Neste artigo descrevemos a construção e funcionamento de um kit experimental de baixo custo para demonstrar o efeito fotoelétrico. Para isso, utilizamos a plataforma Arduino para o controle e interfaceamento com o computador, bem como um pico-amperímetro com amplificador operacional de alto ganho e impedância. Uma interface gráfica para computadores e dispositivos móveis foi desenvolvido a fim de controlar o experimento e exibir os dados obtidos em tempo real. São também apresentadas as aplicações do kit no estudo do efeito termiônico e da condutividade elétrica do plasma.

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O semiárido brasileiro tem sofrido mudanças desde os anos 1990 com o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), onde famílias selecionadas pela comunidade aprendem a construir e manter cisternas de placa (tecnologia social). Após sua difusão na região semiárida, o P1MC tornou-se uma política pública e o programa tem sido executado em parceria com atores organizacionais locais. A partir deste contexto, o objetivo do estudo é, a partir dos impactos esperados para uma iniciativa de inovação social em termos das dimensões de processo e resultado, segundo as categorias analíticas do quadro teórico de expansão de iniciativas de inovação social desenvolvido por Medeiros (2018), apresentar o P1MC como uma iniciativa de inovação social institucionalizada. O método utilizado foi estudo de caso em profundidade, com evidências qualitativas. Conclui-se que o P1MC se caracteriza como uma programa de inovação social institucionalizada, em que há a participação efetiva de atores sociais, organizacionais e institucionais. Porém, se não houver o esperado engajamento entre estes atores, não será possível dar continuidade a esta inovação social, mudando o seu movimento de expansão e involuindo na consolidação de seus principais resultados.

ResumoO parque sucroalcooleiro nacional, notadamente o do Centro-Sul, buscou o aumento de competitividade, apoiado na produção e difusão de tecnologia, criando as condições para que a indústria nacional atingisse índices cada vez mais altos de produtividade agrícola e industrial. Como resultado, o Brasil é considerado o país mais competitivo em custos de produção de açúcar em nível mundial. Entretanto, o parque industrial sucroalcooleiro nordestino não conseguiu acompanhar a mesma performance obtida no Centro-Sul. Embora tenha alcançado índices de produtividade elevados para os padrões internacionais, o setor nordestino perde em competitividade no próprio mercado nacional, porque o outro segmento é mais eficiente. Aspectos variados concorrem para explicar o hiato existente entre as duas regiões produtoras, e as dificuldades quanto à mecanização da lavoura, causadas pelas condições menos favoráveis de topografia e clima da região produtora do Nordeste, acarretam custos agrícolas mais elevados e comprometem o equilíbrio campo-indústria quanto à formação dos custos unitários de operação. Em um mercado nacional unificado, em que a eficiência passa a ter papel estratégico para a evolução das empresas, faz-se fundamental a busca de melhorias na produtividade, como forma de reduzir a diferença existente entre as duas regiões produtoras e, conseqüentemente, possibilitar a sobrevivência das empresas nordestinas.Palavras-chave: Parque sucroalcooleiro; Competitividade; Produtividade industrial. RAI -Revista de Administração e Inovação

A produção açucareira foi implantada à época das capitanias hereditárias e desde sua origem era caracterizada por ser uma atividade de grande importância econômica. Um conjunto de fatores favoráveis tornou possível o êxito da grande empresa agrícola européia nas Américas, mas o mais importante era o apreço que os europeus tinham pelo açúcar, uma especiaria das mais cobiçadas à época. Foram, entretanto, as condições favoráveis de cultivo devido ao clima tropical, a abundância e a necessidade de ocupar vastas extensões de terra, o emprego de mão-de-obra escrava, e o domínio da técnica de fabricação por Portugal que criaram as condições para o surgimento da empresa agrícola açucareira pernambucana. Todos esses fatores combinados, terra em abundância, clima propício, mão-de-obra barata e técnica permitiram aos colonizadores implantar a indústria açucareira no Brasil da época, mas foi à existência de um mercado demandante na Europa e a perspectiva de se produzir para este mercado que justificou a sua implantação e a sua sustentação.

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