Este estudo foi realizado objetivando estudar o efeito das práticas de alimentação infantil e de fatores associados sobre a ocorrência de cárie dental. Para isso, determinou-se o ceo-d e o ceo-s em 156 crianças de 18 a 48 meses e foi aplicado às mães um questionário incluindo perguntas sobre a ocupação do pai, nível educacional da mãe, higiene bucal, época de erupção do dente e sobre práticas de alimentação infantil. Os dados obtidos foram analisados através dos testes X2 e Mann-Whitney U. A média do ceo-s foi 3,4 com 40% das crianças livres de cáries, sendo que 36 e 24% tinham um ceo-d maior que 0 e 4, respectivamente. Notou-se que 72% das crianças eram alimentadas ao seio, 17% apenas com mamadeira e 10% pelos dois meios. Das crianças alimentadas apenas com mamadeira 70% apresentaram cárie. A cárie de mamadeira foi observada em 20% das crianças, sendo que 77% destas tinham sido alimentadas por mais de 12 meses. As crianças, cujos pais eram profissionais com terceiro grau de escolaridade, tiveram significativamente menos cárie do que aquelas de pais com nível técnico ou pais operários. A prevalência de cárie na faixa etária estudada foi relativamente alta. As crianças com cárie de mamadeira tenderam a manter seus hábitos de aleitamento por mais de 12 meses, sendo que o uso de mamadeira açucarada estava presente em 100% dos casos.
O objetivo deste trabalho foi mostrar os diferentes padrões micromorfológicos da interface adesiva que podem ser encontrados em fragmentos de um mesmo espécime em função da variação de fatores durante o processamento dos mesmos para análise em MEV. Para isso, cilindros de resina foram cimentados na dentina da superfície oclusal de terceiros molares inclusos recém-extraídos e posteriormente seccionados longitudinalmente para observação no MEV. Os resultados obtidos indicaram uma grande variação no direcionamento e comprimento dos "tags". Isso indica a necessidade de uma padronização dos sítios de dentina, angulação de seccionamento dos espécimes e escolha de fragmentos a serem visualizados, a fim de evitar possíveis erros de interpretação ao se analisar a eficiência da penetração dos sistemas adesivos.
O objetivo deste trabalho, in vitro, foi comparar dois métodos de análise de superfície, a rugosimetria e a espectrofotometria, aplicados a três materiais ionoméricos quando submetidos a diferentes tratamentos superficiais de acabamento e polimento. Para a análise de superfície, 60 corpos-de-prova de cada material (Chelon Fil, Vitremer e Dyract) foram confeccionados e divididos aleatoriamente em 3 grupos experimentais. A superfície dos corpos-de-prova foi avaliada por um rugosímetro, sendo obtida uma média de rugosidade. A análise espectrofotométrica consistiu na quantificação de corante impregnado na superfície do material de acordo com os grupos experimentais. Os corantes utilizados foram a fucsina básica 0,5% e a eritrosina 0,5%. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste t de Student em nível de 5%. Os resultados mostraram não haver correlação linear confiável entre os dois métodos utilizados. Verificou-se que as brocas "carbide" produziram a maior rugosidade para o material Chelon Fil, seguido dos tratamentos com discos Sof-Lex e tira matriz. Para o Vitremer, não houve diferença entre o acabamento e polimento com discos Sof-Lex e o grupo controle (tira matriz). Os diferentes tratamentos superficiais produziram superfícies semelhantes para o material Dyract. As médias de deposição superficial de corante para Chelon Fil, Vitremer e Dyract foram: 1,7261, 1,4759, 1,3318, respectivamente, considerando p < 0,05. No entanto, os materiais comportaram-se de forma semelhante quando diferentes sistemas de acabamento e polimento foram utilizados. UNITERMOS: Cimentos de ionômero de vidro; Polimento dentário; Pigmentação.
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