ResumoA arquitetura proposta para a extensão do Centro de Pesquisas da Petrobras constitui-se, conceitualmente, num novo paradigma para a arquitetura brasileira. Numa analogia como um organismo vivo, a cobertura e as fachadas funcionam com uma pele, que protege, respira, troca calor e energia com o meio ambiente e que recompõe o microclima transformado pela fotossíntese. O eixo central se caracteriza como estrutura que, a exemplo de uma espinha dorsal de um organismo, articula cada um de seus membros sobre bases ancoradas (blocos de escadas e elevadores), que garantem a estabilidade do conjunto. Possui um sistema nervoso (CIC -Centro Integrado de Controle, CRV -Centro de Realidade Virtual e CIPD/ RIO -Centro Integrado de Processamento de Dados/Rio de Janeiro), que pensa, cria, controla e comanda todos os seus movimentos, acusando o funcionamento sadio de cada órgão que constitui o todo orgânico. Possui, igualmente, um sistema circulatório arterial e venoso, que alimenta e energiza todos os órgãos, o sistema coronariano, que bombeia, o sistema respiratório, que oxigena, o sistema digestivo, que metaboliza e expele, todos eles interagindo entre si, em que cada parte é um elemento indissociável do todo, para um funcionamento sadio, que se preserva no tempo.Palavras-chave: Arquitetura em aço, eco-eficiência, arquitetura brasileira contemporânea, sustentável.