Introdução: A meningite é uma inflamação que acomete as membranas do encéfalo tornando-se uma doença de grande morbidade e mortalidade. Ademais, a faixa etária mais acometida pela doença é a de crianças em idade escolar. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos casos de meningite, notificados e confirmados, entre as crianças de 0 a 12 anos e dos pré-adolescentes de 12 a 14 anos do estado de São Paulo, no período de 2016 a 2020, incluindo sexo e evolução, além de comparar os grupos etários analisados. Metodologia: Esse artigo refere-se a um estudo epidemiológico de caráter observacional, transversal, descritivo, com abordagem quantitativa e de prevalência, realizado através do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN). Resultados: Foram analisados 15.332 casos de meningite. Logo, observou-se uma prevalência no ano de 2018, com 4.234 casos. Além disso, notou-se que a Meningite esteve mais presente na faixa etária de 1 a 4 anos e em indivíduos do sexo masculino. Ademais, foi observado que a taxa de altas foi de 96,39% enquanto as taxas de óbito foram em apenas 2,9% dos casos estudados. Discussão: Observou-se que a meningite foi frequente em indivíduos na faixa etária de 1 a 4 anos, devido a baixa imunidade dessa população. No entanto, notou-se que a maior parte dos agentes etiológicos da meningite pode ser evitada por meio da vacinação. Além disso, analisou-se que os indivíduos do sexo masculino representaram a maior porcentagem de mortalidade, sendo 56,4%. Em contrapartida, houve uma alta taxa de liberação hospitalar, representada por 96, 39% dos casos no período avaliado. Conclusão: A meningite é uma enfermidade que persiste na população de crianças e adolescentes no Estado de São Paulo, ocasionando uma diminuição na qualidade de vida, morbidade e a morte, em 2,9% dos casos no período apresentado. Portanto, é fundamental que medidas profiláticas sejam incentivadas por parte das esferas governamentais em saúde e praticadas pela comunidade. Além disso, é necessário que se mantenha a notificação compulsória dessa doença por meio de atualizações epidemiológicas feitas de forma eficiente.
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