Sotalia fluviatilis é o único Delphinidae que ocorre em água doce, sendo endêmico da região amazônica. É considerada pela IUCN como espécie insuficientemente conhecida (dados deficientes), estando incluída no Apêndice I da CITES como espécie ameaçada de extinção. Atualmente, vem sendo alvo de caça ilegal para utilização como isca na pesca de um bagre, conhecido como piracatinga. Sendo assim, toda medida para melhor compreensão da biologia desta espécie é de suma importância para assegurar medidas eficazes de conservação no futuro. Neste trabalho foi realizada a descrição morfológica dos órgãos genitais masculinos do tucuxi, através de analises de amostras provenientes dos acervos do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e do Instituto de Pesquisas da Amazônia. Estas foram analisadas através de técnicas macroscópicas, de microscopia óptica e de microscopia eletrônica de varredura. Os órgãos genitais masculinos do tucuxi são compreendidos por grandes testículos e epidídimos típicos, presos à cavidade abdominal pelo mesórquio. Os ductos deferentes são convolutos nas regiões proximais e retos nas suas poções distais, possuindo um pequeno útero masculino entre eles. A próstata é pequena e compacta, coberta pelo músculo compressor da próstata, e envolve toda a uretra pélvica. O pênis é fibroelástico, possuindo uma flexura sigmóide em espiral e a extremidade livre afilada. Os pilares do pênis estão inseridos em pequenos ossos pélvicos, sendo que associados à raiz do pênis estão os músculos isquiocavernoso, bulboesponjoso e retrator do pênis. Em geral, a estrutura macro e microscópica, a localização e a função destes órgãos é semelhante à outras espécies da Ordem Cetacea, com exceção de alguns detalhes. Palavras-chave: Órgãos genitais do macho animal. Morfologia animal. Anatomia animal. Histologia animal. Microscopia eletrônica de varredura.
Na oncologia veterinária, os sarcomas de tecidos moles são denominados dessa maneira por se trataremde neoplasmas de tecido mesenquimal, os quais se desenvolvem em pele, tecido subcutâneo e vísceras,excluindo-se os que são encontrados em tecidos de sustentação como ossos e cartilagens. Este grupo écompreendido por fibrossarcomas, mixossarcomas, histiocitomas fibrosos malignos, lipossarcomas, leiomiossarcomas, rabdomiossarcomas, hemangiossarcomas, tumores de bainha de nervo periférico, sarcomassinoviais e sarcomas indiferenciados, por terem aspectos similares em seu desenvolvimento e comportamentobiológico. São neoplasmas de caráter maligno por causa de sua capacidade de infiltração local em cães e gatos, necessitando de margens cirúrgicas amplas e profundas em relação a outros neoplasmas. Nesta revisão de literatura, são caracterizados os neoplasmas que pertencem a este grupo, ressaltando aspectos epidemiológicos e histopatológicos dos sarcomas de tecidos moles em animais de companhia.
Contexto da ação A superpopulação de cães e gatos é um grave problema no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2013), estima-se que haja aproximadamente 500 milhões de cães abandonados no mundo e, que no Brasil existam cerca de 25 milhões de cães e 4 milhões de gatos abandonados. Dados dessa mesma organização apontam um cão para cada cinco habitantes nos grandes centros urbanos, sendo que 10% deles encontram-se em estado de abandono. Estimativas da WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal, 2012) mostram que em alguns lugares do mundo 75% dos cães encontram-se nas ruas, o que implica em uma série de problemas de saúde pública e de bem-estar animal, tais como transmissão de doenças, proliferação de parasitas, acidentes de trânsito, agressões físicas, poluição por dejetos, poluição sonora, danos às propriedades, reprodução descontrolada, entre outros riscos potenciais. No Brasil, a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, em seu artigo 32, é clara ao estabelecer que o abandono de animais é crime. Entretanto, a falta de recurmsos, de políticas públicas efetivas e de conscientização da população para a guarda responsável de animais, faz com que os métodos empregados para controlar essa situação sejam ultrapassados e, na maioria das vezes, usados sem critérios (MOLENTO et al.
Contexto da açãoO GEAS (Grupo de Estudos em Medicina, Manejo e Conservação de Animais Selvagens) foi fundado em 19 de setembro de 2012, sendo inspirado em grupos de outras universidades. Tem como objetivo contribuir com fóruns de discussão, promover palestras, simpósios e eventos, difundir conhecimentos e desenvolver projetos de pesquisa e extensão que estejam ligados à medicina, ao manejo e à conservação de animais selvagens. O GEAS possui também o intuito de promover a união dos alunos e professores interessados neste campo; promover a interação entre alunos dos diversos cursos de nosso campus e de outras instituições; assim como promover a interação dos membros do grupo com profissionais atuantes na área.O GEAS é aberto para participação de docentes, discentes e servidores do IF Catarinense, assim como discentes e docentes de outras instituições e profissionais da área. Além disso, as palestras e demais eventos promovidos pelo GEAS são abertas ao público, trazendo informação e difundindo conhecimento à comunidade.Apesar te ter sido fundado pelo curso de Medicina Veterinária, discentes e docentes de diversos cursos podem participar do GEAS. Os cursos técnicos e superiores das ciências agrárias, as ciências biológicas, a engenharia ambiental, a química, entre outros, encontram na conservação ambiental um rico campo de trabalho. Além disso, outras áreas de conhecimento como a informática e as engenharias, podem ajudar no desenvolvimento de tecnologias que nos permitam monitorar tanto a fauna, quanto o ambiente. Na Medicina Veterinária é crescente a demanda por médicos veterinários habilitados a atender animais selvagens e animais domésticos não convencionais, como aves, répteis, coelhos, pequenos roedores, furões e outras espécies consideradas animais de estimação. Além do atendimento à saúde destes animais, muitos deles são portadores de zoonoses, tornando ainda mais importante a atuação do médico veterinário no controle destas doenças (VASCONCELLOS, 2001). Além disso, o médico veterinário tem grande atuação em zoológicos, criatórios e mantenedores de fauna, projetos de conservação, resgates de fauna entre outras funções ligadas à fauna silvestre.Uma nova área da Medicina Veterinária de Animais Selvagens está surgindo, a Medicina da Conservação. Segundo Mangini e Silva (2006) esta nova ciência estuda maneiras de enfrentar os
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