Aim: Information on the influence of mussel macrofouling in invertebrate communities usually have the initial assumption of negative interference. Methods: We analyzed this relationship in a community of aquatic invertebrates associated to roots of Eichhornia crassipes in 15 shallow marginal lakes in the Pantanal National Park and surroundings. We sampled quadrants of floating vegetation, identified the aggregate fauna and evaluated the density effect of Limnoperna fortunei, as well as abiotic factors of the Trichoptera community using ordinances and multivariate regressions. Results: We found no significant relationship between the abundance of mussels on the macrophytes and the Trichoptera larvae. However, we observed an interference of oxygen on the structure and density of genera. The composition and abundance of the phytophylous caddisfly community is influenced by the depth and the concentration of oxygen dissolved in the marginal regions of the lakes. Conclusions: We suggest that the absence of the effects of the assessed L. fortunei in the community is related to the 'biotic resistance', in which the phytophylous caddisfly demonstrated adaptation to an environment characterized by hypoxic conditions in the dry season. L. fortunei was limited by the depth and reduction of oxygen, presenting lower density in lakes with such characteristics.Keywords: aquatic invertebrates; bio invaders; golden mussel; wetlands.Resumo: Objetivo: Informações sobre a influência de macroaglomerados de mexilhão em comunidades de invertebrados geralmente apresentam o pressuposto inicial de interferência negativa. Métodos: Analisamos essa relação em uma comunidade de invertebrados aquáticos associados a raízes de Eichhornia crassipes em 15 lagoas marginais rasas, no Parque Nacional do Pantanal e áreas adjacentes. Amostramos quadrantes da vegetação flutuante, identificamos a fauna associada e avaliamos o efeito da abundância de Limnoperna fortunei e fatores abióticos sobre a comunidade de Trichoptera, utilizando ordenações e regressões multivariadas. Resultados: Não encontramos relação significativa da abundância de mexilhão nas macrófitas sob as larvas Trichoptera. Entretanto, observamos a interferência do oxigênio na estrutura e abundância dos gêneros.A composição e abundância da comunidade de tricópteros fitófilos é influenciada pela profundidade e oxigênio dissolvido na região marginal das lagoas. Conclusões: Sugerimos que a ausência de efeitos de L. fortunei na comunidade avaliada está relacionada com a 'resistência biótica' na qual os tricópteros fitófilos demonstraram adaptação ao ambiente caracterizado por condições de hipoxia na estação seca, enquanto que L. fortunei foi limitado pela profundidade e redução de oxigênio, apresentando menores densidades em lagoas com essas características.Palavras-chave: invertebrados aquáticos; bioinvasores; mexilhão dourado; áreas úmidas.
ResumoFitoplâncton da baía do Coqueiro (Pantanal de Poconé, Mato Grosso). Estudos sobre a composição lorística são essenciais para compreender mudanças quali-quantitativas nas assembleias itoplanctônicas ao longo do ano. A variação espaço-temporal da composição, riqueza, frequência de ocorrência e abundância (semiquantitativa) da comunidade itoplanctônica foi analisada mensalmente (de abril de 2002 a maio de 2003), em três estações, na baía do Coqueiro (Pantanal, Mato Grosso). Foram registrados 256 táxons, representados principalmente por Zygnematophyceae (36%), Chlorophyceae (21%) e Euglenophyceae (14%). A maior abundância média ocorreu na estação limnética (2), porém, Bacillariophyceae, Cyanophyceae, Chlorophyceae e Zygnematophyceae prevaleceram nas três estações. A maior riqueza média foi obtida na estação litorânea (3), porém, essa estação apresentou abundância signiicativamente menor (p < 0,05) que as duas estações limnéticas. O sistema caracterizou-se por maiores contribuições de Chlorophyceae no período de vazante, Bacillariophyceae na estiagem, Cyanophyceae na enchente e Zygnematophyceae na cheia, e, em média, a maior riqueza e abundância foram registradas na estiagem (Aulacoseira spp., Coelastrum spp., Anabaena spp., Aphanocapsa minutissima, Planktolyngbya spp. e Eutetramorus fottii). Os atributos da comunidade itoplanctônica apresentaram variações espaciais e temporais, inluenciadas pela presença de macróitas, mas deinidas, sobretudo, pelas mudanças hidrológicas sazonais, causadas pelo pulso de inundação. Palavras-chave: Biodiversidade; Composição lorística; Lagoas rasas AbstractStudies on loristic composition are key to understand qualiquantitative changes on phytoplankton assemblages over the year. Spatial-temporal variation in composition, richness, frequency of occurrence, and abundance (semi-quantitative) of the phytoplankton community was analyzed monthly (from April 2002 to May 2003), at 3 stations, in Coqueiro Lake (Pantanal, Mato Grosso, Brazil). We registered 256 taxa, mainly represented by Zygnematophyceae (36%), Chlorophyceae (21%), and Euglenophyceae (14%). The highest average abundance occurred at the limnetic station (2), but Bacillariophyceae, Cyanophyceae, Chlorophyceae, and Zygnematophyceae prevailed at the 3 stations. The highest average richness was obtained at the littoral station (3), but this station showed a signiicantly lower abundance (p < 0.05) than the 2 limnetic stations. The system Biotemas, 28 (2): 9-25, junho de 2015 ISSNe 2175-7925 http://dx.doi.org/10.5007/2175 Revista Biotemas, 28 (2), junho de 2015 10 S. F. Marçal e S. M. Loverde-Oliveira was characterized for higher contributions of Chlorophyceae in the falling water period, Bacillariophyceae in the low waters, Cyanophyceae in the rising waters and Zygnematophyceae in the high waters, and, on average, the highest richness and abundance were registered in the drought (Aulacoseira spp., Coelastrum spp., Anabaena spp., Aphanocapsa minutissima, Planktolyngbya spp. and Eutetramorus fottii). The attributes of phytoplan...
A riqueza, abundância e similaridade na composição de moluscos em diferentes corpos d’água no Parque Baía das Pedras, Pantanal de Poconé foi avaliada a partir de registros de conchas de indivíduos mortos durante o período de estiagem.Conchas de sete espécies de moluscos foram coletadas manualmente no perímetro de 19 corpos d’água (cinco poças remanescentes de Corixo, 12 Caixas de Empréstimo e duas Baías). A distância entre os corpos d’água e a área total de cada corpo d’água foram utilizadas como variáveis explicativas para a riqueza e distribuição de moluscos. As matrizes de dissimilaridade na composição e abundância de espécies (Bray Curtis) e de distância geográfica (Distância Euclidiana) entre os pontos demonstraram uma distribuição heterogênea para as espécies. A análise de ordenação da abundância e riqueza de moluscos em função das variáveis ambientais (área, profundidade e temperatura), não indicou presença de gradiente ambiental para as populações estudadas. Contudo, essas variáveis correlacionadas influenciam na riqueza (maior no Corixo) e abundância (r²=0,444 e p =0,028) de espécies nos corpos d’água, o que indica a prevalência de fatores locais na composição e um efeito do tamanho do sistema aquático na mortalidade de moluscos. Conchas são bons testemunhos para explicar a estruturação de comunidades de moluscos em sistemas aquáticos temporários, fornecendo dados sobre a composição e riqueza de espécies, porém, não são eficazes para explicar as relações desta comunidade com o meio abiótico como determinantes de um padrão de distribuição.
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