RESUMO -Por uma Didática Não-Fascista: problematizando a formação docente à educação básica. O presente artigo trata de como a didática na educação básica pode ser pensada por meio da noção de vida não-fascista discutida por Michel Foucault (1991) tratando dos modos de viver na sociedade contemporânea. Em Anti-Édipo: Introdução à vida não-fascista, prefácio à versão norte-americana da obra de Deleuze e Guattari, o autor apresenta uma época de instabilidades e mudanças sociais, culturais e políticas. Nossa questão norteadora é: de que modo utilizamos a didática na contemporaneidade? Interessados/as em pensar a educação escolar propomos a desestruturação de um projeto moderno de didática no intuito de pensar outras possibilidades na atuação de professores/as. Palavras-chave: Educação. Mídias. Didática. Formação Docente.
ABSTRACT -For a Non-Fascist Didactics: questioning the training of teachers for the K-12 education.This article is about how the didactics in K-12 education can be thought through the notion of non-fascist life discussed by Michel Foucault (1991) when discussing the ways of life in the contemporary society. In Anti-Oedipus: Introduction to Non-Fascist Life, preface to the North American version of the work of Deleuze and Guattari, the author presents a time of instability and social, cultural and political changes. Our guiding question is: How can we use the didactics in contemporary times? Interested in thinking about education, we suggest the disintegration of a modern project of didactics in order to think about other possibilities in the work of teachers.
Esta publicação é um trabalho coletivo de pesquisadoras e pesquisadores das regiões brasileiras Norte e Centro-Oeste que atentam às demandas e/ou discussões e análises de diferentes e importantes temáticas no campo Educacional.A organização deste livro é o resultado dos esforços e investimentos intelectuais de grupos e redes de pesquisas, ensino e extensão de pessoas que dedicam ao ato de Educar e Pesquisar em importantes instituições de Ensino Superior do Brasil.Equipes que defendem a educação pública, gratuita e de qualidade.Assim, gostaríamos de agradecer às instituições, grupos e redes de ensino, pesquisa e extensão que contribuíram com suas respectivas produções científicas, a saber,
Pedagogias culturais das feminilidades: os endereçamentos masculinos do personagem Ken educação | Santa Maria | v. 42 | n. 3 | p. 717-730 | set./dez. 2017 As masculinidades, bem como outras identidades de gênero, estão atreladas a sentidos que são consumíveis, transgressores e perpassam as relações dos sujeitos com os artefatos culturais e as possibilidades de ser, pensar e agir que derivam dessa relação. A partir disso, sugerimos uma interpretação dos endereçamentos de gênero oferecidos pelo personagem Ken nas narrativas da boneca Barbie. Para tal feito, nosso procedimental metodológico embasa-se nos estudos acerca dos modos de endereçamento que os sujeitos produtores oferecem para os/as receptores/as das peças, dos produtos e dos serviços da mídia. As masculinidades sugeridas por esta personagem não condizem com a ideia de masculinidade como virilidade, agressividade, rispidez ou força, mas denotam elementos como beleza, atenção e carisma, que fazem parte das representações hegemônicas de masculinidade.
Este ensaio apresenta a problematização da esperança como uma qualidade positiva, tendo em vista o sentido da espera como a inércia de uma forma de agir no mundo. Para problematizar tal condição, perpassamos as dimensões do significados, as emoções e das sensações para problematizar os modos de ser e de agir no mundo com base nas demandas de uma outra forma de ser que responda às problemáticas do contemporâneo.
O objetivo deste ensaio é refletir sobre a percepção do tempo em um contexto marcado predominantemente pelo excesso de informações, tomando como referência as obras de três autores importantes: O aroma do tempo, de Byung-Chul Han; Alienação e aceleração, de Hartmut Rosa; e Vida para consumo, de Zygmunt Bauman. Percebe-se que, para os três autores, o tempo é atualmente experimentado como momentos ou oportunidades desconexas, incapazes de estabelecer relações entre si e, portanto, formarem uma narrativa. Denominado de “tempo de pontos” (Han) ou “tempo pontilhista” (Bauman), busca-se também compreender as consequências de experimentar essa forma de tempo, sinalizando a depressão como principal efeito. Por fim, propõe-se o conceito de sociedade deadline como uma tentativa de expressar essa relação entre tempo pontilhista, excesso de informações e depressão.
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