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Com base nas características gramaticais das palavras derivadas e no modo como são processadas mentalmente, argumenta-se a favor do ensino explícito dos processos de formação de palavras por promover o enriquecimento do léxico do aprendente de Português Língua Estrangeira ou Língua Segunda e favorecer o reconhecimento, interpretação e produção de palavras, sejam elas totalmente novas ou não, o que é muito importante se se tiver em conta que muitas palavras morfologicamente complexas não aparecem nos dicionários. Vários estudos têm mostrado que a melhoria do conhecimento morfolexical por parte do aprendente estrangeiro diminui o recurso constante ao dicionário e acelera os processos de leitura e de produção linguística (oral e escrita). Na segunda parte do artigo, apresenta-se o tipo de conteúdos e de atividades didáticas que podem ser desenvolvidas nas aulas de PLE ou PL2 com vista ao desenvolvimento da componente derivacional dos aprendentes.
É frequente os falantes hesitarem no momento de formarem o plural de nomes em -ão, uma vez que não existe uma relação biunívoca entre as formas de singular e de plural. Como se sabe, ao singular -ão correspondem três formas de plural (-ãos, -ães, -ões) e há alguns casos em que o mesmo lexema tem duas ou três formas de plural institucionalizadas. Tais palavras representam, portanto, um problema para o falante quando este necessita de produzir a forma de plural dos lexemas em causa, particularmente se esse lexema for novo ou desconhecido para ele. Neste artigo, para além de se analisar a informação de que o falante dispõe no momento da produção das formas de plural dos nomes em -ão, apresentam-se os resultados de um estudo empírico, que revelam as tendências de uso entre os falantes do Português Europeu quando estão em causa unidades lexicais com variantes opcionais de plural. Os resultados do estudo mostram que a variação não afeta do mesmo modo todos os lexemas e indiciam que a flexão destes itens tende a estabilizar-se em função da pressão paradigmática exercida pelo padrão flexional [x-ão] ≈ [x-ões] sobre os demais. Tendo subjacentes alguns dos princípios postulados pela Morfologia
Os verbos terminados em -entar, como amolentar, apodrentar, avelhentar, endurentar, enfraquentar, adormentar, acrescentar ou afugentar, têm suscitado, ao longo dos anos, análises diversas no que diz respeito à sua morfologia e/ou ao seu modo de construção. Este subconjunto de verbos derivados é especialmente interessante pois não apenas nos fornece pistas sobre o processo de geração e de desaparecimento dos afixos, como também permite analisar como se desenrola o fenómeno de competição afixal (cf. amolentar vs. amolecer; apodrentar vs. apodrecer).Neste artigo, para além de apresentarmos as questões fundamentais que a descrição destes verbos suscita em termos lexicogenéticos, analisaremos o percurso diacrónico do constituinte derivacional -entar desde os primórdios da nossa língua, avaliando os efeitos do fenómeno de competição mantido com outros processos verbalizadores, especialmente com aqueles que envolvem o elemento sufixal -ecer.
Resumo: A formação de palavras é uma área da aquisição do português como língua não materna (PLNM) que tem merecido pouca atenção por parte dos investigadores, tanto no plano teórico como empírico. Neste artigo, faz-se o estado da arte da investigação sobre a competência derivacional evidenciada por aprendentes de PLNM. Com base na análise dos estudos coligidos, apresentam-se as linhas de investigação que têm sido seguidas, bem como os tipos de corpora, informantes e metodologias de análise usados nos estudos de natureza empírica já realizados. Por fim, identificam-se áreas fracas e apresentam-se algumas linhas orientadoras para o desenvolvimento de investigações futuras. Palavras-chave: formação de palavras; morfologia; léxico; PLNM.
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