A Doença Renal Crônica (DRC) é uma importante redução da função renal que causa alterações no metabolismo dos indivíduos. Para acompanhar a progressão da DRC e prevenir possíveis complicações, foi realizada uma pesquisa para avaliar o perfil sociodemográfico, bioquímico e hematológico de pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) submetidos a hemodiálise. Esta pesquisa foi quantitativa, descritiva e transversal de caráter retrospectivo, realizada por meio da análise de dados secundários contidos nos prontuários dos pacientes. A coleta de dados ocorreu no Centro de Hemodiálise da cidade de Russas, no Ceará. A amostra foi constituída por 161 pacientes com DRC, sendo 63,35% do sexo masculino e 85,71% pardos, com uma idade média de 54,39 anos. Desses, 63,97% tinham entre 2 e 10 anos de tratamento e 57,76% possuíam ensino fundamental incompleto. 19,25% residiam em Russas. Resultados: Após a hemodiálise, os resultados mostraram 44 mg/dL de Ureia, 48,44% dos pacientes com valores normais. A hemoglobina e hematócrito médios foram 11,8 g/dL e 33,7%, respectivamente, sendo que 63,35% tiveram valores reduzidos. 85,10% dos pacientes tiveram contagem de plaquetas normal, 72,04% níveis adequados de ferro e albumina, 52,79% tiveram níveis elevados de ferritina, 23,61% redução de transferrina e níveis lipídicos satisfatórios. 79,50% apresentaram níveis séricos de potássio dentro da normalidade, 12,42% de fósforo acima do normal, 85,09% de cálcio dentro dos valores normais, 39,13% de PTHi normais e 86,33% de glicose dentro dos valores considerados normais. Com base nos resultados, concluiu-se que todos os pacientes em tratamento hemodialítico apresentam diversas alterações em decorrência da DRC e do próprio processo de tratamento. Portanto, a realização de exames para avaliar ou monitorar possíveis complicações da IRC é essencial para criar estratégias e intervenções mais eficazes, que melhorem a assistência prestada a esses pacientes e, consequentemente, da qualidade e expectativa de vida dos mesmos.
O regime terapêutico hemodialítico engloba alterações no cotidiano do paciente pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) que estão relacionadas às características do tratamento. Este estudo teve como objetivo traçar o perfil farmacoterapêutico de pacientes em tratamento hemodialítico em uma unidade de referência do estado do Ceará (Hospital e Maternidade Divina Providência de Russas - HMDPR). Tratou-se de um estudo de natureza descritiva, transversal, com análises quantitativas e qualitativas de informações contidas em prontuários. Foram coletadas variáveis socioepidemiológicas, clínicas e as prescrições farmacológicas registradas no período de janeiro a julho de 2020. O estudo avaliou 161 pacientes em terapia renal substitutiva (TRS) e grande parte destes foram do sexo masculino (63,35%), idade média de 53,89 anos e maioria com idade entre 35-44 anos (22,98%). Os Anti-hipertensivos destacaram-se como de maior frequência (15,99%), sendo que 50,94% dos pacientes utilizam 6 a 10 diferentes fármacos concomitantes. Em relação a terapêutica adjuvante à TRS, as principais classes foram os antianêmicos seguida pelos suplementos vitamínicos e mineral. Os dados demonstram que o paciente com DRC necessita de uma atenção diferenciada em sua farmacoterapia, demostrando a importância do profissional farmacêutico junto a equipe multidisciplinar.
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