cujo objetivo era cartografar as histórias de leituras vivenciadas por professoras de Educação Infantil procurando conhecer as maneiras como elas se constituíram enquanto leitoras. Neste texto, focaliza-se a questão do gênero destacando a singularidade, isto é, a "diferença" do processo de constituição de leitora a partir da narrativa de cinco professoras de educação infantil. Trata-se de narrativas de mulheres, professoras, leitoras. Para fundamentar a discussão recorre-se às ideias de autores como Louro, Butler, Lacerda, além de Pelbart, Corazza, Zordan e Tadeu. Concluiu-se que as narrativas entremostram as tramas de um mapa singular, mas ao mesmo tempo plural. Contudo, é preciso entender que essas multiplicidades não são como camadas que vão se somando, sobrepondo umas às outras, mas se articulando em movimentos díspares. Palavras-chave: Leitoras; mulheres; professoras.
Resumo: O objetivo desta proposta é discutir acerca do que pensam alguns autores sobre leitura, formação do leitor, leitura literária, para efetiva participação do sujeito, em sociedade. Esta proposta surgiu a partir de reflexões sobre algumas das principais teorias de pesquisadores da área, acerca da formação do leitor, desde as séries iniciais, e a relevância e necessidade do trabalho, cada vez mais cuidadoso e reflexivo com a leitura, para formação do sujeito e seu empoderamento, considerando ainda a leitura literária como parte essencial neste processo. Adotou-se como metodologia, a pesquisa bibliográfica, por meio da abordagem de autores que discutem acerca da temática apresentada. Este artigo discute sobre a leitura como processo de conscientização do indivíduo e importância de posicionamento como sujeito na construção do seu próprio conhecimento. Para tal, faz-se necessário a mudança de postura do leitor perante o texto. De mero decifrador de códigos para sujeito que interage, participa, questiona e dialoga, na construção de sentidos, a partir do que lê. Assim também, a mudança de postura do formador, como fator imprescindível para o trabalho de formação do sujeito leitor, considerando a diversidade de gêneros textuais e a leitura literária. Neste trabalho, houve um diálogo com autores que discutem sobre leitura, formação de leitor e leitura literária. Dentre eles, Freire (1989); Martins (1994); Evangelista (1998); Silva (1996; 1999); Britto (1999; 2012); Machado (2002); Soares(2000; 2004; 2008; 2011); Paulino e Cosson (2009); Zilberman (2003;2009); Cosson (2006; 2014); Chartier (2011); Geraldi (2012); Certeau (2014); e outros. Espera-se que este diálogo suscite outras reflexões e contribua para novos estudos sobre o tema. Palavras-chaves: Leitura; Formação de leitor; Leitura literária.
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O presente artigo tem como propósito identificar e analisar os Eventos de Letramento no contexto da Educação Infantil. Para isso, foram selecionadas três CMEIs da Rede Municipal de Educação de Goiânia (GO). O objetivo deste texto é discutir a relação entre os eventos de letramento e o Currículo que é construído nos CMEIs a partir das orientações propostas pelas Diretrizes Curriculares da Educação Infantil e de dados das observações e entrevistas com as professoras dos agrupamentos. As análises evidenciam que as crianças da Educação Infantil têm acesso à leitura e escrita nos mais diferentes espaços dos CMEIs e constatou-se que os eventos de letramento ocorreram articulados à construção do currículo nas formas que as professoras optaram ao realizar a mediação no processo de ensino e aprendizagem.
O presente artigo é resultado da pesquisa de mestrado, As concepções de alfabetização e letramento na pré-escola: reflexões a partir da equipe gestora[1]. A pesquisa tinha como objetivo conhecer a compreensão da equipe gestora da rede municipal de ensino da cidade de Catalão sobre os conceitos de alfabetização e letramento que direcionaram a elaboração da proposta de educação pré-escolar e como se articulavam com as práticas escolares. A investigação foi qualitativa, realizada por meio de pesquisa de campo, tendo como instrumento de coleta de dados entrevistas semiestruturadas com a equipe gestora municipal e escolar. Neste artigo[2], trazemos um recorte da dissertação, focalizando discussões, a respeito da função social da escola enquanto espaço público de formação humana, a partir da gestão. Para tal, adotamos aqui, o caminho metodológico bibliográfico, fundamentando em autores como Dourado (2001, 1998), Libânio (2001), Lopes e Macedo (2010), entre outros. Para isso, apresentamos duas perspectivas de gestão, sendo uma voltada para os interesses do mercado, conforme os preceitos do modelo neoliberal, conhecida como gestão por resultados, e, a outra, voltada para a emancipação humana, e que se ancora nos princípios da gestão democrática. Outro aspecto aqui tratado, é em torno da construção e da seleção do currículo que longe de ser neutro, está carregado de interesses e concepções da classe dominante. Por fim, o estudo revela o relevante papel da escola na potencialização para uma formação humana e emancipatória, assim, como a inserção dos preceitos empresariais na educação escolar.
Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados da investigação acerca da história do Jardim de Infância em Goiás, sua constituição, finalidades prescritas, bem como a sua articulação com o ideal de educação e sociedade em voga no país. A análise foi realizada, principalmente, a partir do estudo de documentos como Regulamentos Educacionais e números do Correio O icial, em conjunto com estudos teóricos sobre o processo civilizador de Norbert Elias (1993; 1994), visto que nesse momento se construía um projeto de uma nova civilidade para a sociedade goiana. A pesquisa se apoia, ainda, em autores como
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