The common domestic equine species present various hematological differences within reference values as a result of age, breed, sex, physical activity, among others. Therefore, it is important that reference intervals should be established for these particularities. This work aimed to evaluate sequential changes in hematological parameters of healthy Thoroughbred foals from birth to six months of life. Blood samples were collected immediately after birth (before the intake of colostrum), at 24 h, 7 days, 1, 2, 3, 4, 5 and 6 months of age in order to measure packed cell volume (PCV), total plasma protein (TPP), fibrinogen and white blood cells (WBC). Descriptive statistics, analysis of one-way AOV and comparison between means by LSD test were accomplished. Hematological values were assessed in 1426 samples. The curve variations in PCV, total plasma protein, fibrinogen and WBC values observed in healthy Thoroughbred foals from birth to 6 months were similar to those described for other breeds. However, we verified higher TPP values than mean reference values at all ages. The ranges of fibrinogen and WBC showed small intervals and maximum values below the hematologic reference values for all ages. These changes in hematologic values provide useful information for clinical evaluation of Thoroughbred foals.
O objetivo deste estudo é comparar e descrever medidas morfométricas e perfil energético de éguas da raça Crioula no terço final da gestação. Foram utilizadas vinte éguas gestantes, divididas em 2 grupos conforme o escore corporal (BCS); o GrN (n=10), grupo de éguas com BCS 5 ou moderado, e GrO (n=10), grupo de éguas obesas ou BCS 9, analisadas conforme o mês de gestação (8º, 9º, 10º e 11º). Foram realizadas coletas de sangue e avaliações morfométricas mensais do peso corporal (PC), perímetro torácico (PT), perímetro abdominal (PA), altura da crista do pescoço (AC), espessura de gordura subcutânea na base da cauda (EGBC) e espessura de gordura retroperitoneal (EGRP). Para avaliar o perfil energético, foram mensurados os níveis séricos de triglicerídeos (TAG), ácidos graxos não esterificados (NEFA), Leptina (LEP) e Adiponectina. Os resultados das mensurações analisadas demonstraram no GrN incremento (P<0,05) nas variáveis PC, PT, PA e NEFA do 8º para o 9º mês de gestação. Porém, na variável EGBC, o aumento (P<0,01) foi observado entre o 8º e o 11º mês avaliado. No GrO, o PA demonstrou incremento (P<0,01) entre o 8º e o 11º mês de gestação, e a LEP apresentou aumento (P<0,05) entre o 10º e o 11º mês. Quando os dois grupos foram comparados, as variáveis PC, PT, EGBC e EGRP apresentaram diferença (P<0,05) em todos os meses avaliados. Na análise de correlação, o BCS associou-se com o PC (r=0,691; P<0,0001), PT (r=0,705; P<0,0001), EGBC (r=0,701; P<0,0001), EGRP (r=0,627; P<0,0001), níveis séricos de LEP (r=0,426; P<0,0001) e Adiponectina (r=0,217; P<0,05). Dessa forma, pode-se afirmar que a gordura corporal aumentou progressivamente nas éguas do GrN, diferentemente do observado no GrO. Através dos métodos utilizados neste trabalho, torna-se possível a avaliação prática da morfometria das éguas da raça Crioula no terço final da gestação, possibilitando de forma objetiva a identificação de indivíduos obesos.
RESUMO Este trabalho investigou a influência da adiposidade em éguas Crioulas gestantes sobre o peso e o acúmulo de gordura de seus potros do nascimento aos quatro meses de vida. Foram avaliadas 28 éguas Crioulas no terço final de gestação, divididas em dois grupos (normais e obesas) quanto ao peso, à circunferência de pescoço, à altura da crista do pescoço e à gordura subcutânea na base da cauda, bem como quanto à relação dessas medidas com as de seus potros, do parto aos 120 dias de idade. Os filhos de éguas obesas apresentaram maior deposição de gordura na base da cauda, no segundo mês (P<0,05), e na crista do pescoço (P=0,0022), no quarto mês de idade. Houve correlação positiva da altura da crista do pescoço da égua com o peso dos potros ao nascer (P=0,01; r= 0,54) e do peso corporal das éguas com gordura na base da cauda dos potros ao nascimento (P=0,03; r=0,49), além de forte associação entre gordura na base da cauda das éguas obesas com essa medida nos seus potros aos quatro meses (P=0,01; r=0,71). Essa diferença entre os grupos de potros quanto à adiposidade sugere que filhos de éguas obesas são mais propensos a acumular mais gordura já nos primeiros meses de vida.
RESUMOObjetivou-se descrever a maturidade neonatal através da resposta clínica, comportamental e hematológica de potros nascidos de éguas com placentite. Participaram do estudo seis potros nascidos de éguas submetidas à indução experimental de placentite ascendente através da infusão intracervical de Streptococcus equi subespécie zooepidemicus e tratadas com Sulfa-trimetoprim e Flunixin meglumine. A formação dos grupos neonatais foi realizada de acordo com o grau de viabilidade e sobrevivência até 60 horas: Grupo Não Sobreviventes (n=2); Grupo Debilitados (n=2); Grupo Saudáveis (n=2). Foi considerado o tempo de gestação, período de intervalo inoculação-parto, avaliação comportamental, clínica e hematológica. O Grupo dos potros Saudáveis apresentou maior tempo de gestação (320±2 dias) e maior intervalo inoculação-parto (20,5±2,5 dias). Os Grupos Não Sobreviventes e Debilitados apresentaram atraso para decúbito esternal e reflexo de sucção. Foi observada bradicardia e hipotermia com 48h de vida no Grupo Não Sobreviventes. Os potros do Grupo Não Sobreviventes e Saudáveis apresentaram leucopenia no nascimento com discretas variações até as 48h. Os potros nascidos de éguas com placentite ascendente e tratadas demonstraram evolução clínica e respostas neonatais distintas. Conclui-se que, quanto maior o tempo de manutenção da gestação após a injúria placentária, melhor será a maturação fetal, o que refletirá em viabilidade e melhor capacidade de resposta neonatal. Palavras-chave: equinos, gestação, neonatos, imaturidade, hematologia ABSTRACT The aim of this study was to describe the neonatal maturity through clinical, behavioral and hematologic response of foals born from mares with placentitis. Were used six foals born from mares subjected to experimentally induced ascending placentitis through intracervical infusion of
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