Editor Chefe dos ABE&M A PROPÓSITO no EDITORIAL "Revistas" de Endocrinologia com Preten-sões Científicas escrito por VS, sinto-me na obrigação de me manis-festar tendo em vista que foi nossa criação o ENDO HC que VS qualifica como nova modalidade de impertinência ... ENDOisso, ENDOaquilo ... Espero que o mesmo espaço de seu substancial e muito bem escrito editorial seja concedido ao missivista, coincidentemente, membro do corpo editorial dos ABE&M. Concordo com boa parte do que diz VS, a começar pelo relato do desenvolvimento da SBEM e o impulso que tem dado aos ABE&M com o respeito e o respaldo de todos nós. Concordo também com sua apreciação sobre "vários tipos de publicação com maquiagem de publicação científica séria". Não obstante, informalmente já havíamos dito a VS que ABE&M parcialmente supre as necessidades científicas e educacionais dos leitores pelas razões expostas abaixo. ABE&M sofre uma limitação que todos reconhecem que é o fato de não ser indexada como revista científica internacional. Sob este ponto de vista, infelizmente para nós todos, não se distingue tecnicamente de revis-tas médicas congêneres que VS critica, exceto pelo fato de ser publicada por uma sociedade idônea e respeitada como é a SBEM, e por possuir um corpo editorial sério e competente. Mas é notório entre os que atuam na atividade acadêmica que, fato comum às publicações brasileiras e não peca-do específico dos ABE&M, a ciência de ponta produzida em nosso ambi-ente universitário tem sido e continuará por muito tempo sendo encami-nhada preferencialmente ao exterior e na língua inglesa. Em função disto os ABE&M não conseguem competir cientificamente com congêneres do primeiro mundo. Resta-nos também uma importante lacuna educacional a ser preenchida que permita aos endocrinologistas, mais ainda ao contingente mais numeroso dos clínicos não especialistas, uma forma bem mais ampla de obtenção de educação continuada na área, prática, visto que baseada na apresentação dos casos clínicos concretos com o depoimento de especialis-tas que os discutem. Esta é a forma ideal de treinamento que substitui os compêndios. Esta não tem sido a tônica principal dos ABE&M, e mesmo que o fosse, deveria haver outra estratégia que possibilitasse seu acesso a número mais amplo de leitores: os ABE&M atingem apenas os membros da SBEM com seus 2.500 exemplares, enquanto o ENDO HC é dis-tribuído a 6.000 médicos! ENDO HC nunca foi, nem pretende divulgação de contribuições científicas originais e muito menos competir com os ABE&M. Pelo con
www.fsp.usp.br/rsp Informes Técnicos Institucionais Technical Institutional Reports Pesquisas indicam pequena participação dos médicos no incentivo à vacina contra influenza Research shows little engagement of doctors in encouraging influenza immunization
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