OBJETIVO: Investigar os fatores relacionados à decisão das mulheres em amamentar e a duração planejada e, de fato observada, do aleitamento exclusivo entre trabalhadoras que dispõem de creche na empresa. MÉTODOS: Estudo qualitativo no qual se comparou um grupo de 15 trabalhadoras cujos bebês estavam sendo alimentados apenas com leite materno quando começaram a freqüentar a creche da empresa com outro similar que incluía mulheres cujos bebês que, ao ingressar, já estavam recebendo, além do leite materno, outros alimentos. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e grupos focais. RESULTADOS: Evidenciaram-se como fatores relacionados à decisão de iniciar a amamentação e mantê-la ao retornar ao trabalho: o desejo de amamentar, embasado no valor que as mulheres dos dois grupos atribuíam ao aleitamento materno, bem como seus maridos e outras pessoas significativas (por exemplo: mãe, irmã, amigas). A duração do aleitamento exclusivo relacionou-se principalmente à orientação do pediatra que cuidava do bebê, que foi distinta em cada um dos grupos estudados. CONCLUSÃO: A existência da creche no local de trabalho aparece como elemento relevante para a manutenção do aleitamento após a licença de maternidade, especialmente o materno exclusivo. A decisão sobre quanto tempo amamentar de forma exclusiva esteve relacionada às informações recebidas acerca do assunto antes e durante a gestação, e no pós-parto. A diferença entre os dois grupos estudados foi que as mulheres que mantiveram o aleitamento exclusivo por quase seis meses acreditavam que quanto mais tempo dessem somente o leite materno, mais benefícios o bebê teria, enquanto as mulheres do outro grupo acreditavam que três meses de aleitamento exclusivo eram suficientes.
Although most health services claimed to fill out the compulsory notification, they also mentioned several difficulties to do so, especially with regard to the workload of professionals and the misunderstanding about the importance of the notification in the context of comprehensive care to women who suffer from sexual violence.
This study describes the perceptions of public health services managers and professionals concerning provision of voluntary surgical sterilization in the Campinas IntroduçãoA esterilização cirúrgica voluntária nos serviços públicos de saúde no Brasil, até 1996, acontecia em um cenário de suposta clandestinidade, pois não existia regulamentação especifica para sua prática 1 . Nesse contexto, existiram várias distorções, principalmente em relação à laqueadura, tais como a realização concomitante e indiscriminada de cesarianas, a cobrança "por fora", e mulheres laqueadas muito jovens 1,2,3,4,5 , o que resultava em maior risco de arrependimento, uma vez que, em geral, as mulheres não eram adequadamente informadas e nem tinham acesso a alternativas contraceptivas. Por outro lado, a utilização da vasectomia como forma de contracepção também não era prevista no Sistema Úni-co de Saúde (SUS), o que levava à sua realização em hospitais públicos mediante o uso de códigos de outras cirurgias 1 .A realização da esterilização cirúrgica como método anticoncepcional foi regulamentada através da Portaria nº. 144 6 do Ministério da Saúde, referente ao artigo 6 o , parágrafo único da Lei nº. 9.263 7 , que regula o parágrafo 7 o do Artigo 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar. Desde então, os serviços públicos de saúde devem oferecer, entre outros métodos anticoncepcionais, a laqueadura tubária e a vasectomia, mediante o cumprimento de alguns requisitos. A pessoa que solicita deve ter capacidade civil plena e ser maior de 25 anos ARTIGO ARTICLE
Introduction COVID-19 pandemic posed major challenges in obstetric health care services. Preparedness, development, and implementation of new protocols were part of the needed response. This study aims to describe the strategies implemented and the perspectives of health managers on the challenges to face the pandemic in 16 different maternity hospitals that comprise a multicenter study in Brazil, called REBRACO (Brazilian network of COVID-19 during pregnancy). Methods Mixed-method study, with quantitative and qualitative approaches. Quantitative data on the infrastructure of the units, maternal and perinatal health indicators, modifications on staff and human resources, from January to July/2020. Also, information on total number of cases, and availability for COVID-19 testing. A qualitative study by purposeful and saturation sampling was undertaken with healthcare managers, to understand perspectives on local challenges in facing the pandemic. Results Most maternities early implemented their contingency plan. REBRACO centers reported 338 confirmed COVID-19 cases among pregnant and post-partum women up to July 2020. There were 29 maternal deaths and 15 (51.8%) attributed to COVID-19. All maternities performed relocation of beds designated to labor ward, most (75%) acquired mechanical ventilators, only the minority (25%) installed new negative air pressure rooms. Considering human resources, around 40% hired extra health professionals and increased weekly workload and the majority (68.7%) also suspended annual leaves. Only one center implemented universal screening for childbirth and 6 (37.5%) implemented COVID-19 testing for all suspected cases, while around 60% of the centers only tested moderate/severe cases with hospital admission. Qualitative results showed that main challenges experienced were related to the fear of the virus, concerns about reliability of evidence and lack of resources, with a clear need for mental health support among health professionals. Conclusion Study findings suggest that maternities of the REBRACO initiative underwent major changes in facing the pandemic, with limitations on testing, difficulties in infrastructure and human resources. Leadership, continuous training, implementation of evidence-based protocols and collaborative initiatives are key to transpose the fear of the virus and ascertain adequate healthcare inside maternities, especially in low and middle-income settings. Policy makers need to address the specificities in considering reproductive health and childbirth during the COVID-19 pandemic and prioritize research and timely testing availability.
The process for obtaining informed consent was seen as a means of establishing a relationship between the volunteers and the investigator/research team. The information that the study participants expected to be given coincides with the requirements established under Resolution 196/96. The use of audiovisual aids would improve understanding of the information provided.
These results suggest that an extensive debate on the operational viability of the Resolution would be timely. This endeavor could bring forth valuable suggestions for the improvement and applicability of the Resolution contributing to the improvement of the scientific and ethical quality of research.
Apresentam-se resultados de um estudo que avaliou o conhecimento e a opinião de pesquisadoras e jovens, que haviam sido sujeitos de suas pesquisas sobre as normas legais referentes à participação de adolescentes como sujeitos de pesquisa; a capacidade dos adolescentes decidirem de forma autônoma; e o processo vivenciado pelos adolescentes quando aceitaram serem sujeitos. O estudo foi qualitativo, com amostra intencional, definida pelo critério de saturação das informações. Entrevistaram-se três pesquisadores que tinham adolescentes como sujeitos de uma de suas pesquisas e nove destes jovens. Os dados foram coletados através de entrevista semidirigida, gravada. Todas as pesquisadoras conheciam algum documento legal relativo à participação de adolescentes como voluntários de pesquisa. As jovens surpreenderam-se, pois não sabiam da existência das mesmas, entretanto, as consideraram necessárias para proteger os adolescentes. Em geral, as pesquisadoras e as jovens consideraram que os adolescentes têm capacidade para decidir de forma autônoma participar como voluntários de pesquisa. As jovens afirmaram ter decidido sua participação conscientemente.
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