entre mulheres jovens nulíparas. Para esta revisão sistemática, três revisores independentes realizaram uma busca de publicações originais nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, entre 1994 e 2015. Foram utilizadas como estratégia de busca as palavras-chave: urinary incontinence AND (physical activity OR women OR nulliparous OR athletes), registradas na MeSH e no DeCS. Foram incluídos apenas estudos originais publicados nas línguas português, inglês e espanhol, que verificaram a IU em mulheres nulíparas, atletas ou praticantes de atividade física. Foram selecionados 873 estudos, mas somente dez artigos satisfizeram os critérios de inclusão e exclusão. Todos os artigos foram do tipo transversal, dos quais quatro relacionaram a IU com as modalidades esportivas, cinco verificaram a carga de treino com a perda de urina e um estudo verificou ambos os aspectos. Foi encontrada uma alta taxa de prevalência de IU entre atletas. Parece haver evidência de que as atividades que exigem salto, aterrissagem longa e corrida são as mais propensas a provocar perda de urina. Além disso, a maior carga de treino parece estar associada com a quantidade de urina perdida. Esta revisão evidencia as altas taxas de IU em praticantes de grandes cargas de treinamento associadas a esportes com salto, especialmente entre atletas. Contudo, ainda não há resposta para qual fator esportivo é mais determinante para a perda de urina entre mulheres nulíparas.Descritores: diafragma da pelve; exercício; esportes; incontinência urinária; saúde da mulher. ABSTRACT
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