Esse texto busca circunscrever uma categoria de intervenção que é de natureza clínica, mas que ocorre em contexto social/comunitário. Os conceitos de clínica e de comunidade são brevemente discutidos, a fim de que o desenvolvimento dessa intervenção surja não da superposição ou transposição de abordagens, mas, sobretudo, que possibilite reformular e criar novas formas de atuação. Propomos definir uma prática que revela uma epistemologia, que se situa nessa observação clínica, mas que também é do contexto, do grupo, da família e da dimensão política, porque se passa nessa zona complementar de interação de pessoas que são sujeitos de emoção e afeto, mas seres sociais por excelência.
Esse artigo apresenta uma pesquisa qualitativa realizada com três adolescentes do sexo feminino residentes na periferia de Brasília. O objetivo foi compreender o processo de construção da identidade feminina das participantes. A coleta de dados foi realizada por meio da técnica de grupo focal, da aplicação do recurso de colagem e de duas entrevistas individuais e semi-estruturadas. A análise de conteúdo possibilitou compreender que as identidades de gênero e classe social estão articuladas. Tais resultados estão de acordo com os estudos culturais de Stuart Hall e a perspectiva da Psicologia sociohistórica, que serviram como base teórica para a investigação.
RESUMO-Este trabalho resulta de uma pesquisa exploratória realizada na Vara da Infância e da Juventude, do Tribunal de Justiça do DF e Territórios, no primeiro semestre de 2003, sob a responsabilidade de alunas da disciplina Psicologia Social II, sob a orientação da professora da disciplina. O objetivo foi conhecer os projetos desenvolvidos por uma seção da Vara-Seção de Medida socioeducativas-SEMSE no trabalho com adolescentes autores de ato infracional, a atuação e o papel profissional da equipe, sobretudo do psicólogo. Almejou-se ainda compreender o trabalho multidisciplinar junto aos adolescentes e a contribuição do referido órgão da Justiça à parcela da sociedade atendida no órgão: adolescentes autores de ato infracional e famílias. Realizou-se visita à instituição e entrevista semi-estruturada com uma profissional da instituição, tendo sido feita a análise qualitativa dos dados. Percebeu-se que a Seção oferece um trabalho psicossocial e pedagógico garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA: busca atuar em rede com outras instituições. Palavras-chave: violência, adolescente autor de ato infracional, medidas socioeducativas, justiça, família, parcerias, redes. Adolescents who have broken the law and socio-educating measures ABSTRACT-This work is the result of an exploratory research carried out at the child and Youth Court of the Justice Court of the Federal District. The research was realized by students of Social Psychology II, under the supervision of the subject professor, during the first semester of 2003. It aimed at knowing about the projects 1 Essa pesquisa foi realizada em uma Seção da Vara da Infância e da Juventude de Brasília, tendo sido um trabalho prático da matéria Psicologia Social II. 2 Assistente social do Serviço Psicossocial Forense do TJDF. Terapeuta Familiar e de Casais. Estudante do 7o. semestre de Psicologia do UniCEUB.
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