As cardiopatias congênitas são, muitas vezes, corrigidas cirurgicamente durante a infância e cada vez mais a realização desse procedimento no período neonatal torna-se presente, em razão da alta taxa de mortalidade causada por essa patologia em recém-nascidos. Os primeiros 28 dias de vida são decisivos para o crescimento e desenvolvimento de uma criança, e quando portadores de cardiopatia congênita nessa idade são submetidos a esse tipo de cirurgia, todo o processo pode desencadear impactos e até complicações no desenvolvimento neurológico desses pacientes. A presente revisão objetivou entender quais são esses empecilhos e sua incidência nesses neonatos à curto e longo prazo, através de uma revisão bibliográfica sistemática, de publicações do ano de 2017 ao de 2022, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foi realizado um levantamento nas bases de dados PubMed e SciELO. Percebe-se que existem poucos estudos acerca do sistema neuropsicomotor afetado após a cirurgia de correção de cardiopatia congênita, realidade que precisa ser alterada, com objetivo de obter melhores prognósticos nos neonatos necessitados dessa intervenção.
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