O exame colpocitológico adquiriu papel de destaque na prevenção do câncer ginecológico porpossibilitar um diagnóstico precoce, condição essencial para o sucesso terapêutico. O objetivodeste estudo foi traçar um panorama dos resultados, observados na colpocitologia oncótica, narede pública do Estado de Santa Catarina e avaliar a consolidação do Programa Viva Mulher. Asinformações utilizadas, referentes ao período de 2002 a 2006, foram obtidas a partir de consultasao banco de dados do Departamento de Informática do SUS – DATASUS, sendo consideradosaspectos como citologia anterior, adequabilidade do esfregaço, números notificados de casos desuspeita de HPV e anormalidades de células epiteliais. Pode-se observar que, no período estudado,71,7% das mulheres já haviam anteriormente se submetido ao exame. Dos 1.791.634 examesrealizados, aproximadamente 1.147.557 apresentaram-se satisfatórios para avaliação. As atipiasem células escamosas de significado indeterminado e lesões escamosas intraepiteliais observadas,tiveram índices de 1,2% e 0,8%, respectivamente. Nas mulheres catarinenses houve alta prevalênciade cervicites por Gardnerella vaginalis (67,4%), e a faixa etária mais acometida pelos efeitos citopáticosdo HPV foi entre 20 e 29 anos. A adequação da amostra constitui ponto essencial para umdiagnóstico seguro. As atipias criam, tanto para o médico quanto para a paciente, um sentimentode incerteza e de insegurança. Tanto os achados de cervicites por Gardnerella vaginalis quanto afaixa etária mais acometida pelo HPV corroboram os dados propostos pela literatura. Os dadosapresentados sugerem que ainda são crescentes as limitações de avaliação dos esfregaços e permiteminferir que a compilação de dados foi facilitada, embora ainda apresente algumas falhas que podemcomprometer a confiabilidade dos resultados.
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