Objective: To construct a scale of adolescents' attitudes towards sexuality and to determine their psychometric characteristics. Methods: Methodological study conducted with 394 students from the 8th to 12th grades of a school in central Portugal. They answered a questionnaire consisting of the Adolescent Students' Attitude Scale for Sexuality (E3AS) and socio-demographic and academic data. The project received a favorable opinion from the National Data Protection Commission (authorization No. 10421/2017). Construct validity analysis was performed through exploratory factor analysis and internal consistency was performed through Cronbach's alpha. A maximum error probability of 5% was considered. Results: The mean age of the sample was 14.9±1.4 years, with 53.3% being female. The instrument consisted of 34 items distributed into five factors: F1. Family planning and sex education (α=0.826); F2. First sexual relationship (α=0.819); F3. Violation of sexual rights and who to turn to in the event of unplanned pregnancies (α=0.695); F4. Gender expression and identity (α=0.542), and F5. Unplanned pregnancy and parenting (α= 0.761), with a total alpha value of 0.766, accounting for 45.3% of total variance. Conclusions: The psychometric adequacy of the E3AS for the Portuguese population allows us to affirm that it is a valid and reliable instrument that can be used in future studies to assess the attitudes of adolescent students towards sexuality.
RESUMOIntrodução -O aleitamento materno pode ser considerado como o primeiro estilo de vida saudável na vida de uma criança. A promoção e apoio á amamentação é uma prioridade em saúde públi-ca, sendo esta uma área de actuação por excelência dos profissionais de saúde, em cuidados de saúde primários.Objectivos -Determinar a prevalência do AM nos primeiros 12 meses de vida, na população abrangida pelo centro de saúde.Amostra -A seleção de participantes foi intencional constituída por todas as crianças nascidas no ano de 2011 (n=81) e inscritas no centro de saúde.Metodologia: Foi desenvolvido um estudo descritivo e retrospetivo, utilizando uma abordagem quantitativa que procura dar resposta à questão: Qual a prevalência do AM no centro de saúde no primeiro ano de vida?Resultados -Os resultados revelam que 93,8% dos bebes recebem leite materno no momento da alta, decrescendo para 49,4% e 22,2% aos 6 e 12 meses, respectivamente.Conclusão -Face aos resultados, sugere-se a realização de um estudo longitudinal que envolva a identificação dos motivos de abandono do AM, bem como a promoção de formação aos profissionais de saúde sobre aconselhamento em aleitamento materno.Palavras chave -Aleitamento materno. Alimentação infantil. Promoção da saúde.
Antecedentes: A administração de vacinas injetáveis é a causa mais comum de dor iatrogénica na infância (Shah et al., 2009). O tratamento da dor na imunização reduz o desconforto e melhora a satisfação da criança/família (Taddio et al., 2009). A amamentação é uma intervenção não farmacológica eficaz na prevenção da dor de crianças vacinadas (Tansky & Lindberg, 2010). Objetivos: Conhecer as intervenções não farmacológicas de redução da dor utilizadas pelos enfermeiros na vacinação de lactentes e identificar se, quando vacinam crianças amamentadas, utilizam a amamentação como intervenção sensorial e cognitivo-comportamental de redução da dor. Participantes e Métodos: Estudo descritivo/exploratório segundo a metodologia qualitativa junto de 17 Enfermeiros de Cuidados de Saúde Primários a frequentar Cursos de Pós Licenciatura/Mestrados numa Escola Superior de Enfermagem. Colheram-se dados por entrevista semiestruturada, deMaio/Junho/2012 após aprovação da Comissão de Ética. A amostra, de 12 participantes, foi intencional. Os critérios de inclusão assentaram em serem enfermeiros de Cuidados de Saúde Primários e que vacinassem lactentes. No tratamento da informação recorreu-se à análise de conteúdo de Laurence Bardin (Bardin, 2008). Resultados: Diferentes estratégias não farmacológicas de alívio da dor durante a vacinação, isoladas ou em conjunto, são utilizadas. Das estratégias não farmacológicas utilizadas emergiram duas categorias: medidas de conforto e aspetos técnicos. Quando os enfermeiros vacinam crianças amamentadas, a amamentação durante a vacinação acontece se solicitada pelas mães. Houve enfermeiros que a utilizam antes ou após a vacinação mas interrompem na vacinação. Alguns enfermeiros não a adotam por receio de engasgamento ou outras consequências e desconhecem serviços onde utilizem. Conclusões: Os enfermeiros estão despertos para a utilização de estratégias não farmacológicas de redução da dor na vacinação. Porém, nas crianças amamentadas na generalidade, não utilizam a amamentação. Há necessidade de formação sobre amamentação face à eficácia na diminuição da dor durante a vacinação.
Introdução: Os adolescentes valorizam o aconselhamento os profissionais de saúde sobre métodos contracetivos e sexualidade como fonte de informação. Objetivos: Caracterizar o conhecimento dos adolescentes sobre sexualidade e a adesão às consultas de medicina do adolescente/planeamento familiar; avaliar diferenças no conhecimento sobre métodos contracetivos e comportamentos sexuais de risco no grupo que frequenta as consultas; analisar limitações na comunicação sobre sexualidade com profissionais de saúde. Material e métodos: Estudo transversal e observacional, com amostra não probabilística e intencional, constituída por adolescentes de duas escolas do centro do país, dividida em dois grupos etários: G1 (13-15A); G2 (16-19A). Após consentimento informado dos pais e participantes aplicou-se um instrumento de colheita de dados, assumindo-se nível de significância estatística quando p<0,05. Resultados: Incluídos 394 adolescentes, 276 (70%) do G1, 53% do sexo feminino avaliam os serviços de saúde como fonte de informação fidedigna. Frequentavam as consultas de medicina do adolescente/planeamento familiar 119 (30,8%), destes 61,3% do G1 (p=0,02) e 66,3% do sexo feminino (p=0,01). Consideram-se esclarecidos sobre métodos contracetivos 64,2%, sendo o grau de esclarecimento semelhante em G1 e G2, mas superior nas raparigas frequentadoras das consultas (p=0,03). Iniciaram relações sexuais 21,1%, com mediana da idade de início de 15A, superior à dos adolescentes do G1 não frequentadores das consultas de medicina do adolescente/planeamento familiar (p=0,007). Em 32,8% dos adolescentes sexualmente ativos existiram relações sexuais desprotegidas, sobretudo no G2, e 8 não usavam habitualmente métodos contracetivos, sem diferença quanto à frequência das consultas. “A falta de abertura por parte dos profissionais, medo de serem mal interpretados e medo de que o profissional de saúde quebre a confidencialidade” foram os fatores mais frequentemente apontados como limitantes na comunicação com os profissionais de saúde. Discussão/Conclusão: Frequentavam as consultas de medicina do adolescente/planeamento familiar 30,8%, com predomínio do G1 e sexo feminino, com idade mais tardia da primeira relação sexual e a registar melhor esclarecimento sobre métodos contracetivos, respetivamente. Os fatores apontados como limitantes da comunicação com profissionais de saúde salientam a necessidade destes, a par dos cuidados de saúde preventivos, rastreio de comportamentos de risco e aconselhamento sobre saúde sexual, adotarem estratégias eficazes de comunicação com os adolescentes.
Adolescents are increasingly encouraged to freely express their sexuality. The purpose of this study was to compare non-cisgender adolescents with cisgender/heterosexual adolescents and those who have an undefined gender identity and/or sexual orientation, on their future prospects, emotional state, sexuality, risk behaviors, and their perception of health care and its accessibility. Adolescents who identify as non-cisgender/heterosexual seem to have higher future aspirations, however, they have a more unstable emotional state, higher risky behaviors, and fear being prejudiced by health care professionals. The undefined group appears to be undefined about their sexuality and future aspirations, while reporting less risky behaviors.
Introduction: Sexual education plays an important role in the prevention of risk-taking sexual behaviors. The objective of this study was to evaluate the importance attributed to sexual education by adolescents, correlating it with the assessment they make of their attitudes and with their knowledge towards sexuality. Methods: This observational study included adolescents who attended elementary or high school in the central region of Portugal. A characterization of sociodemographic and sexual data was made and the Adolescent Students’ Attitudes Scale towards Sexuality (E3AS) was applied. Results: We included 394 adolescents with a mean age of 14.9 ± 1.4 years. The majority (89.3%) attributed importance to sexual education. Adolescents that gave more importance to sexual education were the ones that ranked higher the information they learned about sexuality (r = 0.236), had less unprotected sex due to lack of information (r = -0.363) or because they were under the effect of alcohol and/or drugs (r = -0.365) and had a superior classification in F2 (r = 0.380), F5 (r = 0.402) and in the total scale (r = 0.531). Discussion and conclusion: Adolescents that attributed greater importance to sexual education were the ones that ranked higher the information they possessed about sexuality. After initiating sexual activity, a greater importance attributed to sexual education seems to have a protective effect on risk-taking sexual behaviors.
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