Este artigo aborda a problemática de gênero no limiar da sociedade capitalista. Apresenta, no tratamento histórico dessa questão, o movimento feminista como sujeito político central na busca por igualdade nas relações de gênero. Discute os limites e as possibilidades que podem ser identificados nesse processo de luta, de conquistas e de desafios que se renovam constantemente. Entende que a igualdade de gênero precisa ser situada junto à totalidade das relações sociais envolvendo todos os sujeitos afetados pela ofensiva do capital, cujo princípio básico é a desigualdade.
IntroduçãoO tema proposto para debate pela Revista Argumentum nos remete a várias possibilidades de abordagem, visto que, historicamente e no momento atual, a questão da diversidade sexual apresenta-se como um solo favorável à reprodução de opressão e de violação de direitos, constituindo-se, também, produto da individuação, da liberdade e do aprimoramento humano.Fizemos escolhas na intenção de explicitar neste breve artigo como a dialética opressão e liberdade, ao invés de reproduzir lógica binária, projeta o debate para a apreensão das determinações que incidem na vida real dos indivíduos, forjando resistências e práticas que problematizam o preconceito e a discriminação e desafiam as profissões e os sujeitos políticos organizados à elaboração de estratégias de enfrentamento que não permitam sucumbir ganhos históricos e conquistas civilizatórias e, ao mesmo tempo, forneçam alicerce para a crítica radical à sociabilidade capitalista.Nosso objetivo, neste artigo, é socializar elementos reflexivos 2 que contribuam no entendimento da diversidade sexual a partir da perspectiva de totalidade na análise da vida social. 3 Tal questão emergiu como um problema real mediante as situações concretas de opressão e de violação de direitos vivenciadas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) e da visibilidade acadêmica e política de que a defesa da diversidade sexual nos leva, inevitavelmente, às fileiras do pensamento fragmentário, da fixação na singularidade, privilegiando a construção meramente discursiva da realidade. A perspectiva de totalidade é, neste sentido, outro caminho teórico-metodológico que, por um conjunto de mediações, possibilita a apreensão e o conhecimento da realidade em sua densidade histórica, contradições e aberta à dinâmica da luta de classes.Questões se desdobraram: em que medida conceder atenção teórica e política à diversidade sexual significa ruptura com a totalidade social? O reconhecimento da diversidade humana
Este texto analisa a ação política do CFESS na defesa das condições de trabalho do(a) assistente social e na materialização do projeto ético político profissional neste tempo de crise estrutural do capital, momento histórico de extrema imposição da mercantilização sob todas as dimensões da vida social e de banalização da vida humana.
O presente artigo tem por objetivo discutir, a partir da experiência do Projeto Itinerante desenvolvido pela Gestão da ABEPSS 2011-2012 em parceria com o CFESS, a questão da ética na formação profissional em Serviço Social na atualidade. Para tanto, a elaboração deste material partiu da compilação e sistematização dos Relatórios dos Regionais da ABEPSS das experiências do Projeto ABEPSS Itinerante no que se refere ao módulo 04 “A Ética na Formação Profissional”. Assim, apontamos aqui um conjunto de questões que atravessam e problematizam a formação dos futuros assistentes sociais a luz de uma necessária reflexão ética.
O artigo analisa a concepção de diversidade humana em uma perspectiva de totalidade, elegendo o materialismo histórico como referencial teórico. Tem como objetivo realizar a crítica às perspectivas economicistas e politicistas de entendimento da diversidade e afirmar uma concepção de diversidadecomo característica do processo de individuação e sua necessária relação com a sociabilidade e as determinações oriundas da luta de classes.
A cidade constitui-se historicamente como espaço para o desenvolvimento das forças produtivas, sendo, também, fábrica das possibilidades históricas quanto à construção do poder político das classes sociais. É neste ambiente de luta de classes, apropriação de territórios e de vivência das territorialidades que analisaremos o direito à cidade da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Este artigo é produto da pesquisa intitulada “Nascidos livres e iguais”? Violação de direitos e opressão da população LGBT na cidade”. A cidade é entendida em suas relações concretas por onde se movimentam os indivíduos em sua vida cotidiana. Nas últimas décadas têm se consolidado lutas, estudos e pesquisas sobre o direito à cidade como questão integrante da agenda dos direitos humanos (DH). Trabalha-se neste artigo com o direito à cidade na perspectiva construída coletivamente e expressa na Carta Mundial do Direito à Cidade. A concepção do direito à cidade no referido documento revela a contradição entre o dever ser e a realidade vivenciada pelos sujeitos que têm seus direitos violados cotidianamente, a exemplo dos segmentos LGBT. O direito coletivo à cidade foi subsumido pela sua apropriação privada nas sociedades capitalistas. Assim, questionamos: a cidade se constitui espaço tempo de reconhecimento dos direitos da população LGBT?
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.