A perda de florestas naturais devido a pressões antrópicas levou as florestas secundárias a ocupar uma grande proporção de áreas no leste da Amazônia. Com o objetivo de conhecer as características de uma comunidade arbórea e a estrutura populacional das espécies mais representativas, foram investigadas a riqueza de espécies, a estrutura e a composição florística de uma floresta secundária de 40 anos no município de Bragança (01°11'S e 46°40'W), Estado do Pará, Brasil. A amostragem contou com todos os indivíduos de espécies arbóreas (exceto Arecaceae) com DAP > 5 cm em 150 quadrados de 10×10 m. Foram registrados 2.934 indivíduos em 154 espécies, 101 gêneros e 40 famílias. A densidade foi de 1.956,00 ± 643,45 ind ha-1 e a área basal de 17,358 ± 7,952 m² ha-1 com um índice de diversidade de Shannon de 4,030 nats. ind.-1. As espécies com a maior abundância de indivíduos foram Myrcia bracteata, Casearia arborea e Maprounea guianensis. As com maior área basal foram Tapirira guianensis, Croton matourensis e Maprounea guianensis. A riqueza de espécies adaptou-se ao modelo de distribuição lognormal apenas para área basal e não para número de indivíduos. Em 40 anos de sucessão, esta floresta mostra uma grande diversidade de espécies e baixa área basal.
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