DOI: http://dx.doi.org/10.13071/regec.2317-5087.2013.2.1.4909.22-46.Diante dos desafios colocados pelas mudanças climáticas, o Brasil precisa promover o crescimento sustentado da produção de cana-de-açúcar para atender à crescente demanda. A expansão da produção depende do desenvolvimento de variedades adaptadas ao solo e ao clima das novas áreas de expansão. O setor sucroalcooleiro nacional possui instituições historicamente responsáveis pelos avanços no desenvolvimento tecnológico e de inovação no setor. Então, identificar os principais desafios tecnológicos que essas instituições, em seus programas de melhoramento, têm encontrado é vital para o Brasil manter a liderança na produção de cana-de-açúcar. Nesta pesquisa, verificou-se que, apesar dos recursos tecnológicos existentes, os desafios colocados pelas novas condições climáticas e as mudanças na regulamentação setorial impõem limitações que devem ser superadas: o tempo de colocação de uma variedade no mercado; as dificuldades de infraestrutura interna; as dificuldades na transmissão de conhecimentos aos produtores; a falta de apoio do governo; a complexidade genética de cana-planta; entre outros.
A sistematização metodológica de levantamento de dados, compilação e agregação de Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação tem se mostrado um componente importante na formulação e avaliação de políticas públicas. Assim, o objetivo deste artigo é apresentar uma metodologia de construção do Indicador Composto Estadual de Inovação que permita avaliar o desempenho inovativo dos sistemas regionais de inovação. Os procedimentos utilizados foram: investigação por materiais bibliográficos, adaptação da metodologia proposta pelo European Innovation Scoreboard e apuração das bases de dados disponíveis no sistema estatístico brasileiro. A metodologia do Indicador Composto Estadual de Inovação revelou potencialidades e fragilidades nas distintas dimensões dos sistemas regionais de inovação brasileiros. Entre elas, em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro, constataram-se forças em recursos humanos e sistema de pesquisa, no Amazonas, por outro lado, há fragilidades nessas mesmas dimensões e destaque em inovadores e ocupações.
DOI: http://dx.doi.org/10.13071/regec.2317-5087.2013.2.1.4906.47-75.Este artigo analisa o comportamento e as estratégias das empresas agroalimentares brasileiras no período de 1998 a 2005, focando os aspectos tecnológicos e inovadores. A principal base de dados utilizada para a construção dos indicadores foi a Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica (PINTEC-IBGE). A metodologia também se apoiou em extensa revisão de literatura. Observou-se que o setor de alimentos e bebidas foi marcado por baixos indicadores de esforço tecnológico, mas elevados indicadores de resultado, demonstrando que a agroindústria nacional desempenhou um papel de difusora tecnológica e atuou pouco como geradora de conhecimento. Os reduzidos esforços tecnológicos, entretanto, se mostraram suficientes para resultados econômicos significativos, visualizados pelo aumento da participação das empresas inovadoras de alimentos no valor da transformação industrial e no valor exportado pelas empresas do setor.
A energia solar é uma fonte de eletricidade renovavél que pode ser captada e convertidas por meio de painéis solares, se tornando uma interessante opção para abastecer locais geograficamente isolados. O objetivo deste estudo é realizar uma análise de mercado de sistemas solares fotovoltaicos para uso residencial e comercial, assim como levantar informações sobre a montagem tradicional (fixa) e móvel (rastreamento solar), com ênfase na melhor eficiência energética para uso em áreas rurais remotas no Brasil. Neste sentido, foi analisado o custo estimado e real para a montagem tradicional dos sistemas solares fotovoltaicos dos últimos 10 anos, assim como foi feita uma análise de implantação da montagem móvel em relação ao mercado atual através das metodologias PEST e SWOT. Foi apontado que um sistema solar fotovoltaico móvel com rastreamento solar tende a gerar mais eletricidade que um de montagem fixa, no entanto, seu custo é maior devido aos dispositivos elétricos necessários para realizar a movimentação. Neste caso, informações mais detalhadas sobre custos não foram encontradas na literatura. Foi apontado também que atualmente a implantação de um sistema solar fotovoltaico (montagem fixa) está em torno de R$ 4,88/Wp para uso residencial e R$ 3,88/Wp para uso comercial, com uma tendência de redução ao longo dos anos. Para futuros estudos propõem-se o levantamento de custos para a implantação de sistemas solares fotovoltaicos com rastreadores solares de eixo único e de duplo-eixo, no intuito de compreender se a melhor eficiência energética gerada é uma vantagem em relação a seu custo de montagem.
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