Trata-se de um relato de experiência sobre a criação e atuação da Liga de Humanização do Parto e Nascimento (LHPN) da Universidade de Brasília (UnB). Os dados do presente relato foram coletados no período compreendido entre o primeiro semestre de 2012 e o final do primeiro semestre de 2014 e se referem ao teor vital do estatuto da LHPN, as atividades desenvolvidas pela liga, com especial menção as redes sociais e relação da Liga com o Grupo de gestantes, paridas e casais grávidos do Hospital Universitário de Brasília. O objetivo da Liga é aprofundar os conhecimentos práticos e teóricos acerca da humanização do parto e Nascimento, bem como complementar a formação acadêmica por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão e contribuir para a formação de profissionais da saúde com foco nos direitos humanos das mulheres. Esta Liga possui como eixo norteador a humanização da assistência, o respeito às escolhas e direitos das mulheres durante o processo de gestar, parir e maternar, para o alcance da Maternidade Segura. Fundamenta-se nas práticas em saúde baseadas em evidências científicas e na multi/interdisciplinaridade. Atualmente, participam da Liga um total de 14 discentes, provenientes dos cursos de graduação em Enfermagem, Letras, Medicina e Serviço Social, no intuito de agregar conhecimentos e concepções de diferentes áreas de interesse, almejando não apenas profissionais de saúde humanizados, mas sim pessoas voltadas para promover Saúde, Cidadania e PAZ. Para tanto, torna-se necessário contribuir com a mudança do modelo de atenção à saúde da mulher e ao recém-nascido, com foco na melhoria da assistência ao parto e nascimento, na redução de cesarianas desnecessárias, no fortalecimento da Enfermagem no Distrito Federal e do trabalho em equipe, no modelo colaborativo. Os membros da Liga vislumbram que este orgão consiga despertar nos acadêmicos, profissionais e comunidade a necessidade de se buscar alternativas ao modelo tecnocrático, incorporando tecnologias leves baseadas em evidências científicas e na política de humanização dos serviços de saúde, como estratégias para o alcance da Maternidade Segura e da redução dos coeficientes de morbimortalidade materna e neonatal.
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. RESUMO: Este artigo discute, com base na Sociologia das Ausên-cias e Emergências de Boaventura de Souza Santos, as representações sociais do saber/fazer das parteiras tradicionais. Busca salientar a necessidade de diálogo entre os diferentes saberes e sinaliza que a educação popular pode contribuir para uma ecologia de saberes e para a prática educativa dos profissionais de saúde. Palavras-chave:Educação popular em saúde. Representações sociais.Parteiras tradicionais. THE SOCIAL REPRESENTATIONS OF TRADITIONAL MIDWIVES AND THEIR WAY TO CAREABSTRACT: Based on the Sociology of Absences and Emergencies by Boaventura de Souza Santos, this paper discusses the social representations of the know-how of traditional midwives. It seeks to highlight the need for a dialog between different knowledge and
RESUMEN:Este artículo trata de la evolución histórica de la legislación que reglamenta el ejercicio de la (el) Enfermera (o) en el área obstétrica, especialmente en el parto y nacimiento, destacando el movimiento mundial para su humanización. PALABRAS CLAVE:Legislación obstétrica -Enfermería obstétrica -Enfermeras obstetra.Se percibe actualmente un movimiento -mundial -de sensibilización para rescatar la asistencia humanizada y calificada en la gestación y el parto natural. Como todos sabemos, la gestación induce el organismo de la mujer a un estado funcional particular, siendo exigidas adaptaciones anatómicas, orgánicas y emocionales. Talvez no haya en la vida de la mujer, periodo más crítico que aquel del embarazo (1) . Por determinar una reformulación completa en la vida de la mujer, puede y debe ser mejor comprendida y asistida, viendo que también tiene repercusión en la vida del ser en formación, de las familias directamente envueltas y porque no de la sociedad de un modo general.De este modo, gestación, parto y nacimiento movilizan todo y a todos, lo que exige equilibrio, considerando todas las dimensiones del ser humano.Consideramos que este equilibrio puede ser más fácilmente conquistado a medida que sean consideradas las diferentes dimensiones de la vida, "humanizar el parto es respetar y crear condiciones para que todas las (2,p.8) .Para atender adecuadamente a la mujer por esta ocasión los requisitos necesarios a la calificación de los profesionales de esta área son amplios, van además de los aspectos técnico-científicos, exigen acciones éticas, filosóficas, poéticas, artísticas comunicativas, humanísticas, entre otras, tan necesarias a la reducción de la morbimortalidad materna y perinatal bien como la promoción de la autonomía de la mujer dentro de nuestras maternidades, contribuyendo con la disminución de la violencia institucional a la parturiente y familia.Específicamente cuanto la (el) enfermera (o) obstetra, sabemos que la participación de la (el) enfermera (o) en la asistencia obstétrica a sido muy restricta, teniendo en vista la deficiencia en la formación específica para esta área de actuación a lo largo de los años, "desde el inicio de la implantación de la Enfermería profesional en el Brasil quedó en destaque la carencia de profesionales de enfermería para la asistencia materno-infantil. El preparo de obstetrizes se realizaba junto a las Facultades de Medicina y el de Enfermeras Obstétricas en Cursos de Habilitación y de Especialización en Enfermería Obstétrica" (3,p.28,29) . Este estudio constata que hasta el final del siglo pasado, la actuación de las (los) enfermeras (os) en nuestras maternidades seguían normas rígidas, consideradas desnecesarias por la OMS, entre las cuales resaltamos el mantenimiento de la dieta cero, realización de tricotomía y enema como rutinas, ausencia de la participación de la familia durante toda la internación de
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.