The eyelid basal cell carcinoma affects 0.045% of the inhabitants of the centralwest region of São Paulo State, affecting mainly the 70 year-old female range.
A sondagem lacrimal é o tratamento indicado para a obstrução nasolacrimal congênita (ONLC). Existem duas correntes: uma que defende a sondagem precoce, realizada em recém-natos, no próprio consultório, assim que é detectado o problema, sem anestesia geral (1)(2) , e outra que acredita ser melhor aguardar até que a criança tenha por volta de um ano de idade para realizar o procedimento. Os defensores da sondagem tardia acreditam que poderá ocorrer cura espontânea na maioria destas crianças, evitando-se procedimentos desnecessários e diminuindo o risco de trauma dos canalículos (3)(4) . A literatura sobre o assunto relaciona fortemente os índices de cura obtidos com a sondagem com a idade dos portadores, relatando diminuição da chance de êxito com o aumento da idade. Assim, em crianças com menos de 1 ano é possível haver cura em 95%; já, nas maiores que 1 ano, apenas 87% se curam com uma única sondagem (5) . Para outros a cura foi de 95% para menores de 1 ano e 73% para as maiores de 1 ano (6) . Índices de cura de 97% em crianças sondadas antes dos 13 meses e 54,7% nas sondadas após Obstrução nasolacrimal congênita: fatores relacionados com a melhora após sondagem terapêutica Descritores: Obstrução dos ductos lacrimais/congênito; Ducto nasolacrimal; Dacriocistorrinostomia; Fatores de tempo; Falha de tratamento; Estudos retrospectivos Objetivo: Avaliar em crianças portadoras de obstrução nasolacrimal congênita (ONLC) os índices de cura com a sondagem das vias lacrimais e os fatores relacionados com o insucesso do procedimento. Método: Estudo retrospectivo observacional, incluindo 80 crianças portadoras de obstrução nasolacrimal congênita, submetidas à sondagem terapêutica da via lacrimal. As crianças foram avaliadas quanto ao sexo, faixa etária e resultado da sondagem. Os dados obtidos foram avaliados por estatística descritiva, teste de Goodman e pelo teste não paramétrico de MannWhitney, com nível de significância de 5%. Resultados: A cura ocorreu igualmente em ambos os sexos. A média de idade das crianças que se beneficiaram da sondagem foi de 19,95±11,4 meses e a das crianças que não se curaram foi de 23,37±15,2 meses. A possibilidade de cura ocorreu igualmente nas faixas etárias acima dos 6 meses. Observou-se nas crianças que não se curaram com a sondagem a existência de alterações nasais como rinite, hipertrofia de adenóide ou de cornetos, desvio de septo e sinusopatia. Conclusão: A possibilidade de cura com a sondagem não varia significativamente mesmo nas idades acima dos 12 meses. Entre as causas de insucesso com o procedimento devem ser incluídas as alterações da cavidade nasal. RESUMO
RESUMO INTRODUÇÃOA cavidade anoftálmica é uma condição frequente nos serviços especializados em plástica ocular, podendo ser o resultado de afecções congênitas ou adquiridas. O tratamento adequado dos portadores de cavidade anoftálmica tem sido um desafio para muitos profissionais, que lutam para devolver pelo menos a aparência, já que a função está perdida em definitivo (1)(2)(3) . A cavidade anoftálmica congênita é uma anomalia rara. Pode ser unilateral ou bilateral e a severidade das deformidades é variá-vel. A malformação pode ter diferentes graus, indo desde a anoftalmia clínica, quando existe um olho microftálmico, muitas vezes não detectado no exame clínico de rotina, até a ausência do bulbo ocular que ocorre devido à falha completa na formação da vesícula óptica, chamada de anoftalmia verdadeira (4) . A falta do bulbo ocular ou o bulbo microftálmico levam ao não desenvolvimento da órbita, resultando em assimetria facial. Nesses pacientes, o tratamento tem como objetivo primordial estimular o crescimento adequado da órbita, assim como expandir a cavidade (1,2,5) . A cavidade anoftálmica adquirida pode ser resultado de diversas causas como trauma, glaucoma, tumor, endoftalmite, entre outros. Estudo realizado na Faculdade de Medicina de Botucatu, no período entre 1990 e 1998, mostrou que naquela região as causas mais frequentes de cavidade anoftálmica adquirida eram a phthisis bulbi, endoftalmite e trauma (6) . É importante que o portador de anoftalmia seja reabilitado para conseguir retornar às suas atividades cotidianas e sociais. A cirurgia, quando necessária, deve ser realizada visando sempre a melhor condição para adaptação de uma prótese externa, que proporcione uma aparência cosmética aceitável e a preservação da função das pálpebras (1) . A enucleação e a evisceração são as técnicas utilizadas para a remoção do bulbo ocular ou do seu conteúdo. A longo prazo, o portador de cavidade anoftálmica desenvolve enoftalmo, aumento
Descritores: Ectrópio/epidemiologia; Oftalmopatias/epidemiologia; Prevalência; Acuidade visual; Brasil/epidemiologia Objetivo: Apresentar as características dos portadores e a prevalência do ectrópio em uma amostra populacional aleatória do Estado de São Paulo, Brasil. Material e Métodos: Os dados foram colhidos durante a realização do Projeto de Prevenção da Cegueira da Faculdade de Medicina de Botucatu -UNESP, com amostra domiciliar sistemática aleatória. Foram avaliados 10.432 indivíduos, residentes em 11 municípios da regional de saúde localizada na região Centro-Oeste do Estado de São Paulo. Os resultados obtidos foram submetidos a análise estatística para avaliação de variáveis descritivas e da prevalência do ectrópio palpebral. Resultados: Foram detectados 71 portadores de ectrópio palpebral, com prevalência estimada de 0,68%. A prevalência não foi semelhante nos Municípios estudados. A maioria dos portadores de ectrópio apresentava idade acima dos 70 anos e era do sexo masculino. Vinte e oito por cento dos portadores de ectrópio apresentavam catarata concomitantemente. Conclusão: A prevalência do ectrópio na população CentroOeste do Estado de São Paulo é de 0,68%. O ectrópio palpebral ocorre mais frequentemente em homens, geralmente idosos, expostos ao sol, mais na pálpebra inferior e com acuidade visual corrigida normal. RESUMO INTRODUÇÃOEctrópio palpebral corresponde à eversão da pálpebra inferior, podendo ser de causa congênita ou adquirida, sendo as formas congênitas raras (1) . Dentre as formas adquiridas, pode-se ter o tipo involucional (também conhecido como ectrópio senil, relacionado a alterações do envelhecimento), o cicatricial (decorrente de alterações cicatriciais da pele palpebral, muitas vezes induzidas pela radiação solar em portadores de pele clara), o mecânico (que ocorre por lesão que traciona mecanicamente a pálpebra para baixo), o paralítico (decorrente de paralisia inervacional da pálpebra) e o inflamatório (que ocorre por processos inflamatórios da margem palpebral). Dentre estas formas clínicas, a mais frequente é a involucional, que acomete a população de indivíduos idosos.O envelhecimento resulta de inúmeros danos metabólicos e ambientais que acontecem ao longo de anos, causando vários distúrbios nos olhos da população idosa (2) , podendo o ectrópio estar presente, em associação com outras afecções.
INTRODUÇÃOO retinoblastoma é a neoplasia intraocular mais comum na infân-cia. Ocorre de duas formas: esporádica ou hereditária, podendo afetar um ou ambos os olhos (1) . Cerca de dois terços de todos os casos são unilaterais e um terço, bilaterais (2) . Crianças portadoras de retinoblastoma apresentam risco para três condições que podem ameaçar a vida: metástase do retinoblastoma, tumor intracraniano (retinoblastoma trilateral) e tumores secundários não oculares (2) . Indivíduos com retinoblastoma hereditário possuem aproximadamente 4% de chance de desenvolver um câncer secundário durante os primeiros 10 anos de seguimento, 18% durante os primeiros 20 anos e 26% dentro de 30 anos (3) . Crianças com mutação germinal no gene RB1 que sobreviveram ao retinoblastoma hereditário, possuem alto risco de desenvolverem outros tumores primários e também outras neoplasias não oculares (4) . Os tumores secundários mais frequentes nesses casos são o osteossarcoma, hemangiopericitoma, condrossarcoma, rabdomiossarcoma, neuroblastoma, glioma, leucemia, carcinoma de glândula sebácea, carcinoma espinocelular e melanoma (2) . O retinoblastoma deve ser visto não apenas como um câncer intraocular, mas também como um protótipo de câncer hereditá-rio em humanos (4) .Este relato de caso está sendo feito por estarmos acompanhando dois portadores de cavidade anoftálmica após remoção do olho devido ao retinoblastoma e que apresentaram carcinoma sebáceo palpebral como segundo tumor. O fato mais sui generis destes dois casos é que se trata de pai e filho. RELATO DE CASOS CASO 1RTK, masculino, 31 anos, descendente de japoneses, natural de Mirandópolis -SP. Portador de cavidade anoftálmica bilateral desde os três anos de idade, secundária a enucleação devido a retinoblastoma bilateral. Este é o único filho de mãe sadia e pai que teve retinoblastoma unilateral. Em outubro de 2007 foi atendido no serviço de Plástica Ocular da Faculdade de Medicina de Botucatu -UNESP, com queixa de lesão na pálpebra superior do olho esquerdo, em crescimento há um ano. No exame o paciente apresentava extensa lesão elevada, acometendo toda a placa tarsal da pálpebra superior, de cor amarelada, sem sinais flogísticos e com cílios palpebrais normais, endurecida à palpação (Figura 1). Foi feita a hipóte-se diagnóstica de carcinoma sebáceo, diagnóstico confirmado por exame citológico por raspado da lesão tarsal, que foi positivo para neoplasia, sugestivo de carcinoma. O paciente foi então submetido à cirurgia para exérese do tumor com ampla margem de seguran- RESUMOO retinoblastoma pode acometer um ou os dois olhos, ocorrendo de forma hereditá-ria ou esporádica. O portador dessa doença pode desenvolver, a longo prazo, outros tipos de tumores não oculares. Relatamos dois pacientes: o filho, portador de cavidade anoftálmica bilateral após remoção dos olhos devido ao retinoblastoma, que apresentou segundo tumor palpebral unilateral, afetando a pálpebra superior; e o pai, portador de cavidade anoftálmica unilateral também por remoção de retinoblastoma e que apresentou tumo...
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