OBJETIVO: estabelecer o perfil dos usuários de AASI atendidos no Centro de Saúde Auditiva com vistas à amplificação, cognição e processamento auditivo (PA). MÉTODO: participaram do estudo 59 sujeitos com idades entre 41 e 92 anos. Na primeira etapa, realizou-se a coleta dos dados dos prontuários: dados das avaliações audiológica e otorrinolaringológica, anamnese, teste de fala com o AASI em uso, dados do molde e do AASI, orientações recebidas e resultados do treinamento auditivo. Na segunda etapa, foram realizados os testes de Dicótico de Dígitos (DD) e Teste de Padrão de Frequência (TPF), Avaliação da Doença de Alzheimer-Cognitiva (ADAS-Cog) e a Escala de Depressão Geriátrica (EDG-15). Nessa etapa, participaram 47 sujeitos. RESULTADOS: em relação à idade, 67,80% tem 60 anos ou mais. Os aspectos mais relatados na anamnese foram tontura e zumbido e exposição ao ruído. Na avaliação audiológica, identificou-se perda auditiva neurossensorial de grau moderado e curva descendente como os mais frequentes, coincidindo com os achados imitanciométricos: curva tipo A com reflexos ausentes. No treinamento auditivo, as habilidades que mais apresentaram alterações foram identificação e compreensão. Nos testes DD e TPF, as médias de acertos ficaram abaixo dos padrões de normalidade. No ADAS-Cog, os maiores escores foram palavra evocada, reconhecimento de palavra e compreensão. No EDG, 20 sujeitos apresentam características sugestivas de depressão. CONCLUSÃO: foi possível estabelecer o perfil dos usuários de AASI com vistas à amplificação, cognição e ao PA.
O objetivo foi verificar o processamento temporal e a escuta dicótica, correlacionando-os com aspectos cognitivos em idosos usuários deprótese auditiva. Foram selecionados dados da audiometria tonal, tipo de prótese auditiva selecionada e dos testes Dicótico de Dígitos e de Padrão de Frequência obtidos por 31 idosos na faixa etária entre 60 e 90 anos, atendidos em um serviço de média complexidade. Encontrou-se que, quanto maior o comprometimento cognitivo, pior a habilidade de ordenação temporal e de escuta dicótica.
O uso de questionários pode auxiliar para verificar a percepção de pais/responsáveis sobre as habilidades auditivas dos filhos. Objetivo: Comparar a percepção dos pais de escolares submetidos ao treinamento auditivo acusticamente controlado, nos momentos inicial e final, por meio do questionário Scale Auditory Behavior, denominado “escala SAB”. Método: 18 crianças (66,6% meninos), após terem sido diagnosticadas com Transtorno do Processamento Auditivo Centra (TPAC) com idades entre 6 e 13 anos (média de 10,4 anos) foram submetidas ao treinamento auditivo, que durou 15 sessões de 45 minutos cada. Todos os participantes tiveram melhora na avaliação comportamental pós-intervenção. Os responsáveis foram submetidos à escala SAB antes e depois do treinamento auditivo. O questionário contém 12 questões sobre o comportamento auditivo, cuja pontuação total varia de 12 (escore mais baixo) a 60 pontos (escore mais alto). As questões foram agrupadas por domínio: atenção, audição, aprendizado e compreensão auditiva. As respostas do questionário foram analisadas por domínio, segundo a pontuação ponderada analisada em valor absoluto, em porcentagem de dificuldade e evolução desse comportamento. Resultados: Na percepção dos responsáveis através da escala SAB, a maior melhora foi percebida no domínio da audição, seguida dos comportamentos auditivos de atenção, aprendizado e compreensão auditiva. Conclusão: Os pais das crianças submetidas à intervenção perceberam evolução do comportamento auditivo de seus filhos, com melhora satisfatória predominantemente nos domínios audição e atenção. Os domínios de compreensão e aprendizagem não atingiram a mesma melhora dos anteriores. A avaliação da escala SAB pode servir como norteadora no âmbito escolar, se trabalhada com os professores ou cuidadores.
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