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Since the dawn of mankind, humans have been closely associated with animals, over time, these animals have become members of the family, necessitating more specific health care. The Healthy Pet Extension Project aimed to bring clinical care in the area of Small Animal Clinic to the most needy communities in the municipality of Bom Jesus-PI. Visits were made to the communities to conduct consultations, to collect material for examinations and to provide guidelines on the promotion of animal health. In addition, banners and folders were made in public squares and free fairs and contained important information on the creation of dogs and cats. The population served by the students was satisfied with the attendance; in addition, the project was important for the students involved, because through it enabled an interaction of the theory learned in the course of the course with the practice exercised in the care. It is concluded that the extension project is of great importance for both the academic community and the population. With regard to students, it is possible to reconcile theory with practice, as well as obtaining experience mainly in the area of medical practice of dogs and cats, thus contributing to their professional future. As far as the population served hears guidelines and clarifications regarding responsible care, vaccination, food and general care with domestic animals.
Objetivou-se com o trabalho investigar, resgatar e documentar o conhecimento popular sobre a utilização de plantas medicinais na promoção da saúde animal, na microrregião do Alto Médio Gurguéia, Piauí. Foram selecionadas como entrevistados pessoas com experiência na criação de animais, e com conhecimentos sobre utilização de plantas medicinais, empregando amostragem não aleatória. Para isso realizou-se visitas a propriedades rurais, e a agências de apoio aos produtores rurais (ADAPI e EMATER). Foram realizadas 61 entrevistas entre produtores e profissionais das ciências agrárias, sem distinção de sexo ou idade. Para as entrevistas, foram utilizados formulários semiestruturados com perguntas abertas e fechadas. Durante a pesquisa de campo, foram citadas 43 espécies de plantas utilizadas no tratamento de doenças ou afecções animais. Apenas as seis mais citadas estão descritas em tabela, Aloe Vera L., Drimys brasiliensis, Poincianella pyramidalis (Tul.), Chenopodium ambrosioides L., Gossypium hirsutum, Caryocar coriaceum Wittm, Hancornia speciosa Gomez, Guapira graciliflora, Mauritia flexuosa, abordando detalhes sobre a taxonomia, indicações terapêuticas, as partes utilizadas, as maneiras de preparo e os animais tratados. As espécies descritas foram as mais citadas não por coincidência, são plantas que se destacam em diversas pesquisas etnobotânicas e demonstram uma ampla potencialidade medicinal, mesmo que possuam escassas comprovações científicas de suas atividades biológicas.
RESUMO.O presente trabalho teve como objetivo pesquisar os hemoparasitas Babesia spp. e Ehrlichia spp. em cães assintomáticos atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí, campus de Bom Jesus. Para isso, foram coletadas amostras de sangue da veia cefálica e da ponta da orelha para realização de hemograma e esfregaço sanguíneo para pesquisa dos hemoparasitas em 30 animais que não apresentavam sinais clínicos das doenças. Os resultados demonstram que dos 30 animais avaliados, em 1 (3,3%) foi constatado a presença de Babesia spp. no esfregaço de sangue periférico. Em nenhum dos animais foi encontrado Ehrlichia spp., logo, não ocorreu casos de coinfecção. No hemograma constatou-se anemia em 18/30 (60%) animais, sendo 82,3% de anemia normocítica normocrômica, 5,9% de anemia microcítica normocrômica, 5,9% de anemia normocítica hipocrômica e 5,9% de anemia macrocítica hipocrômica; além disso observouse em 50% dos casos trombocitopenia, em 20% pancitopenia, 20% de leucopenia e 16,7% de leucocitose, sendo 10% de neutropenia, 13,3% neutrofilia, 30% eosinofilia, 20% eosinopenia, 16,7% linfocitose, 20% linfocitopenia, 3,3% de monocitose e, 3,3% de monocitopenia. Este estudo observou a baixa sensibilidade do exame parasitológico de ponta de orelha em animais assintomáticos, frente ao diagnóstico de hemoparasitoses, pois apenas um animal mostrou-se positivo para Babesia spp., mesmo existindo indício no hemograma que sugerissem a presença subclínica do mesmo. Deste modo, mesmo não encontrando o agente na lâmina, não se pode descartar a possibilidade do animal ter o parasita. Sendo assim sugere-se a utilização de testes mais sensíveis, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e EnzymeLinked Immunosorbent Assay (ELISA).
RESUMO.A doença de Lyme é uma zoonose pouco relatada no Brasil e o cão comportase como reservatório no ambiente domiciliar, o que favorece a transmissão do patógeno para o homem e outros animais. Assim, o objetivo deste trabalho foi relatar a presença de anticorpos anti-Borrelia burgdorferi em um cão atendido em uma clínica de São Luís -MA. A doença de Lyme ou borreliose de Lyme é uma enfermidade infecciosa de distribuição mundial, determinada por espiroquetas do gênero Borrelia, que acomete diferentes espécies de animais domésticos, silvestres e também o homem. Foi atendido em uma clínica particular, um cão da raça Rottweiler, macho, 1 ano de idade com a queixa de apatia, secreção ocular bilateral e presença de ectoparasitas. Ao exame físico foi observado que o animal estava magro, mucosas conjuntival e oral hipocoradas, linfonodos submandibular, pré-escapulares e poplíteos normais à palpação e sem alterações à auscultação pulmonar e cardíaca. O presente caso permitiu concluir que as alterações clínicas e hematológicas podem ser inespecíficas, no entanto em regiões onde a incidência de carrapatos é de grande relevância e por ser uma zoonose, torna-se importante a investigação de borreliose em animais que apresentem histórico de carrapato. O diagnóstico preciso de borreliose canina deve ser feito a fim de instituir a terapêutica adequada para o caso. É de suma importância o controle dos vetores, pois são eles os responsáveis pela transmissão da borreliose. Sendo assim, é necessário que haja orientação do Médico Veterinário para os proprietários de animais infectados minimizando os riscos à saúde humana e animal. Palavras chave: Borreliose, carrapatos, zoonoseLyme disease in Rottweiler dog: Case report ABSTRACT. Lyme disease is a zoonosis that is rarely reported in Brazil and the dog behaves as a reservoir in the home environment, which favors the transmission of the pathogen to humans and other animals. Thus, the objective of this study was to report the presence of anti-Borrelia burgdorferi antibodies in a dog attended at a clinic in São Luís -MA. Lyme disease or Lyme borreliosis is an infectious disease of worldwide distribution, determined by spirochetes of the genus Borrelia, which affects different species of domestic animals, wild and also man. It was attended in a private clinic, a dog of the breed Rottweiler, male, 01 year old with the complaint of apathy, bilateral ocular secretion and
Background: Pectus are congenital sternal deformities considered rare in small animals, and they are divided into two types. Pectus excavatum causes a concave aspect in the ventral portion of the animal's thorax, which is known as "funnel chest," while pectus carinatum produces a convex appearance and is therefore called "pigeon chest." The etiology of these anomalies has not yet been fully elucidated, but it is assumed that there is genetic involvement. The diagnosis is based on clinical examination and is confirmed by thoracic radiography. This report describes a case of pectus carinatum in a one-month-old domestic cat. Case: An unspayed female domestic cat, about one month old, weighing 0.1 kg, was admitted to the Veterinary Hospital of the Federal University of Piauí (UFPI). When her history was taken, her owner reported that he had rescued the animal the previous day and noticed that showed difficulty breathing, so naturally worming and vaccination were not reported. Upon physical examination, the patient showed an abdominal breathing pattern, severe dyspnea, pale mucosa, nasal discharge, apathy, poor nutritional status (body score 1), signs of apparent dehydration and a temperature of 38.5ºC. Palpation revealed increased volume in the thoracic region. X-rays were ordered due to suspicion of diaphragmatic injury. The chest X-ray report indicated ventral segment displacement of the 4 th to the 8 th sternebra, with accommodation of the cardiac silhouette in the right lateral, left lateral and dorsoventral projections, suggesting pectus carinatum. Pulmonary radiodensity was also augmented, with greater intensity in the right middle lobe, an alveolar pattern, radiographic signs suggestive of an infectious process (pneumonia), and pulmonary hyperinflation. A qualitative analysis revealed cardiac silhouette whose dimensions showed no radiographic evidence of alterations at the moment of the examination. The diaphragmatic dome was intact. Normally aerated thoracic trachea, with preserved dorsoventral diameter. Discussion: Although deformities of the chest wall are infrequent and cases of pectus carinatum (PC) have rarely been published in veterinary medicine, reports of pectus excavatum (PE) in both dogs and cats are more easily found. Therefore, epidemiological data on PC are unknown, and moreover, most veterinary clinicians and surgeons are unaware of this anomaly. In the case of this kitten, pectus carinatum was diagnosed based on imaging tests allied to a clinical evaluation. The pathophysiology of the deformity has not yet been fully elucidated. In a case reported in a Shih Tzu dog, it was pointed out that one of its siblings had died at birth, and that the parents had no kinship and no congenital or hereditary abnormality. In another case of a five-month-old miniature pinscher, born from a consanguineous gestation, several anomalies were observed, in addition to pectus carinatum, such as dental malocclusion, poor limb alignment and locomotion difficulty, bilateral cryptorchidism and umbilical hernia. Because ...
A malassezíase é uma dermatopatia fúngica comum de humanos e animais, causada pela levedura lipofílica Malassezia pachydermatis. O tratamento baseia-se na associação entre antifúngico sistêmico e tópico, contudo, recidivas são frequentes e complicadas por dermatoses intercorrentes que complicam o caso clínico. Essa recorrência comumente deve-se a erros de posologia dos fármacos, de administração dos mesmos por proprietários e por resistência da levedura. Os mecanismos de resistência antifúngica estão associados às características específicas ou adquiridas do patógeno aos fármacos. Como alternativa aos tratamentos tradicionais, o uso de produtos fitoterápicos, como óleos essenciais, na clínica veterinária vem se popularizando. Embora a possível ação dos óleos essenciais seja referida em medicina humana há cerca de 17 anos, a literatura especializada sobre seu uso na malassezíase canina e felina ainda é escassa e carecem estudos que investiguem os mecanismos de ação de óleos essenciais no metabolismo da levedura Malassezia pachydermatis. Desta forma, o objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão bibliográfica sobre o uso de quatro óleos essenciais para o tratamento da malassezíase primária ou secundária em cães e gatos.
Resumo. O objetivo do trabalho é mostrar o desempenho do tratamento paliativo da Imunodeficiência Viral Felina -FIV e sua capacidade de recuperar a qualidade de vida dos animais que foram acometidos pela doença. Desta forma foi realizado um relato de caso de um animal atendido no Hospital Veterinário Universitário -HVU de Teresina -PI, um gato, macho, SRD, de 2 anos de idade, pesando 6 kg. O proprietário relatou que há uma semana o abdômen do animal aumentou de tamanho, o mesmo apresentava normodipsia, normofagia, alimentação a base de ração e frango, não soube informar se o animal estava urinando ou como estava as fezes, vermifugação atrasada, vacinado contra raiva, não castrado, com acesso à rua, convive com um jaboti, dois cães, três gatos filhotes todos saudáveis. No dia 03 de setembro de 2017 o animal retornou ao HVU -UFPI, com o resultado de todos os exames, tendo o animal reagido positivo no teste para detecção de anticorpo "FIV". Assim como outras doenças causadas por retrovírus, a imunodeficiência felina não tem cura, por isso é essencial que se dedique na prevenção desta enfermidade. Animais infectados devem ter cuidados redobrados para que os mesmos continuem vivendo normalmente, com qualidade de vida e bem-estar. A doença não deve ser tratada como um atestado de óbito, devendo lembrar sempre que mesmo não existindo cura, o tratamento paliativo é uma alternativa para zelar a vida desses animais.
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