Saúde, Economia e meio ambiente formam um tripé de importante discussão para tomadas de decisões de causa e efeito de cunho político e social. Outrossim, este artigo busca apresentar como as decisões políticas, com participação popular, têm sido edificadas frente a produção de conhecimento da comunidade científica. A interface e o panorama de discussões foram prospectados a nível internacional e nacional, sendo feita a investigação epistemológica da conexão entre economia, saúde e ecologia e como estas são aplicadas pelo poder público, e como este faz a sua avaliação hermenêutica com a ciência pura. Sendo possibilitado acessar que a estruturação política e econômica estão direcionadas a um modelo de investigação centrado no problema, na resultante, de forma desagregada e simplista. Em ampla visão, é perceptível que a produção de conhecimento na vigilância da saúde ainda ocorre de forma muito reducionista e fracionada, sem levar em consideração a diversidade de fatores envolvidos nas questões ambientais, carecendo muitas vezes de uma interdisciplinaridade e sistemática de conhecimentos tão importantes na pesquisa analítica da conexão entre economia, saúde e meio ambiente.
A investigação multifatorial é uma técnica de análise que pode ser usada simultaneamente para explorar o relacionamento entre inúmeras variáveis alicerçadas em fatores independentes. O procedimento é calcado no exercício epistemológico e no empirismo do observador. Na pesquisa e análise epidemiológica, é ferramenta cabal para o entendimento profundo da história evolutiva de uma doença, donde a doença sempre tem início em ações que geram a degradação ambiental, isto é, a doença é o resultado final de um efeito cascata que tem sua gênese no desequilíbrio ambiental e a sua manutenção por ações deletérias do Estado fundamentado em um modelo econômico neoliberal. A interface e o panorama de discussões deste trabalho científico foi edificado na interdisciplinaridade, tendo base nas ciências políticas, sociais e biológicas, possibilitando assim um esquema de investigação da sinergia e homeostase da doença, outrossim como objeto de estudo foram investigadas as principais doenças tropicais brasileiras e o coronavírus (COVID-19).
Um projeto paisagístico, de caráter ecológico, deve ser abordado levando-se em conta fatores não só de ordem estética, mas, sobretudo, adaptando-o aos fatores ambientais determinantes, visando à reconstituição, conservação e preservação da fitofisionomia originais. Quanto à área de implantação deste tipo de projeto se localiza numa zona de Mata Atlântica, cuja manutenção é vital, há que terse uma enorme responsabilidade para com a natureza. Sua importância se faz sentir no equilíbrio hídrico de uma região; nas condições climáticas; na manutenção da vida animal; na preservação de espécies vegetais de enorme riqueza genética; na proteção dos solos contra deslizamentos, ravinamentos e voçorocas. O terreno em questão envolve uma área denominada "Quinta do Paraíso", antiga fazenda, onde grandes áreas foram desmatadas. Algumas ilhas de vegetação da mata original, porém, foram preservadas. Existe ainda no local vestígio de Mata Atlântica Primária e Secundária. O local caracterizase por acentuada movimentação topográfica, visto que faz parte do Complexo da Serra dos Órgãos, na região N-NO e esta é sua característica mais marcante, seguindo as características da Serra do Mar. A altitude varia entre a cota 920 e a cota 1160, formando elevações, por vezes abruptas, com afloramentos rochosos, ou pequenos morros entre os quais se delineiam pequenos espaços mais planos, pequenas planícies aluviais, que facilitam a adequação do terreno ao empreendimento pretendido.
A Avaliação Pós-Ocupação (APO) é caracterizada como um conjunto de métodos e técnicas que possibilitam o diagnóstico de pontos positivos e negativos de qualquer ambiente construído no decorrer do seu uso. Esse processo se destaca por levar em consideração a satisfação dos usuários no atendimento de suas necessidades. Foi realizada uma APO no Pavilhão Prof. Antônio Fernando Rodrigues do campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em relação a qualidade ambiental, a partir do grau de satisfação de seus usuários. Dados da avaliação do grau de satisfação dos usuários mostraram tendência positiva em iluminação artificial, ventilação artificial, temperatura no inverno, temperatura no verão e iluminação natural. Constatou-se, de maneira geral, que os usuários consideram a edificação bem iluminada, climatizada e dimensionada, porém carece de melhor isolamento acústico. A análise realizada gerou recomendações de melhorias em conforto ambiental e funcionalidade deste ambiente. Estas podem contribuir no aprimoramento para futuros projetos, evitando a repetição de inadequações e, consequente, insatisfações dos usuários, além de melhor gestão pós-ocupação. Palavras-chave: Avaliação Pós-Ocupação; satisfação dos usuários; poema dos desejos. Farias et al.
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