Cinqüenta pacientes (32 masculinos e 18 femininos) com idade variando entre 31 e 82 anos, peso entre 43 e 98 kg foram submetidos a perfusão normotérmica (34°C a 36°C) e hemodiluição, com o oxigenador de membrana (DMG). Empregou-se um shunt entre a linha arterial e venosa de modo que só uma porcentagem do sangue venoso passou pelo oxigenador. O volume do shunt foi controlado por torniquete graduado e o fluxo constantemente medido por um fluxômetro eletrônico (Biopump). Também a saturação arterial e venosa de hemoglobina foram constantemente medidas por um oxímetro (Oxisat Bentley) colocado na linha de perfusão. Além disso, foram realizadas gasometrias arterial e venosa, cada 20 a 30 min com aparelho de gasometria. O shunt foi colocado antes do filtro arterial, onde a mistura arteriovenosa se completa. O fluxo de perfusão foi mantido com drenagem livre das cavas atingindo em média 45 à 60 ml/kg de peso corporal. Obteve-se saturação arterial de hemoglobina em torno de 90% a 93% e saturação venosa entre 55% e 75%. O hematócrito foi mantido entre 25% e 35%, sendo o mínimo aceito de 20%. Para se obter esses números de saturação de hemoglobina bastou passar 50% do sangue venoso pelo oxigenador, à temperatura corporal entre 34°C e 36°C. Pelas dosagens da gasometria cada 20 min a 30 min, o PH se manteve normal em torno de 7,4, PCO2 entre 20 mmHg e 40 mmHg e PO2 arterial entre 70 mmHg a 90 mmHG. No final da perfusão, ao se aquecer o paciente para 37°C o shunt foi reduzido para ± 30%. A pressão arterial média manteve-se entre 60 mmHg a 80 mmHg. O tempo de perfusão variou de 65 min a 195 min. O sangramento pelos drenos nas primeiras 12 horas do pós-operatório foi entre 350 ml a 650 ml. Nenhum paciente apresentou qualquer grau de disfunção cerebral diagnosticado clinicamente. Houve 2 óbitos hospitalares: 1 paciente, na 2ª semana do pós-operatório, de insuficiência respiratória; outro, de infarto do miocárdio, na 4ª semana. Concluímos que o emprego do shunt veno-arterial e oxigênio puro nos oxigenadores de membrana mostrou ser método adequado para abolir o uso de ar comprimindo e blenders nesses oxigenadores, ao mesmo tempo que, teoricamente, reduz em 40% a 50% os efeitos deletérios ou inflamatórios causados pelos oxigenadores artificiais. Na hipotermia, o método pode ser usado com mais liberdade, conforme trabalho por nós publicado, utilizando oxigenadores de bolhas.
Fifty patients, age from 32 to 82 years, were submitted to extracorporeal circulation using a membrane oxygenator (D.M.G.) in which a venous arterial shunt was employed so that only one third to one half of the venous blood were gone through the oxygenator. The gas used in the oxygenator was pure oxygen. The patients were kept with temperature of 34 to 36°C, anestetized with phentanil and full curarization, to decrease to a minimum the O2 comsumption. The average arterial SO2 was ± 90% and the venous saturation ± 70%. There were no significant variations in PCO2 and PH. During perfusion the arterial and venous saturations were monitored with an oxymeter and al...
Objective: To estimate extracranial doses on eyes, thyroid, chest and pelvis in patients submitted to radiosurgery with 6 MV linear accelerator. Materials and Methods: The present study evaluated 11 patients, 7 of them with primary, and 4 with secondary brain tumors. In the latter group, 2 patients had two lesions. Thermoluminescent dosimeters were utilized to estimate the extracranial dose. Radiosurgery cones ranges between 1.50 and 3.75 cm and doses between 1300 and 2000 cGy. Results: Mean patients' age was 52 years, and 63.6% of them were women and 36.4%, men. Lesion locations were the following: right acoustic nerve (1), frontal (2), parietal (5), right occipital (1), cerebellum (2) and parasagittal (2). Mean received doses were the following: 5.1 cGy between the eyes; 4.8 cGy in the right eye; 6.5 cGy in the left eye; 4.2 cGy in the thyroid; 1.65 cGy in the chest; and 0.45 cGy in the pelvis. Conclusion: The results demonstrate that that although the eye doses do not exceed the tolerance limits for occurrence of lens opacity, it is important that the risks associated with radiation doses are taken into consideration by radiotherapists in the planning of cranial radiosurgery procedures. Keywords: Brain tumor; Radiotherapy; Radiosurgery; Dosimetry.Objetivo: Estimar a dose extracraniana nos olhos, tireoide, tórax e pelve em pacientes submetidos a radiocirurgia com acelerador linear de 6 MV. Materiais e Métodos: Foram avaliados 11 pacientes com tumores cerebrais primários (7 pacientes) e secundários (4 pacientes), sendo que dois destes apresentavam duas lesões. Para a estimativa da dose extracraniana, foram utilizados dosímetros termoluminescentes. Foram utilizados cones de 1,50 a 3,75 cm e as doses de radiação variaram de 1300 a 2000 cGy. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 52 anos, sendo 63,6% do sexo feminino e 36,4% do sexo masculino. As localizações das lesões foram: nervo acústico direito (1), frontal (2), parietal (5), occipital direito (1), cerebelar (2) e parassagitais (2). Os valores médios das doses recebidas na região entre os olhos foram de 5,1 cGy; no olho direito, de 4,8 cGy; no olho esquerdo, de 6,5 cGy; na tireoide, de 4,2 cGy; no tórax, de 1,65 cGy; e na pelve, de 0,45 cGy. Conclusão: Estes resultados mostram que embora as doses não ultrapassem os limites de tolerância para ocorrência da opacidade do cristalino, é importante que os médicos radioterapeutas considerem os riscos de dose de radiação nessas regiões durante o planejamento de procedimentos de radiocirurgia craniana. Unitermos: Tumor cerebral; Radioterapia; Radiocirurgia; Dosimetria. Abstract Resumo* Study developed at Instituto de Radioterapia Waldemir Miranda, Recife, PE, Brazil.
As oclusões arteriais crônicas totais com forte componente cálcico são ainda nos dias atuais, um fator muitas vezes limitante para o tratamento endovascular devido à dificuldade em transpor estas lesões com fios-guia e cateteres habitualmente utilizados. Revisamos a literatura e descrevemos um caso de tratamento endovascular de uma oclusão total de artéria ilíaca externa, onde o uso de novos materiais desenvolvidos especificamente para o tratamento deste tipo de lesão foi determinante para o sucesso do caso.
A associação entre a síndrome de veia cava superior e uma dilatação aneurismática das artérias aorta e ilíacas não é comum. A abordagem de cada uma destas patologias pode ser efetuada através do modo convencional, com cirurgia aberta ou pela técnica endovascular. Neste trabalho, relatamos as duas modalidades de intervenção cirúrgica executadas e discutimos suas indicações e os resultados deste caso em particular.
casos nlo obtivemos nenhum tipo de complicaçlo e sem mortalidade. A presença de uma Unidade de TratamentolntinsivoNoonatal(U.T.I)noHo.pitalloõooextremovaloroopreparodospacientesanaev,,;lIÇao no perfodode pó.·operat6rio. E.te trabalho comprovaa eflciclado métodoclrúrglco empregado. com baixas taxas de morbldade e mortalidad e ea impo rtlnciada U.T.I neonatal no acompanhamento d<>!l paciente. DESCRITORES: Persistência do conduto arlerioso, cirurgia. pramatc.os noonat05. Prematuros ooooat05, insuficllnclarespiratória,cirurgia.Prematurcsneonatos,insulici ênciacard faca,cirurgia INTRODUÇÃO Existe na atualidade um extenso debate sobre a escolha do tipo ideal de tratamento para a persistência do canal arterial (P C Aj. principalmente em crianças debaixo peso e neonatos prematuros, o que vem motivando diferentes pesquisas neste selar (1-3). Galeno (131·201 De), citado por SIEGAL (4), em 1962, em seus relatos sobre a circulação fetal, já havia observado a presllnça de um canal que comunicava a aorta à artéria pulmonar.Em 1855, SKODA (~) e LANGER (e), em 1857, descreveram pela primeira vez a lIistol09ia e o mecanismo fisiol6gico do fechamento da P C A, ap6s o nascimento.
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