IntroduçãoA necessidade de avanços na gestão de recursos humanos nos serviços públicos de saúde é motivo de debates há anos. As dificuldades presentes nesta área geram desafios para gestores nas três esferas de governo. A produção dos serviços de saúde depende da estrutura física, material e tecnológica disponível e da existência de profissionais qualificados e motivados para transformar insumos em resultados. Devido à complexidade do setor, é fundamental dispor e gerenciar diversos saberes e habilidades para o desenvolvimento das atividades.A municipalização da atenção à saúde e a ampliação das políticas de saúde, em especial a Estratégia de Saúde da Família, demandaram a necessidade de incremento do número de trabalhadores com perfil específico 1 . Um dos maiores entraves para a implementação desse modelo é a formação dos profissionais, que sofre influência histórica da ideologia flexneriana e cognitivotecnológica, com ênfase na assistência e nas especialidades, não atendendo às necessidades e concepções da proposta 2 .Questões como a precarização do vínculo e a falta de incentivos não estimulam a permanên-cia dos trabalhadores nas funções, levando-os a buscar melhores oportunidades. Diversas pesquisas 3,4,5 têm demonstrado a alta rotatividade dos profissionais de saúde no Brasil, a qual gera o aumento de custos de reposição de pessoal, insa-ARTIGO ARTICLE
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