O artigo tem como objetivo verificar a distribuição e a autocorrelação espacial dos casos de indivíduos indiciados por porte de drogas ilícitas em um município do agreste nordestino. Trata-se de um estudo exploratório, quantitativo, transversal, baseado em documentos primários, a partir das dos laudos de Constatação pertinentes ao Instituto de Polícia Científica da Paraíba, entre os anos 2013 e 2017. Foram gerados mapas (Lisa e Moran) para a demonstração da distribuição espacial das notificações, além de diagramas, utilizando o Índice de Moran Global e o Índice Local de Moran, com auxílio do software estatístico gratuito The R Project for Statistical Computing (versão 3.4.2). Foi adotada como unidade de verificação a variável “Bairro de ocorrência” para nortear a análise espacial. Os bairros do Serrotão (n=143), José Pinheiro (n=102) e Bodocongó (n=77) constituíram os três bairros com maior número de casos registrados durante todo o período de estudo. Foram encontrados resultados estatísticos significativos para a autocorrelação espacial local entre os bairros periféricos do Serrotão, Bodocongó, Três Irmãs, Malvinas e José Pinheiro, mas em anos diferentes. Diante disso, o presente estudo permeou o norteamento do processo de tomada de decisão frente ao fenômeno das drogas, além de se constituir em uma ferramenta útil para guiar o planejamento de ações de combate ao consumo e comercialização ilegais na região do agreste nordestino.
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